O que é o amor para a Filosofia?

Veja o que a Filosofia diz sobre o amor. Neste post, o professor de Filosofia do Stoodi, Edu Baez, explica os diferentes tipos de amor e como a sociedade vive esse sentimento tão popular e presente na sociedade moderna.

O que é o amor para a Filosofia?

Prof. Eduardo revela as definições de amor dentro do contexto filosófico

Ah, o amor! Está aí um sentimento frequente em nossas vidas. Amamos nossos familiares, nossos amigos, nossos cachorros, nossos ídolos e, muitas vezes, amamos outra pessoa que se torna nossa parceira. Pelo menos um amor desses você já deve ter sentido, né?

Mesmo amando diversas vezes e de várias formas, é difícil definir em poucas palavras o que é esse sentimento. Vejamos como o dicionário define o amor:
1. Sentimento que leva uma pessoa a desejar o que se lhe afigura belo, digno ou grandioso.

2. Grande afeição que une uma pessoa a outra, ou a uma coisa, e que, quando de natureza seletiva e eletiva, é frequentemente acompanhada pela amizade e por afetos positivos, como a solicitude, a ternura, o zelo etc.; afeto, devoção.

3. Sentimento ardoroso ou passional de uma pessoa por outra, que se manifesta em forma de atração física e não implica, necessariamente, o empenho pessoal recíproco; atração que tem por base o desejo sexual.

Mas o que será o amor para a Filosofia?

Quando pensamos no amor sob a ótica da Filosofia, podemos encontrar, dentro da civilização ocidental – que é resultado da cultura greco-romana e também da cultura cristã –, três definições independentes de amor.

A primeira é o amor Eros. Ele é definido por Platão como um amor ligado à ideia do desejo. Amar alguém, portanto, significa desejar fortemente aquela pessoa.

O professor de Filosofia do Stoodi, Eduardo, explica que “A partir do momento que eu concretizo o desejo, ele deixa de existir e, desta forma, o amor também deixa de existir”. Ou seja, o amor Eros é o desejo por algo ou alguém que desaparece quando é satisfeito.
A segunda definição é o amor Filos. Esse é defendido por Aristóteles como um amor vinculado à ideia de alegria. Amar alguém é sentir-se alegre com a pessoa que você divide a vida e os sentimentos. Significa que o amor só existe quando faz o casal feliz.

Temos também, como terceira definição, o amor Ágape. Dentro do pensamento cristão, o amor é idealizado pela renúncia. Amar alguém é ter uma atitude de amor com o outro sem esperar nada em troca. “Você simplesmente renuncia em favor do outro, sem esperar o retorno disso”, explica o professor.

Isso nos mostra como o amor pode ser um sentimento tão complexo – já que, dependendo da sua interpretação de mundo e da vida, você pode amar uma pessoa de diversos modos. Acontece que vemos diariamente nos filmes e na TV uma idealização do amor que nem sempre bate com a realizada.

A versão hollywoodiana é muito mais vinculada ao conceito do amor como um sentimento bilateral e recíproco. Tem mais a ver com paixão ou química, por exemplo. Nos filmes, eles criam uma atmosfera em que as pessoas começam a construir a ideia de que um dia vão talvez encontrar o amor perfeito verdadeiro.

“Quando você olha para a filosofia, eu lamento informar que isso não acontece”, confessa o professor.

O amor e o sentimento de união

– Ok, tudo bem. Mas por que acreditamos completar a pessoa amada, formando apenas “um todo” quando ficamos juntos?

O prof. Eduardo explica que esse mito é recorrente em várias culturas. “Você tem, dentro da tradição judaico-cristã, a figura de Adão e Eva no paraíso. Adão era um só. Ele foi criado como ser único por Deus”, introduz.

Enquanto ser único, ele não tem a percepção de que ele precisa de outro. “Se você ler as escrituras, você vai ver que em determinado momento é Deus quem olha para Adão, vê que ele está sozinho e diz que não é bom que ele fique só”, comenta o professor.

Por iniciativa de Deus, ele cria outro ser a partir de Adão para estar junto dele.

Tanto na mitologia grega, como no pensamento cristão, você vai encontrar essa percepção: existe um ser único, esse ser não tem a percepção que ele está só (quem tem a percepção é o transcendente) e o transcendente é quem providencia a sua companhia.

Resumindo: é mais ou menos por isso que quando o homem e a mulher se unem, eles acreditam que se tornam um só.

O amor tem algo a ver com o apego?

Para a filosofia, o apego é o Filos (um tipo de amor).

O Filos é o amor que é associado, por exemplo, à amizade. O amor entre irmãos, ao companheirismo que se desenvolve num casal. Porque, dentro do conceito filosófico, você pode perfeitamente amar uma pessoa sem estar apaixonado por ela.

A paixão independe do amor e vice-versa.

O que a filosofia diz sobre amar mais de uma pessoa?

“Quando a gente pensa no conceito do amor de forma poligâmica, temos que pensar de qual amor a gente está falando. Filosoficamente, por exemplo, o amor Ágape não tem espaço para a poligamia”, comenta.

Não tem porque no amor ágape, quando você renuncia em favor do outro, você está renunciando em favor do outro a sua possibilidade de ter outras experiências com outras pessoas.

Porém, quando você pensa no amor Eros, pode ter um espaço, porque se trata do desejo. Por fim, no amor Filos pode até haver uma brecha, mas você pode se sentir alegre com o que tem e se basear na monogamia. Lembrando que são apenas possibilidades e não se trata de regras.

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