Escola sem partido: o que é, leis e mais!

Você sabe o que é a Escola sem Partido? Entenda o que é e como é possível abordar em uma proposta de redação para conseguir uma boa nota!

Escola sem partido: o que é, leis e mais!

Estudar atualidades é sempre bom. Falando nisso, você sabe o que é Escola sem Partido? Se não ainda não entende como esse grupo deseja revolucionar a educação brasileira, deve se informar o quanto antes. Os defensores do projeto já conseguiram se mobilizar, denunciando condutas que julgam ser inapropriadas para professores.

Além de impactar a educação como um todo, a ideia pode ser abordada direta ou indiretamente na sua proposta de redação. Por isso, é essencial dominar o assunto para saber como abordá-lo em uma possível redação.

Sendo assim, neste texto, você entenderá sobre o que é o Escola Sem Partido, como é o projeto de lei e quais argumentos podem ser usados na redação.

Quer saber a fundo sobre isso? Então, continue a leitura!

O que é Escola Sem Partido?

A denominação “Escola sem Partido” pode se referir tanto a projetos quanto a um grupo. O movimento “Escola sem Partido”, é um grupo que visa representar alunos, pais e professores que, por algum motivo, sintam que o ensino escolar tem sido doutrinado, fazendo com que os alunos sejam obrigados a seguirem determinada linha política ou ideológica.

Os próprios organizadores, no site oficial do grupo, mostram ter grande preocupação com “o grau de contaminação político-ideológica das escolas brasileiras”. Eles afirmam que há um exército de professores que, na verdade, militam para determinado espectro político, utilizando das prerrogativas garantidas pela liberdade de cátedra para impor a própria visão de mundo aos alunos.

O grupo conta com uma página na Internet para mostrar depoimentos de estudantes que passam por constrangimento pela atuação de professores que usam de militância partidária na hora de explicar conteúdo, ou mesmo usando a primazia do professor para constranger quem pensa diferente dele.

Um dos principais motivos para a exposição é a dificuldade, segundo o movimento, para provar a existência do problema, que é desconsiderado por vários grupos da sociedade, como outros educadores e até mesmo os empresários.

O site também trabalha com análise de conteúdo de livros didáticos. Além disso, dá suporte para os pais ou alunos que queiram entrar na Justiça para protestar contra os professores que, para eles, agiram incorretamente.

Além disso, há também os projetos de lei que foram inspirados pelo movimento. Na maioria dos casos, é possível notar que o anteprojeto escrito e defendido pelo grupo foi a inspiração.

Por falta de apoio, o fundador do movimento, Miguel Nagib, anunciou que ele não seria mais mantido. Dessa forma, as pessoas em busca de apoio deveriam buscar os órgãos abertos a denúncias. Entretanto, no dia informado para que a página deixasse de atender à comunidade, informou ter conseguido os recursos que necessitava. Dessa forma, segundo Nagib, a luta continua.

Lei: Escola Sem Partido

O objetivo dos projetos de lei defendidos pelo “Escola sem Partido” é especificar quais são os limites que os professores têm em sala de aula. Dessa forma, deseja-se que os mestres sejam impedidos de promover as crenças individuais em atividades escolares. Além disso, os professores devem ser vetados de denigrem de qualquer forma os alunos que pensarem de forma diferente.

Os projetos também dão o direito para que os pais possam escolher como será o ensino religioso de seus filhos, fazendo com que eles recebam a educação religiosa e moral de acordo com as convicções que eles tenham ou defendam.

Votação: Escola Sem Partido

Em dezembro de 2018 o projeto na Câmara dos Deputados foi arquivado, depois que os trabalhos foram finalizados antes da votação. No caso, o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), presidente da comissão especial, optou por não convocar reuniões, já que não havia quórum e a agenda estava apertada devido ao final do ano. Como a legislatura se encerrou, o projeto foi arquivado.

Entretanto, em 4 de fevereiro, um novo projeto foi protocolado pela deputada Bia Kicis, do partido PSL do Distrito Federal e está tramitando na Câmara.

Escola sem partido: redação

Os movimentos sociais, normalmente, recebem grande atenção das bancas que elaboram questões e a proposta de redação. Questões, como o movimento negro e desigualdade social, devem ser sempre estudadas. Entretanto, como você viu, a sociedade também se organiza sob outros temas, como ação social e até mesmo o Escola sem Partido.

Caso a proposta de redação fale sobre o projeto defendido pelo Escola sem Partido, você saberia como abordar o tema?

Veja alguns pontos importantes que você pode citar:

Liberdade de expressão

Os deputados que eram contra o projeto, o denominaram como “Projeto da Mordaça”, já que iria contra a Liberdade de Expressão que o professor deve ter em sala de aula. Um dos grandes medos dos docentes é que o projeto barrasse o próprio ensino científico. Temas, considerados controversos pelo grupo, como a evolução e tópicos de histórico, não seriam abordados como verdades, mas apenas como um lado da história.

Sendo assim, os professores deveriam abordar conteúdos que não são aprovados pela comunidade como o Design Inteligente ou até mesmo versões em que a Período Militar não constituiu uma ditadura, mas um movimento legítimo e democrático. Ou seja, as informações seriam passadas em pé de igualdade para que o aluno escolhesse aquela que ele achasse ser melhor.

Por outro lado, os membros da Escola sem Partido afirmam que a liberdade do professor não deve existir, uma vez que ele não tem o poder de dizer tudo o que deseja, da forma que quer e no momento que bem desejar.

professor escola sem partido

Papel da família no ensino

O movimento Escola sem Partido defende que os professores não são educadores finais, mas quem transmite conteúdo para os alunos. Dessa forma, quando eles tentam determinar o que é certo e errado, agem de forma parecida a um “sequestro mental”. Tal função deveria ser dos pais, não dos professores, principalmente quando é o próprio Estado que determina o que será ensinado.

Por outro lado, isso pode fazer com que os alunos não tenham acesso a nada que possa contradizer a ideologia e religião dos pais, fazendo com que os estudantes cresçam sem ter informações para analisar, de forma crítica, os pontos defendidos por elas.

Agora que você sabe o que é a Escola Sem Partido e quais desdobramentos isso pode ter para a educação brasileira, pense como o projeto pode ser abordado em uma possível proposta de redação. Você acha que ele é interessante? Por quê? Lembre-se que o mais importante é utilizar argumentos com dados e informações para que o seu leitor possa não só entender seu ponto de vista, mas concordar com ele.

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