3 perguntinhas mágicas sobre a Camada de Ozônio

Problema ambiental pode cair no ENEM e em outros vestibulares

3 perguntinhas mágicas sobre a Camada de Ozônio

Problema ambiental pode cair no ENEM e em outros vestibulares

 

Hoje, 16 de setembro, é o dia Internacional da Preservação da Camada de Ozônio. Essa data foi criada para chamar a atenção da população do planeta e conscientizar sobre a importância da Camada de Ozônio.

– Ah, legal. Mas o que é mesmo a Camada de Ozônio?

A Camada de Ozônio é a aglomeração do gás (ozônio) na atmosfera.

O ozônio (O3) é um gás azulado que fica concentrado na estratosfera, entre 10 e 35 quilômetros de altitude, com uma espessura de mais ou menos 10 quilômetros.

Ele é fundamental à vida, pois a sua concentração filtra grande parte da radiação UV que a Terra recebe.  “É por isso que a vida tem se mantido até hoje”, comenta o prof. Érico.


Foto: Reprodução/Divulgação
De acordo com os professores Érico e Igor, esse assunto tem grandes chances de ser abordado no ENEM e nos outros vestibulares por envolver problemas ambientais, como a poluição ambiental. Veja como essa camada é formada e quais são as ameaças ligadas a esse assunto.

– Como é formada a Camada de Ozônio?

O ozônio é formado a partir da radiação UV. Ele fica agrupada na atmosfera.

As moléculas de oxigênio (O2) estão numa boa na atmosfera. Depois de determinado momento, essas moléculas de O2 recebem a radiação e acabam se quebrando. Essas moléculas que quebraram ficam instáveis e começam a rodear a molécula de oxigênio (O2).

Aí é que está o problema: as moléculas instáveis não gostam de ficar sozinhas. O que elas fazem? Elas se unem a molécula de O2, formando o ozônio (O3).

Os professores lembram que no meio do processo podem acontecer outras coisas, como a formação de uma nova molécula de oxigênio, por exemplo. Mas basicamente é assim que funciona.

– Ah, entendi. E qual é o problema da Camada de Ozônio?

No final do século XX, percebeu-se que em várias áreas do planeta estavam se formando “buracos” na Camada de Ozônio. A Antártida, por exemplo, estava com concentração muito baixa desse gás.

“Isso tem algumas explicações”, conta o prof. Érico. De acordo com ele, a principal explicação é que a concentração de CFCs – compostos de cloro, flúor e carbono – usados em produtor em spray, por exemplo, podem contribuir para isso.

Quando os gases usados nos desodorantes, por exemplo, escapam para atmosfera, eles podem continuar na Camada de Ozônio, descaracterizando as moléculas de O3 – já que eles são estáveis e por fazerem ligações catalíticas.

Essas moléculas podem durar até 150 anos. Então, isso se torna um problema e acaba contribuindo para a redução de concentração de ozônio em algumas partes do planeta.

Vale lembrar que os cientistas não descartam alguns fatores de ordem natural que contribuem para isso, como os ciclos de aquecimento e resfriamento do planeta, ou como o lançamento de alguns gases por conta da atividade interna da Terra, como os vulcões, por exemplo.

Com esses buracos, nós recebemos mais radiação ultravioleta e podemos contrair doenças como o câncer de pele. A temperatura da Terra pode mudar, entre outras coisas consequências.

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