Principais filósofos: os mais importantes e que mais caem no Enem!

Na prova do Enem podem cair muitos filósofos e sociólogos diferentes. Separamos os 15 mais importantes e que marcaram presença nas questões do Enem. Confira!

Principais filósofos: os mais importantes e que mais caem no Enem!

Principais filósofos: os mais importantes e que mais caem no Enem!

A prova de Ciências Humanas e Suas Tecnologias, no Enem, é uma das mais desafiadoras. Além de ter textos bem longos e exigir raciocínios refinados do candidato, ela aborda conceitos de muitas matérias, como História, Geografia, Arte e, claro, Sociologia e Filosofia.

Por isso, todo mundo quer saber o que costuma cair nessa prova. Você também está curioso para descobrir quais são os pensadores que já apareceram no Enem? Então, chega de mistério! Separamos os filósofos que mais caem no exame para ajudá-lo a orientar os seus estudos de maneira realmente eficiente.Para chegar a esses nomes, fizemos um levantamento nas questões de Filosofia e Sociologia dos últimos anos. Tente resolver as perguntas para cada um dos filósofos e sociólogos e aprenda bastante nos próximos minutos. Vamos lá? Boa leitura!

Quais são os pensadores que já caíram no Enem? 

A seguir, confira alguns dos principais nomes de filósofos, sociólogos e pensadores no geral que mais aparecem nas edições do Enem!

1. René Descartes (1596 — 1650)

retrato de Rene Descartes

Foto: Reprodução/ Divulgação

Descartes foi um filósofo e matemático francês nascido em 31 de março de 1596 e que faleceu em 11 de fevereiro de 1650.

Conhecido como o pai da Filosofia Moderna, uma de suas obras mais famosas foi “Discurso sobre o Método”. René Descartes era conhecido por seu ceticismo, tanto que foi o autor da frase “penso, logo existo”.

Nas edições do Enem, o filósofo apareceu várias vezes — em 2016, outra vez em 2014, em 2013 e em 2012. Por isso, fique muito atento e revise as principais teorias do autor.

Veja, a seguir, um exemplo de questão sobre Descartes no Enem!

(ENEM 2016) Nunca nos tornaremos matemáticos, por exemplo, embora nossa memória possua todas as demonstrações feitas por outros, se nosso espírito não for capaz de resolver toda espécie de problemas; não nos tornaríamos filósofos, por ter lido todos os raciocínios de Platão e Aristóteles, sem poder formular um juízo sólido sobre o que nos é proposto. Assim, de fato, pareceríamos ter aprendido, não ciências, mas histórias.

Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor considera o conhecimento, de modo crítico, como resultado da:

a) investigação de natureza empírica;
b) retomada da tradição intelectual;
c) imposição de valores ortodoxos;
d) autonomia do sujeito pensante;
e) liberdade do agente moral.

Para descobrir qual é a alternativa certa, veja a resposta e comentário aqui.

2. Aristóteles (384 a.C. — 322 a.C.)

Aristóteles

Foto: Reprodução/ Divulgação

Outro pensador que costuma cair com bastante frequência no Enem é o filósofo Aristóteles — ele apareceu 3 vezes seguidas entre os anos de 2012, 2013 e 2014, sem contar as aparições em outras edições da prova. 

Ele nasceu na Macedônia em 384 a.C., foi discípulo de Platão, tornou-se tutor de Alexandre Magno e faleceu em 322 a.C.

Um dos pensamentos mais importantes do filósofo foi o conceito de Metafísica. Para Aristóteles, existem dois mundos: o mundo sensível e o mundo metafísico (onde você encontrará a origem de todas as coisas).

(ENEM 2013) A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e esses atributos não devem estar separados como na inscrição existente em Delfos “das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que amamos”. Todos estes atributos estão presentes nas mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a identificamos como felicidade.

Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristóteles a identifica como:

a) busca por bens materiais e títulos de nobreza;
b) plenitude espiritual e ascese pessoal;
c) finalidade das ações e condutas humanas;
d) conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas;
e) expressão do sucesso individual e reconhecimento público.

E aí, já sabe qual é a resposta certa? Confira a resposta e comentário aqui.

3. Friedrich Nietzsche (1844 — 1900)

Friedrich Nietzsche

Foto: Reprodução/ Divulgação

Nietzsche foi um pensador que vem aparecendo frequentemente no Enem. Nos últimos anos, ele caiu tanto em 2016 quanto em 2015. Dobradinha! Então, é preciso ficar de olho, né?

O filósofo alemão nasceu em 15 de outubro de 1844 e viveu até 25 de agosto de 1900, e é considerado como um dos principais nomes da Filosofia, influenciando pensadores de várias gerações.

Friedrich Nietzsche fez grandes críticas ao pensamento clássico de Platão e Sócrates, principalmente em relação ao mundo das ideias. O intelectual alemão defendeu que a verdade, como conceito, não existe.

(ENEM 2015)  A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas, em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: tudo é um.

O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos?

a) o impulso para transformar, mediante justificativas, os elementos sensíveis em verdades racionais.
b) o desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos seres e das coisas;
c) a necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes;
d) a ambição de expor, de maneira metódica, as diferenças entre as coisas;
e) a tentativa de justificar, a partir de elementos empíricos, o que existe no real.

Confira qual é a resposta correta e tire as suas dúvidas!

4. Nicolau Maquiavel (1469 – 1527)

Nicolau Maquiavel

Foto: Reprodução/ Divulgação

Maquiavel foi um filósofo, historiador e político italiano durante o período conhecido como Renascimento. Ele nasceu em Florença em 3 de maio de 1469 e morreu em 21 de junho de 1527.

Sua obra mais famosa chama-se “O Príncipe” e foi escrita em 1513 (porém, sua publicação só aconteceu depois de sua morte, em 1532). Maquiavel defendia que é melhor um governante ser temido do que amado por seu povo. No livro, o autor mostra como um príncipe deveria agir diante de seus subordinados.

No Enem, Maquiavel caiu várias vezes durante as edições que estamos analisando —– bons exemplos são uma questão em 2013 e outra em 2012, que veremos a seguir!

(ENEM 2012) Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas nos permite o controle sobre a outra metade.

Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao:

a) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo;
b) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos;
c) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana;
d) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem;
e) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.

Para conferir qual é a resposta certa, veja a resposta aqui.

5. Immanuel Kant (1724 – 1804)

Immanuel Kant

Foto: Reprodução/ Divulgação

Assim como Maquiavel, Kant também marcou presença nos anos mencionados anteriormente 1 em 2012 e 2013. O filósofo alemão nasceu em 23 de abril de 1724 e faleceu em 12 de fevereiro de 1804.

Kant era muito interessado em estudar temas como a epistemologia, moral e limites da razão. Uma de suas principais obras foi “Crítica a Razão Pura”, de 1781. Para ele, nós trazemos conceitos que não são originados apenas pelas nossas experiências.

(ENEM 2013) Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém, todas as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento, malogravam-se com esse pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da metafísica, admitindo que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento.

O trecho em questão é uma referência ao que ficou conhecido como revolução copernicana na filosofia. Nele, confrontam-se duas posições filosóficas que:

a) assumem pontos de vista opostos acerca da natureza do conhecimento;
b) defendem que o conhecimento é impossível, restando-nos somente o ceticismo;
c) revelam a relação de interdependência os dados da experiência e a reflexão filosófica;
d) apostam, no que diz respeito às tarefas da filosofia, na primazia das ideias em relação aos objetos;
e) refutam-se mutuamente quanto à natureza do nosso conhecimento e são ambas recusadas por Kant.

Para descobrir qual é a alternativa certa, veja a resposta aqui.

6. Jurgen Habermas (1929)

Jurgen Habermas

Foto: Reprodução/ Divulgação

Filósofo e sociólogo alemão, Habermas foi membro da famosa Escola de Frankfurt e exerceu o cargo de assistente de outro filósofo muito importante, chamado Adorno. Habermas nasceu no dia 18 de junho de 1929 e completou 92 anos.

Uma de suas obras mais famosas foi “Teoria da Ação Comunicativa”. No Enem, o autor foi citado algumas vezes, como, por exemplo, uma questão em 2012, em 2014 e outra mais recentemente, em 2017.

(ENEM 2014) Uma norma só deve pretender validez quando todos os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de um discurso prático, a um acordo quanto à validade dessa norma.

Segundo Habermas, a validez de uma norma deve ser estabelecida pelo(a):

a) liberdade humana, que consagra a vontade;
b) razão comunicativa, que requer um consenso;
c) conhecimento filosófico, que expressa a verdade;
d) técnica científica, que aumenta o poder do homem;
e) poder político, que se concentra no sistema partidário.

Veja aqui a resposta correta.

7. Montesquieu (1689 – 1755)

Montesquieu

Foto: Reprodução/ Divulgação

Charles de Montesquieu foi um escritor e filósofo francês muito importante. Ele nasceu em 18 de janeiro de 1689 e viveu até 10 de fevereiro de 1755. Montesquieu se posicionava contra o absolutismo, fazia críticas em relação ao poder político do Clero e um dos principais Iluministas.

Nos últimos anos, Montesquieu apareceu duas vezes no Enem, em 2012 e 2013. Mas pode ficar de olho que, certamente, ele voltará a ser cobrado nessa prova!

(ENEM 2012) É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer, mas a liberdade política não consiste nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o que é independência e o que é liberdade. A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder.

A característica de democracia ressaltada por Montesquieu diz respeito:

a) ao status de cidadania que o indivíduo adquire ao tomar as decisões por si mesmo;
b) ao condicionamento da liberdade dos cidadãos à conformidade às leis;
c) à possibilidade de o cidadão participar no poder e, nesse caso, livre da submissão às leis;
d) ao livre-arbítrio do cidadão em relação àquilo que é proibido, desde que ciente das consequências;
e) ao direito do cidadão exercer sua vontade de acordo com seus valores pessoais.

Para ver qual é a alternativa correta, assista a resposta.

8. David Hume (1711 – 1776)

David Hume

Foto: Reprodução/ Divulgação

David Hume foi um historiador, filósofo e sociólogo britânico. Nasceu em 07 de maio de 1711 e viveu até 25 de agosto de 1776.

Bastante famoso por seu ceticismo filosófico, ele acreditava que deveriam ser desconsideradas todas as hipóteses que não pudessem ser comprovadas por meio das experiências.

Nas últimas edições da prova do Enem, David Hume apareceu duas vezes, uma em 2012 e outra em 2015.

(ENEM 2015) Todo o poder criativo da mente se reduz a nada mais do que a faculdade de compor, transpor, aumentar ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos e a experiência. Quando pensamos em uma montanha de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias consistentes, ouro e montanha, que já conhecíamos. Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos capazes de conceber a virtude a partir de nossos próprios sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma de um cavalo, animal que nos é familiar. 

Hume estabelece um vínculo entre pensamento e impressão ao considerar que

a) os conteúdos das ideias no intelecto têm origem na sensação;
b) o espírito é capaz de classificar os dados da percepção sensível;
c) as ideias fracas resultam de experiências sensoriais determinadas pelo acaso;
d) os sentimentos ordenam como os pensamentos devem ser processados na memória;
e) as ideias têm como fonte específica o sentimento cujos dados são colhidos na empiria.   

Veja o comentário e resposta aqui.

9. Émile Durkheim (1858 – 1917)

Émile Durkheim

Foto: Reprodução/ Divulgação

Considerado um dos pais da Sociologia, Durkheim foi um cientista político e sociólogo francês muito importante. Nasceu em 15 de abril de 1858 e faleceu em 15 de novembro de 1917.

Considerado um dos pais da Sociologia, Durkheim foi um cientista político e sociólogo francês muito importante. Nasceu em 15 de abril de 1858 e faleceu em 15 de novembro de 1917.

Ele usou sua influência positivista e os seus conhecimentos em Direito e Economia para interpretar a sociedade e fundou a Escola Sociológica Francesa.

Em 2016, Durkheim caiu na prova do Enem. Veja como:

(ENEM 2016) A sociologia ainda não ultrapassou a era das construções e das sínteses filosóficas. Em vez de assumir a tarefa de lançar luz sobre uma parcela restrita do campo social, ela prefere buscar as brilhantes generalidades em que todas as questões são levantadas sem que nenhuma seja expressamente tratada. Não é com exames sumários e por meio de intuições rápidas que se pode chegar a descobrir as leis de uma realidade tão complexa. Sobretudo, generalizações às vezes tão amplas e tão apressadas não são suscetíveis de nenhum tipo de prova.

O texto expressa o esforço de Émile Durkheim em construir uma sociologia com base na

a) vinculação com a filosofia como saber unificado;
b) reunião de percepções intuitivas para demonstração;
c) formulação de hipóteses subjetivas sobre a vida social;
d) adesão aos padrões de investigação típicos das ciências naturais;
e) incorporação de um conhecimento alimentado pelo engajamento político.

Para conferir qual é a resposta certa, veja aqui!

10. Thomas Hobbes (1588-1679)

Thomas Hobbes

Foto: Reprodução/ Divulgação

Thomas Hobbes foi um filósofo e matemático britânico que nasceu em 5 de abril de 1588 e viveu até 4 de dezembro de 1679.

De acordo com ele, os homens possuem uma necessidade de se livrar do seu “estado natural” para se perceber como indivíduos sociais. Entre seus principais livros, podemos destacar, “Leviatã” de 1651, “Do Cidadão” de 1642 e “Elementos da Lei Natural de Política” de 1650.

Em 2015, o filósofo caiu em uma questão do Enem. Confira:

(ENEM 2015) A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que, embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a diferença entre um e outro homem não é suficientemente considerável para que um deles possa com base nela reclamar algum benefício a que outro não possa igualmente aspirar.

Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil, quando dois homens desejavam o mesmo objeto, eles

a) entravam em conflito;
b) recorriam aos clérigos;
c) consultavam os anciãos;
d) apelavam aos governantes;
e) exerciam a solidariedade.

Veja qual é a alternativa correta e aprenda mais sobre Hobbes!

11. Sérgio Buarque de Holanda (1902 — 1982)

Sérgio Buarque de Holanda

Foto: Reprodução/ Divulgação

Nem só de pensadores estrangeiros a prova de Ciências Humanas do Enem é feita. O sociólogo brasileiro Sérgio de Holanda (pai do cantor Chico Buarque) também apareceu no exame em 2015.

O pensador nasceu em 11 de julho de 1902 e faleceu em 24 de abril de 1982. Durante sua vida, desenvolveu a teoria do homem cordial — na qual resume algumas características da sociedade brasileira.

(ENEM 2015) Em sociedade de origens tão nitidamente personalistas como a nossa, é compreensível que os simples vínculos de pessoa a pessoa, independentes e até exclusivos de qualquer tendência para a cooperação autêntica entre os indivíduos, tenham sido quase sempre os mais decisivos. As agregações e relações pessoais, embora por vezes precárias, e, de outro lado, as lutas entre facções, entre famílias, entre regionalismos, faziam dela um todo incoerente e amorfo. O peculiar da vida brasileira parece ter sido, por essa época, uma acentuação singularmente enérgica do afetivo, do irracional, do passional e uma estagnação ou antes uma atrofia correspondente das qualidades ordenadoras, disciplinadoras, racionalizadoras.

Um traço formador da vida pública brasileira expressa-se, segundo a análise do historiador, na 

a) rigidez das normas jurídicas;
b) prevalência dos interesses privados;
c) solidez da organização institucional;
d) legitimidade das ações burocráticas;
e) estabilidade das estruturas políticas. 

Veja a alternativa correta e aprenda um pouco mais sobre um dos principais pensadores brasileiros!

12. Max Weber (1864 – 1920)

Max Weber

Foto: Reprodução/ Divulgação

Max Weber foi um sociólogo alemão que nasceu em 21 de abril de 1864 e viveu até 14 de junho de 1920. Ele usou conhecimentos da área de Direito, Filosofia, História e Sociologia para estudar a sociedade.

Após a Primeira Guerra Mundial, Weber foi conselheiro do Tratado de Versalhes e um dos responsáveis por elaborar a Constituição na República de Weimer.

Em 2015, apareceu uma questão sobre Weber no Enem:

(ENEM 2015) A crescente intelectualização e racionalização não indicam um conhecimento maior e geral das condições sob as quais vivemos. Significa a crença em que, se quiséssemos, poderíamos ter esse conhecimento a qualquer momento. Não há forças misteriosas incalculáveis; podemos dominar todas as coisas pelo cálculo.

Tal como apresentada no texto, a proposição de Max Weber a respeito do processo de desencantamento do mundo evidencia o(a)

a) progresso civilizatório como decorrência da expansão do industrialismo;
b) extinção do pensamento mítico como um desdobramento do capitalismo;
c) emancipação como consequência do processo de racionalização da vida;
d) afastamento de crenças tradicionais como uma característica da modernidade;
e) fim do monoteísmo como condição para a consolidação da ciência.

Assista ao comentário e veja qual é a alternativa correta.

13. Theodor Adorno (1903 – 1969)

Theodor Adorno

Foto: Reprodução/ Divulgação

Adorno foi um dos filósofos alemães integrantes da Escola de Frankfurt. Ele desenvolvia seus pensamentos com base nos conceitos filosóficos e sociológicos.

Nascido em 11 de setembro de 1903, foi um grande questionador que viveu até 6 de agosto de 1969. Adorno escreveu livros como “Filosofia Estética” e “Filosofia da Música Moderna”.

Em 2016, Adorno foi um dos pensadores presentes na prova de Ciências Humanas do Enem.

(ENEM 2016)Hoje, a indústria cultural assumiu a herança civilizatória da democracia de pioneiros e empresários, que tampouco desenvolvera uma fineza de sentido para os desvios espirituais. Todos são livres para dançar e para se divertir do mesmo modo que, desde a neutralização histórica da religião, são livres para entrar em qualquer uma das inúmeras seitas. Mas a liberdade de escolha da ideologia, que reflete sempre a coerção econômica, revela-se em todos os setores como a liberdade de escolher o que é sempre a mesma coisa.

A liberdade de escolha na civilização ocidental, de acordo com a análise do texto, é um(a)

a) legado social;
b) patrimônio político;
c) produto da moralidade;
d) conquista da humanidade;
e) ilusão da contemporaneidade.

E aí, já sabe qual é a resposta certa? Confira a resposta e veja se acertou!

14. Simone de Beauvoir (1908 – 1986)

Simone de Beauvoir

Foto: Reprodução/ Divulgação

Simone de Beauvoir foi uma filósofa, escritora e ativista política que nasceu em 9 de janeiro de 1908 e viveu até 14 de abril de 1986.

Em 2015, quando o Enem levantou a discussão sobre a permanência da violência contra a mulher no Brasil, uma das questões da prova de Ciências Humanas foi baseada em um texto da intelectual.

Nesse texto, encontramos a famosa frase da filósofa “ninguém nasce mulher, torna-se mulher”. Por ela, podemos perceber que houve uma diferenciação entre o âmbito da natureza e o âmbito cultural.

Simone de Beauvoir chama a atenção para o fato de que a mulher não é uma criatura determinada biologicamente, mas sim culturalmente e socialmente.

(ENEM 2015) Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam o feminino

Na década de 1960, a proposição de Simone de Beauvoir contribuiu para estruturar um movimento social que teve como marca:

a) ação do Poder Judiciário para criminalizar a violência sexual.
b) pressão do Poder Legislativo para impedir a dupla jornada de trabalho.
c) organização de protestos públicos para garantir a igualdade de gênero.
d) oposição de grupos religiosos para impedir os casamentos homoafetivos.
e) estabelecimento de políticas governamentais para promover ações afirmativas.

Para ver qual é a alternativa correta, assista ao comentário do prof. Braian.

15. Karl Marx (1818 – 1883)

Karl Marx

Foto: Reprodução/ Divulgação

O sociólogo Karl Marx nasceu em 5 de maio de 1818 e viveu até 14 de março de 1883. Ele foi um dos teóricos do socialismo mais conhecido, sendo um dos participantes da Liga dos Comunistas.

Marx falava sobre a luta de classes, baseada nas relações de produção entre os proprietários do meio de produção e os trabalhadores que aplicavam a força de trabalho. Um dos seus principais conceitos foi o de “mais-valia”.

Em 2013, Marx apareceu no Enem na seguinte questão:

(ENEM 2013) Na produção social que os homens realizam, eles entram em determinadas relações indispensáveis e independentes de sua vontade; tais relações de produção correspondem a um estágio definido de desenvolvimento das suas forças materiais de produção. A totalidade dessas relações constitui a estrutura econômica da sociedade — fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas política e jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social.

Para o autor, a relação entre economia e política estabelecida no sistema capitalista faz com que:

a) o proletariado seja contemplado pelo processo de mais-valia;
b) o trabalho se constitua como o fundamento real da produção material;
c) a consolidação das forças produtivas seja compatível com o progresso humano;
d) a autonomia da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento econômico;
e) a burguesia revolucione o processo social de formação da consciência de classe.

Assista ao comentário e veja qual é a alternativa correta.

Por que é importante estudar os pensadores?

O estudo dos pensadores é fundamental para que você possa não apenas responder questões que abordam as características dos seus pensamentos, mas também para entender melhor a Filosofia e a Sociologia e, quem sabe, citar tais ideias em sua Redação.

Quais são as vantagens de citar os pensadores na sua redação?

Uma das exigências da Redação do Enem é que você cite pelo menos uma coisa que faça parte da sua “bagagem cultural”. Pode ser uma notícia dos jornais, a história de um filme, a letra de uma música e, claro, um pensamento de um filósofo ou sociólogo.

Lembrando que você não precisa citar a frase na íntegra e que não há problema algum em errar a ordem das palavras, caso o faça. O que vale, aqui, é a ideia e, claro, a associação entre a citação e o tema proposto pela banca.

Como estudar esses filósofos e sociólogos?

Agora, veja algumas dicas de como estudar esse tema!

pensadores que ja cairam no enem

Faça bons resumos

O primeiro passo para o sucesso nessa prova é fazer bons resumos, que sejam eficientes tanto para o momento do seu estudo quanto para a hora das revisões. Selecione apenas as informações mais importantes para eles!

Use mapas mentais

Os mapas mentais também são uma ótima estratégia para estudar e revisar. Nele, você escolherá palavras-chave que, quando lidas, trarão de volta todo o conteúdo em sua mente. São excelentes para revisões rápidas.

Revise com frequência

As revisões frequentes são importantíssimas para que o conteúdo fique sempre fresco em sua cabeça. Além disso, não deixe de revisar tudo de novo cerca de 10 dias antes do Enem.

Resolva muitas questões

A resolução de questões, seja em simulado ou em exercícios soltos, não deve ficar de fora do seu cronograma de estudos. Elas ajudam na fixação do conteúdo e na absorção de mais conhecimento!

Veja filmes e séries

Por fim, outra maneira de aprender é investir em filmes e séries para ajudá-lo a conhecer melhor sobre a vida desses pensadores. Alguns exemplos são:

  • Quando Nietzsche Chorou;
  • Amantes do Café Flore;
  • The Good Place;
  • Matrix;
  • Merli, entre outros.

Além de ensinar sobre a vida dos pensadores, essas obras ajudam na compreensão geral da filosofia. Vale a pena assistir!

Gostou das dicas e quer aprender tudo para mandar bem no Enem? Então, é hora de se cadastrar no Stoodi, estudar todas as matérias para arrasar nas provas e ter acesso a um montão de vantagens, como um Plano de Estudos personalizado para você. Só vem!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *