Relações ecológicas: conheça a dinâmica das populações e comunidades.

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Relações ecológicas: conheça a dinâmica das populações e comunidades.

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O assunto de hoje é muito pertinente em Biologia, trata-se das relações ecológicas. Está preparado para a prova de Ciências da Natureza?

É bom prestar bastante atenção nos temas de biologia e de queímica, que de vez em quando aparecem com uma questão interdisciplinar, como a bioquímica.

Então venha comigo para fazer um bom Enem.

O que são as relações ecológicas?

Basicamente, as relações ecológicas são interações dos vários organismos que fazem parte de uma determinada comunidade biológica. Elas costumam ser definidas pelos biólogos em intraespecífica e interespecíficas:

  • Relações ecológicas intraespecíficas são as que acontecem entre indivíduos da mesma espécie;
  • Relações ecológicas interespecíficas são as estabelecidas entre indivíduos de espécies diferentes.

Relações intraespecíficas

Os recursos do meio são quase sempre disputados pelos organismos da mesma espécie. Entretanto, existem situações em que eles se auxiliam mutuamente, trocando benefícios. O primeiro caso se refere a competição intraespecífica, o segundo fala da cooperação intraespecífica.

Competição intraespecífica

A disputa pelos recursos do meio realizada por indivíduos da mesma espécie é chamada competição intraespecífica. Podem ocorrer diversas competições, dependendo da espécie, como água, minerais, alimentos, luz, locas para construir ninhos, parceiros de reprodução etc.

O crescimento de uma população pode ser prejudicado pela disputa dos recursos naturais. Esses fatores determinam a carga biótica máxima do meio, que é o tamanho da população que um ambiente suporta.

Cooperação interespecífica: colônia e sociedade

A relação ecológica de colônia acontece quando indivíduos da mesma espécie vivem agrupados, convivendo de forma mutuamente vantajosa. A divisão de trabalho sempre existe entre os componentes da colônia, cuja intensidade varia de acordo com espécie. Fala-se em colônia isomorfa quando ela é constituída por indivíduos diferentes entre si

Já as relações ecológicas de sociedade são formadas por grupos de seres vivos de uma mesma espécie em que os indivíduos reagem em um nível cooperação, comunicação e divisão de trabalho, possuindo relativa independência e mobilidade. As últimas características citadas são as que distinguem sociedade de colônia, na qual os organismos são fisicamente unidos.

Relações interespecíficas

Relações ecológicas

Existem diversos tipos de relações ecológicas interespecíficas em uma comunidade de organismos, isso quer dizer que elas acontecem entre espécies diferentes. Há relações em que uma espécie utiliza outra como alimento, e também aquelas em que as espécies trocam benefícios e necessitam um dos outros para sobreviver.

O benefício e o prejuízo entre as espécies é utilizado como critério para classificar as relações ecológicas interespecíficas:

  • Relações ecológicas harmônicas são aquelas em que existe benefício para pelo menos uma das espécies relacionadas, sem que haja prejuízo para nenhuma delas;
  • Relações ecológicas desarmônicas são aquelas em que existe prejuízo para uma ou para ambas as espécies relacionadas.

Protocooperação

Relações ecológicas de protocooperação são aquelas em que determinadas espécies, mesmo podendo viver sozinhas, associam-se e trocam benefícios.

Um exemplo desse tipo relação é a interação entre grandes mamíferos, como bois, búfalos e rinocerontes, e aves que comem seus carrapatos. Existe vantagem tanto para o mamífero, que se livra dos inconvenientes parasitas, quanto para o pássaro, que se alimenta com relativa facilidade.

Predação

A predação acontece quando uma espécie animal, predadora, mata e se alimenta de outra espécie animal, que constituem suas presas.

Observando individualmente, os predadores são beneficiados enquanto as presas se prejudicam. Uma análise ecológica mais detalhada aponta a predação como mecanismo natural de regulagem da densidade populacional, para presas e predadores.

A aproximada correlação entre as flutuações no tamanho das populações de espécies predadoras e de presas mostra a importância das relações ecológicas de predatismo para a sobrevivência de ambas.

Competição interespecífica

Quando duas espécies de uma comunidade são concorrentes pelos mesmos recursos naturais, a relação ecológica que se estabelece é chamada de competição interespecífica. A título de exemplo, espécies que comem capim, como os gafanhotos e o gado, competem por alimento.

Utilizando o conceito de nicho ecológico para explicar as relações ecológicas de competição interespecífica, concluímos que quanto mais os nichos ecológicos de duas espécies se assemelham, mais acirrada é a competição entre elas.

Mutualismo

Relações ecológicas de mutualismo acontecem quando ambas as espécies que interagem conseguem obter benefícios.

Esse termo é às vezes chamado de mutualismo obrigatório, para distingui-lo do mutualismo facultativo, que é sinônimo de protocooperação. O mutualismo difere da protocooperação porque é permanente e indispensável à sobrevivência dos indivíduos associados.

A interação entre o cupim e microrganismos que habitam seu intestino é um exemplo desse tipo de relação. Incapazes de digerir a celulose da madeira, os cupins necessitam dos microrganismos que vivem em seu tubo digestório. Estes também dependem da relação, pois só conseguem sobreviver no intestino dos cupins, onde podem se abrigar e encontrar alimento.

Parasitismo

Quando uma espécie parasita se associa a outra espécie hospedeira causando-lhe prejuízos, a interação entre elas é chamada de relação ecológica de parasitismo.

Geralmente, espécies parasitas e hospedeiras são bem adaptadas umas às outras, o que causa prejuízos relativamente pequenos ao organismo parasitado. A tendência da relação parasitária é tornar-se equilibrada ao longo das gerações, pois se um parasita matar seu hospedeiro ele também morrerá, fenômeno esse chamado de coadaptação.

Esse tipo de relação pode acontecer na superfície externa do hospedeiro, sendo assim chamada de ectoparasitas, ou no interior do corpo do hospedeiro, sendo nomeada de endoparasita.

Exemplos de ectoparasitas da espécie humana são os piolhos e carrapatos, e de endoparasitas são as lombrigas, solitárias, bactérias e vírus, entre outros.

Inquilinismo

Relações ecológicas de inquilinismo acontecem quando uma espécie “inquilina” abriga-se na superfície ou dentro de uma espécie hospedeira, sem prejudicá-la. O principal elemento buscado pelo inquilino, como o próprio nome diz, é abrigo e moradia.

Algumas bromélias, orquídeas e samambaias são exemplos desse tipo de relação. Elas vivem sobre as árvores que lhe servem de suporte, sendo assim denominadas de epífitas. As epífitas se favorecem em crescer sobre árvores de grande porte para obter maior suprimento de luz para a fotossínteses.

Comensalismo

Numa relação ecológica em que uma das espécies se beneficia pela associação, enquanto a outra não obtém nenhum benefício aparente, sem sofrer prejuízos, dá-se o nome de comensalismo. O alimento é o principal recursos buscado pelo comensal.

Um exemplo de ralação ecológica de comensalismo é a interação entre a rêmora (ou peixe-piloto) e o tubarão. A rêmora se prende ao tubarão com sua estrutura dorsal semelhando a uma ventosa; este transporta gratuitamente a rêmora sem se importar com sua presença. As rêmoras alimentam-se das carcaças das presas dos tubarões, obtendo benefícios com associação.

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