Antiguidade Oriental: o que é, resumo e muito mais!

Descubra agora sobre a Antiguidade Ocidental!

Antiguidade Oriental: o que é, resumo e muito mais!

A Antiguidade Oriental é um tema muito estudado em História. Afinal, ela representa grandes marcos no desenvolvimento das civilizações, construindo obras e sociedades que são conhecidas até hoje. Por isso é um tema que sempre surge nos vestibulares!

Nesse período da Idade Antiga, as primeiras civilizações agrícolas foram surgindo, assim como aconteceu o desenvolvimento das relações mercantis entre diferentes populações, como os povos mesopotâmico e egípcio.

Para garantir que você dominará esse conteúdo no vestibular, preparamos este post com as principais informações sobre a Antiguidade Oriental para você entender o que ela é e os conceitos mais importantes. Continue a leitura!

O que é Antiguidade Oriental?

Antiguidade Oriental nada mais é do que um termo construído pelos historiadores para denominar o período da Idade Antiga, referindo-se aos povos que habitavam o leste europeu. Nesse sentido, ela pode ser diferenciada facilmente da Antiguidade Clássica, que fala sobre a História da Grécia e de Roma.

Com essa contextualização, já é possível perceber que o tema aborda todo o desenvolvimento civilizatório e mercantil das regiões do Oriente Médio e norte da África, certo? Embora os povos que compõem essa região geográfica tenham características diferentes, existem muitos pontos em comum que os conectam dentro desse período.

Por exemplo, quase todos os povos eram liderados por Estados muito centralizados, além de serem controlados pela teocracia politeísta e lançarem mão da produção agrícola às margens dos rios — por isso também são chamados de população do Crescente Fértil. Isso gerou uma enorme estratificação social, em que poucos detinham poder econômico.

Assim, as populações eram constituídas majoritariamente por camponeses ou grupos sociais submetidos ao regime escravocrata. Eles foram os responsáveis pelas grandes obras públicas que vemos até hoje, como templos, palácios, pirâmides e aquedutos, além das obras tradicionais das cidades.

É importante lembrar, ainda, que, no início do desenvolvimento das civilizações, toda a região era politeísta, apresentando mais de um deus como figura de referência religiosa. Com o advento do judaísmo e, em seguida, do cristianismo, houver transformações quanto à forma de pensar e praticar as religiões no Oriente Médio.

Antiguidade Oriental: resumo

Uma das melhores formas de estudar para o vestibularé construindo pequenos mapas mentais sobre os temas e revisá-los constantemente. Para potencializar esse processo, montamos um resumo sobre a Antiguidade Oriental para fortalecer seu mapa mental!

Como comentamos,a Antiguidade Oriental é período que compreende diversos marcos civilizatórios na História humana. Apesar de diferentes culturas, os povos que integravam a região tinham diversas características comuns que auxiliavam nas negociações de mercado e até agrícolas.

No entanto, ainda que essas semelhanças fossem essenciais para garantir uma boa convivência, existiam diferenças significativas no modo de ver e enxergar o mundo e suas relações. Por exemplo, os fenícios, grande povo que habitava a costa oriental do Mediterrâneo, dedicavam-se ao comércio marítimo pela facilidade da região.

Outros povos, por outro lado, optaram pela produção agrícola para elevar suas rendas e garantir uma boa qualidade de vida para a população, já que a região do interior permitia o cultivo de diversas plantas e matérias-primas.

Acontece que, independentemente da técnica de mercado, toda a região da Antiguidade Oriental era — e ainda é — extremamente rica em materiais de interesse de outros povos. Isso fez com que o Crescente Fértil se tornasse alvo de diversas disputas e conflitos que trouxeram sofrimento e dificuldades para a população.

Para aprimorar seu mapa mental sobre Antiguidade Oriental, explicamos a seguir quais foram os principais povos do período e como eles se desenvolveram durante os anos. Confira!

Egito

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A população do Egito concentrou grande parte dos seus esforços no norte da África, instalando diversos agrupamentos às margens do Rio Nilo. Esses pequenos grupos ficaram conhecidos como nomos, que se desenvolveram cada vez mais e demandaram mais mão de obra barata para expandir a rede agrícola.

Assim, os nomos se dividiram em dois grandes reinos: Alto e Baixo Egito. Ao longo do tempo, as duas populações tiveram diversos conflitos e tentaram dominar uma à outra, a fim de unificar o território e criar um grande império. Foi então, a partir da conquista do Alto Egito, que isso aconteceu, iniciando o período dinástico.

Como você deve imaginar, o auge do Império Egípcio ocorreu quando a sociedade era liderada pelo Faraó, uma autoridade central e vista como divindade entre os cidadãos. Abaixo dele, estavam os nobres, sacerdotes, burocratas, escribas, funcionários do Faraó e então a população estratificada, como camponeses, servos e escravos.

Mesopotâmia

A Mesopotâmia é outra grande região que marcou o período histórico. Ela fica localizada no Oriente Médio, entre os rios Tigres e Eufrates. Assim como o Egito, quase todo seu território era fértil, o que permitiu o rápido desenvolvimento da ocupação humana e, consequentemente, das civilizações locais.

Aqui existiam diversos povos que se organizaram em cidades-estado, apresentando um próprio governo que fornecia autonomia para os povoados. Alguns dos exemplos mais comuns são os sumérios, acádios e assírios. 

Entretanto, embora existisse autonomia para o governo próprio, ainda havia um Estado centralizado que organizava a estrutura de cada cidade. Em geral, eles eram politeístas e tinham um estrato de sacerdotes na liderança.

Outras civilizações da Antiguidade Oriental

Lembra que comentamos sobre a presença de outros povos da Antiguidade Oriental? Em função da grande extensão territorial, existiam diferentes povos que habitavam o local e criavam relações semelhantes ou distintas com a terra, o mar e o comércio.

Entre o Egito e a Mesopotâmia, existiam três povos de grande influência e importância na história mundial, são eles:

  • fenícios: dominavam o comércio marítimo na costa do Mediterrâneo e criaram o primeiro alfabeto;
  • persas: iniciaram a civilização no norte do Golfo Pérsico, mas expandiram seu território para a Ásia Menor, Mesopotâmia e norte da África;
  • hebreus: viveram na Palestina e foram escravizados pelos egípcios.

Exercícios: Antiguidade Oriental

Uma das melhores formas para treinar seus conhecimentos é colocando-os em prática. Realizando exercícios sobre Antiguidade Oriental,você revisa os conteúdos que acabou de aprender e assimila as informações com mais rapidez e efetividade. Confira duas questões que separamos para você:

1. (Enem 2009) O Egito é visitado anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos de ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder esculpida em pedra há milênios: as pirâmides de Gizé, as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos construídos ao longo do Nilo.

O que hoje se transformou em atração turística era, no passado, interpretado de forma muito diferente, pois:

a. significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós tinham para escravizar grandes contingentes populacionais que trabalhavam nesses monumentos.

b. representava para as populações do alto Egito a possibilidade de migrar para o sul e encontrar trabalho nos canteiros faraônicos.

c. significava a solução para os problemas econômicos, uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas riquezas, construindo templos.

d. representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade, obrigando os desocupados a trabalharem em obras públicas, que engrandeceram o próprio Egito.

e. significava um peso para a população egípcia, que condenava o luxo faraônico e a religião baseada em crenças e superstições.

Resposta: letra a.

2. (UFSM) A região da Mesopotâmia ocupa lugar central na história da humanidade. Na Antiguidade, foi berço da civilização sumeriana devido ao fato de:

a. ser ponto de confluência de rotas comerciais de povos de diversas culturas.

b. ter um subsolo rico em minérios, possibilitando o salto tecnológico da idade da pedra para a idade dos metais.

c. apresentar um relevo peculiar e favorável ao isolamento necessário para o crescimento socioeconômico.

d. possuir uma área agriculturável extensa, favorecida pelos rios Tigre e Eufrates.

e. abrigar um sistema hidrográfico ideal para locomoção de pessoas e apropriado para desenvolvimento comercial.

Resposta: letra d.

O estudo da Antiguidade Oriental é muito importante para garantir bons resultados no vestibular e no Enem. Afinal, é por meio dele que você consegue aprender sobre os diferentes povos que ocupavam os territórios do leste europeu e Oriente Médio. Para fixar sua aprendizagem, lembre-se de realizar os exercícios e revisar os conteúdos, ok?

E aí, gostou do post? Então confira nosso plano de estudos para montar um excelente planejamento e conquistar uma boa nota nas provas!

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