Jovem do interior de São Paulo é aprovado em Química na USP, Unesp e na UFTM

Lucas Rodrigues mora em Valentim Gentil, cidade pequena que conta com um pouco mais de 10 mil habitantes

Jovem do interior de São Paulo é aprovado em Química na USP, Unesp e na UFTM

Lucas Rodrigues mora em Valentim Gentil, cidade pequena que conta com um pouco mais de 10 mil habitantes

 

Lucas Rodrigues mora no interior de São Paulo, numa cidade bem pequenininha que tem cerca de 10 mil habitantes. Lá, não é o local onde se encontra a maior infraestrutura de todas, com referência em cursinhos – mas quem disse que isso foi problema para o estudante?

Ele tem apenas 18 anos e saiu do colégio direto para a faculdade. Detalhe: seu desempenho no vestibular foi tão bom que ele pôde escolher onde prefere estudar. Foi aprovado em Engenharia Química na UFTM e passou no curso de Química na USP e Unesp.

“Meu sonho sempre foi fazer Engenharia Química e eu sempre estudei em escola pública, então eu decidi assinar o Stoodi. Por causa das aulas do prof. Igor, eu comecei a gostar mais de Química do que de Matemática e, entre as aprovações, eu escolhi fazer Química na USP”, conta o estudante.

Para conhecer como foi a trajetória de Lucas Rodrigues e saber um pouco mais de sua história, confira nosso bate-papo:

Stoodi: Você imaginou que iria tão bem nos vestibulares? 

Lucas Rodrigues: Eu não estava esperando passar em tudo, eu achei que passaria em algum.  Na hora que sairam os resultados e eu vi todas as aprovações, fiquei muito surpreso.

Stoodi: Qual prova você achou mais difícil? 

Lucas Rodrigues: A mais difícil foi a Fuvest, porque o nível que eles pedem é muito mais complexo. Já o ENEM foi a mais cansativa, porque tem muitas questões e o candidato não consegue fazer tudo naquele tempo.

Stoodi: Como era a sua rotina de estudos? 

Lucas Rodrigues: A minha rotina era puxada. Como eu fazia escola técnica, eu passava o dia inteiro lá, das 7h às 15h40. Depois disso, eu ia para minha casa, comia algo e já continua estudando pelo Stoodi até umas 20h ou 22h.
Stoodi: Com uma carga horária tão alta de estudos, você provavelmente não conseguiu participar de todos os momentos com seus amigos. Como foi essa mudança? 

Lucas Rodrigues: Às vezes, os amigos não conseguem entender – e nem mesmo sua própria família. No meu caso, eles foram muito compreensivos e isso me ajudou muito.

Claro que a princípio eles ficaram bem assustados – falaram “Nossa, Lucas você vai enlouquecer” -, mas como a gente estava naquele clima de terceiro ano, eles logo se animaram e acabaram seguindo o mesmo caminho.

Stoodi: Você teve alguma dificuldade durante todo o seu estudo?

Lucas Rodrigues: Eu sempre tentei adiantar bastante as coisas, mas no final do ano ficou um pouco mais difícil porque o colégio técnico exigia TCC. Mas tudo bem, nada que não fosse resolvido com uma horinha por dia.

Como eu estudei todo o conteúdo no começo do ano, ficou um pouco mais tranquilo para o final – eu focava em revisão e exercícios.

Stoodi: Qual o segredo para manter o foco? 

Lucas Rodrigues: Eu acho que é ter sempre o pensamento que você será aprovado e que vai valer a pena. Não pode esquecer das nossas horas de lazer, também – é preciso de ficar com os amigos.

Stoodi: Quais dicas você dá para quem vai estudar em 2017?

Lucas Rodrigues: Primeira dica é conferir o edital e ver o que vai cair no vestibular, porque isso parece muito bobo, mas como você vai estudar tanta coisa, pode acontecer de você acabar estudando algo que o vestibular nem pede. Então, não precisa.

Antes, eu tentava aprender tudo, aí eu vi que tinham alguns tópicos para focar. Eu podia ter revisado mais o que eu precisava e ter ganhado tempo, entende?

A outra dica é você reservar uma hora para desligar um pouco – isso também é muito importante. Querendo ou não, quando você está cansado, você não rende. Temos que saber das nossas responsabilidades, mas é melhor não se cobrar tanto porque isso aumenta a ansiedade.

Stoodi: Para finalizar, qual recado você manda para os vestibulandos?

Lucas Rodrigues: Meu recado é “não desista e continue focado”, porque há sempre uma nova oportunidade. A gente não pode pensar que esse ano vai ser o último da nossa vida

O ano nunca é em vão e não existe conhecimento perdido. Às vezes, pode ser até melhor.
Eu vejo muito pessoas que entram em Engenharia e têm dificuldade em matérias do Ensino Médio. Então, esse ano acaba ajudando a ter mais base.

Eu espero que as pessoas possam lutar por seus sonhos e persistir nesse caminho. Eu posso dizer que não foi fácil, mas valeu a pena.

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