Mudar de curso é perda de tempo?

Confira a opinião de um aluno que passou pelo mesmo dilema

Mudar de curso é perda de tempo?

Confira a opinião de um aluno que passou pelo mesmo dilema

Quando estamos no colégio nos queixamos de estudar algumas matérias. Uns não gostam de exatas, outros não se dão bem com humanas. Quando chegamos na fase universitária, podemos, enfim, escolher o que vamos cursar – mas isso nem sempre é tão fácil.

Passar 4 anos estudando sobre alguns assuntos específicos é muito melhor quando realmente gostamos do curso escolhido. Para isso, é necessário se identificar com a área, matérias e temas abordados na rotina das aulas.

Com o tempo, algumas pessoas percebem que fizeram a escolha errada e aquela graduação que parecia ser tão legal, já não era interessante. Eis que surge a dúvida: Será que mudar de curso nessa altura do campeonato é perda de tempo?

Isso aconteceu com Caetano Luisi. Aos 17 anos, ele teve que escolher qual profissão seguiria. Foi então que prestou os vestibulares para Publicidade e Propaganda. Depois de um ano inteiro de estudos, ele viu que não era bem aquilo que ele realmente queria e decidiu mudar para Direito.

Respondendo à pergunta anterior, ele afirma que não.  “Apesar de parecer um desperdício de tempo e investimento, não é. Qualquer decisão na sua vida que acredite ser um erro, na realidade é experiência que mostra amadurecimento”, comenta.

De acordo com o futuro advogado, entrar em PP foi necessário para ter certeza que aquela profissão não era para ele. Hoje, com 22 anos, ele encontra-se na metade de seu curso e utiliza alguns conhecimentos de marketing para otimizar seus trabalhos.

O que acontece é que conhecimento é válido, seja qual for a sua profissão. Obviamente que damos preferência para aprender coisas que estão presentes na nossa rotina de trabalho, mas tudo que é estudado serve para enriquecer uma pessoa de informação e cultura.

Uma coisa que muita gente se esquece é que a maioria dos cursos do Brasil possui matérias bases, que podem ser substituídas ao entrar na nova graduação. Não faria sentido, por exemplo, uma pessoa estudar duas vezes a disciplina Ética.

Vale lembrar que isso varia de pessoa para pessoa. Somente você conseguirá responder essa pergunta, pois existem fatores muito pessoais como situação financeira, fase de vida e etc.

Caetano recomenda e encoraja os alunos que estão passando por isso. “Não me arrependo de nada. Vale a pena”, finaliza. 

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