Redação: tudo sobre as cartas argumentativas

Descubra quais elementos trazer em suas cartas argumentativas

Redação: tudo sobre as cartas argumentativas

Descubra quais elementos trazer em suas cartas argumentativas

Chegamos ao último texto da nossa série “Tipos de redação que podem cair no o vestibular”. Já descobrimos como fazer uma boa dissertação, quais são os elementos da narração, os tipos de descrição e hoje vamos descobrir como as cartas podem aparecer no vestibular.

Pouco se ouve falar sobre esse gênero, mas a carta argumentativa é muito parecida com as dissertações – ela também servirá para avaliar o senso crítico do candidato e a sua capacidade de construir/organizar seus argumentos.

Se prepare para qualquer tipo de texto para o vestibular: cartas argumentativas

A principal diferença entre os gêneros textuais é que a carta é escrita para uma pessoa específica, mais conhecida como interlocutor ou destinatário – enquanto a dissertação é destinada a um público genérico.

De acordo com a professora Karina, o estudante pode utilizar essa informação a seu favor, moldando a sua linguagem e montando uma estratégia de argumentação mais assertiva. Por exemplo, vamos imaginar que candidato é orientado a escrever uma carta contra a pena de morte no Brasil.

Se o interlocutor dele for o Papa, ele poderia fazer um apelo para o Papa Francisco promover um debate sobre o tema, já que ele é tão respeitado no mundo inteiro. No caso do interlocutor ser um político, por exemplo, a carta poderia abordar a proposta de uma nova política ainda mais eficiente para o sistema carcerário. Agora, se o interlocutor fosse o Chico Buarque, o candidato poderia pedir para que ele fizesse uma música sobre o tema, com o intuito de conscientizar a sociedade sobre os alguns riscos ligados à pena de morte.

Um ponto muito importante que o aluno deve se preocupar é com o uso adequado dos pronomes de tratamento – é preciso expressar respeito quando se escreve para pessoas de cargos políticos, reitores de faculdade, funcionários públicos, juízes e outros.

Vale lembrar que a linguagem não precisa ser rebuscada, com o uso de termos difíceis. O aluno tem que demonstrar apenas um distanciamento respeitoso, com o seu próprio vocabulário. Gírias não devem ser usadas, pois os corretores avaliarão o texto de acordo com a norma culta padrão.

Por fim, utilize sua criatividade como diferencial em sua redação. Escreva na mesma estrutura de uma dissertação – introdução, desenvolvimento e conclusão –, mas traga elementos inusitados. A carta sempre exige um pouco mais de imaginação.

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