Arte Bizantina: o que é, características e mais!

Saiba tudo sobre a Arte Bizantina: o que é, resumo, características e muito mais.

Arte Bizantina: o que é, características e mais!

Todos os anos milhares de estudantes se preparam para prestar as provas do Enem e, assim, terem uma boa nota para cursar as melhores universidades do país. Nesses exames, os mais diversos temas são abordados, incluindo artes, assunto sobre o qual falaremos neste artigo.

Continue a leitura do conteúdo para entender o que é Arte Bizantina, em qual contexto histórico ela surgiu, quais as suas principais características e muito mais questões interessantes sobre o assunto!

O que é Arte Bizantina?

É uma arte que surgiu em meio a um dos mais conturbados períodos para o Cristianismo, especificamente quando o Império Romano deu a ordem de matar Jesus Cristo, pois o considerava uma ameaça. Posteriormente à sua morte, os adeptos da religião (seguidores de Jesus) passaram a ser perseguidos e tiveram que se esconder em catacumbas para realizar os seus cultos.

Contudo, a perseguição aos cristãos foi proibida pelo Édito de Milão, outorgado pelo imperador Constantino no ano 313 d.C. Com isso, o Cristianismo foi reconhecido como religião e passou a ganhar força e crescer pelo mundo, surgindo assim, nos templos cristãos, a Arte Bizantina, um novo estilo de representação artística.

Arte Paleocristã e Arte Bizantina

A Arte Paleocristã — originada nas formas de expressão artística daqueles que se convertiam ao Cristianismo é que deu contexto à Arte Bizantina. Como foi dito, pinturas nos sepulcros e catacumbas eram a forma de os artistas paleocristãos se manifestarem, já que naquele período a sua crença era marginalizada.

Assim que o Cristianismo passou a ser aceito, a Arte Bizantina revelou toda a exuberância e ousadia de uma arte que almeja não apenas ser vista, mas também tem o propósito de angariar mais devotos e instrui-los pelo caminho da fé. Sendo assim, é correto afirmar que o primeiro estilo de arte cristã foi a Arte Bizantina.

arte bizantina

Arte Bizantina: resumo

A cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, foi o centro de difusão da Arte Bizantina e local onde ela se desenvolveu incorporando as características e os aspectos mais marcantes das regiões orientais, como a Síria e a Ásia Menor.

Durante o seu reinado, Constantino outorgou o Édito de Milão, posteriormente oficializado por Teodósio, com objetivos muito maiores do que apenas promover a aceitação do Cristianismo.

Constantino e Teodósio viram que a religião tinha um papel importante na sociedade e serviria como uma ferramenta bastante didática para difundir não apenas a fé cristã, mas também para demonstrar a superioridade do Imperador, que governava “em nome de Deus e mantinha os valores familiares acima de tudo”.

O Cristianismo se destacou em meio às outras religiões no oriente graças aos esforços para preservar o caráter universal do Império, o que explica o desenvolvimento de basílicas, cânticos e rituais.

Mas foi durante o reinado de Justiniano (526-565 d.C.) que aconteceu o apogeu da Arte Bizantina. Esse período ficou conhecido como “a Idade de Ouro do Império”.

Características da Arte Bizantina

Devido ao período histórico em que se desenvolveu, um dos traços mais marcantes da Arte Bizantina é o seu caráter fortemente religioso.

Outro ponto de destaque é que, muitas vezes, o imperador e a sua esposa eram retratados entre Jesus e Maria, já que a sua figura era considerada uma referência sagrada, visto que ele tinha o importante papel de “governar em nome de Deus”.

Os artistas da época não podiam usar a sua criatividade para se expressar da forma como queriam. Eles deviam cumprir ordens de elaborar as obras exatamente como lhes era solicitado. Sendo assim, entre as características predominantes da Arte Bizantina, podemos observar:

  • demonstração clara de poder do imperador ao colocá-lo em uma posição sagrada;
  • caráter majestoso que demonstra riqueza e poder;
  • frontalidade — as figuras eram sempre representadas em posturas frontais e rígidas;
  • ligação direta com a Igreja Católica.

Por isso, muitos artistas que viviam em Constantinopla acabaram migrando para o Império Romano.

Arte Bizantina: expressões artísticas

Antes de finalizarmos, veja a seguir os principais tipos de manifestações artísticas da Arte Bizantina.

Mosaico

Essa foi uma das formas de expressões de maior importância durante o apogeu do Império Bizantino, especificamente durante o reinado de Justiniano. De forma simplificada, o mosaico consiste em utilizar pequenos pedaços de pedras colocados sobre o cimento fresco de uma superfície ou parede, para formar uma figura.

Além de destacar as imagens dos profetas, o mosaico era usado para retratar a imperatriz ou o imperador que governava no momento.

Arquitetura

Sem dúvida, a arquitetura foi um dos pontos altos da Arte Bizantina, dado o caráter teocrático do contexto em que ela estava inserida.

As igrejas católicas eram propositalmente construídas em espaços grandiosos e monumentais. Cúpulas sustentadas por enormes colunas, capitéis revestidos com ouro e referências claras à influência grega eram as características mais evidentes.

Pintura e escultura

Por fim, a pintura e a escultura bizantinas não tiveram o mesmo desenvolvimento, já que o crescimento do movimento iconoclasta se tornou um grande empecilho naquele período.

Os três elementos de maior destaque são:

  • pinturas em miniaturas — presentes nas ilustrações em livros;
  • pinturas em painéis portáteis — com a imagem de Cristo, de Maria ou dos Santos;
  • técnica de pintura mural conhecida como afresco.

Já no caso das esculturas, o marfim era um dos materiais mais utilizados nos trabalhos dos artistas bizantinos.

Como você pôde contemplar, a Arte Bizantina foi o primeiro movimento artístico cristão e teve grande importância na propagação do Cristianismo e da superioridade do império, colocando a igreja e o Estado na mesma posição perante a sociedade. Com essas informações, você terá uma boa base para responder às questões do Enem sobre artes.

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