Igreja Medieval: o que é, características e mais!

Entenda o que é a Igreja Medieval, suas principais características e resumo.

Igreja Medieval: o que é, características e mais!

A Igreja Medieval teve destaque importante na história. Depois da queda do Império Romano, ela tomou as unidades religiosa, política e cultural. Tendo o controle da fé, a Igreja conseguia mandar em todos os aspectos da vida da população durante a Idade Média.

O período medieval desperta grande interesse em boa parte das pessoas até hoje, tanto que podemos ver a quantidade de filmes sobre o momento e o sucesso que eles fazem. Mas não é só isso: ele também é um tema muito cobrado no Enem e em outros vestibulares.

É preciso estar por dentro do assunto para se dar bem nos exames. Para ajudar nessa missão, criamos este post que conta mais sobre a importância da Igreja Católica no período medieval. Acompanhe!

O que é Igreja Medieval?

A Igreja Medieval é o nome dado à Igreja Católica durante a Idade Média. Ela exerceu grande influência sobre a população no que se refere aos aspectos culturais, sociais e políticos. Nem mesmo a monarquia estava livre de sua atuação.

Usando disso, ela conseguiu muito poder, pois pregava às pessoas que era preciso doar os bens para ter a salvação na vida eterna. Assim, a vida terrena era menosprezada e o povo vivia sob o medo de não ir para o céu.

Como os indivíduos consideravam o Papa e seus subordinados como representantes de Deus, não ousavam contestá-los. Outro fato interessante é que a Igreja Católica também era detentora de todo o conhecimento.

Poucas pessoas da época eram alfabetizadas ou tinham acesso aos livros, enquanto nos mosteiros existiam grandes bibliotecas. Dessa maneira, a Igreja também conseguia exercer seu poder intelectual.

Quais são as características da Igreja Medieval?

Quando o catolicismo começou, a comunidade cristã era mais simples. Ela era composta por um bispo, eleito pelos fiéis, pelos padres, que eram os responsáveis por atuar no ensino religioso e nas cerimônias, e pelos diáconos, que administravam e davam assistência ao povo.

Já na Igreja Medieval, a organização clerical foi alterada. Os padres eram responsáveis pelas paróquias, que formavam uma diocese administrada pelo bispo. Por sua vez, várias dioceses compunham a arquidiocese, dirigida por um arcebispo.

Por fim, o papa, que estava no topo da hierarquia, como o chefe da Igreja, sucessor de São Pedro, o fundador da Igreja Católica.

Igrejas Medievais e catedrais

Todo o poder e a riqueza conquistados pela Igreja Medieval podem ser vistos até hoje. Em diversas regiões da Europa, podemos encontrar catedrais luxuosas e imponentes, construídas principalmente entre os séculos XII e XIII.

Você já reparou que as catedrais góticas têm certa coerência geométrica? Esse estilo não é à toa. Na época, os pensadores católicos relacionavam a Matemática, a Geometria e Deus. Para eles, a Geometria era uma maneira de ligar os seres humanos a Deus, como uma forma de mostrar os segredos divinos à humanidade.

igreja medieval

Igreja medieval: resumo

O cristianismo surgiu durante o Império Romano. Depois de sofrer perseguições, ele conquistou poder e muitos adeptos, se transformando na religião oficial do Império, em 380. Sua consolidação, no entanto, só veio com a conversão dos povos germânicos ao catolicismo, que era feita de forma violenta, muitas vezes.

Foi graças a isso que a Igreja sobreviveu à queda do Império Romano do Ocidente — fato que demarcou o fim da Idade Antiga e o início da Idade Média. A partir daí, a Igreja se tornou a instituição mais poderosa da época por muito tempo, do século V ao XV.

Nesse período, a sociedade era marcada pelo pensamento religioso. As pessoas viviam em função dos benefícios que teriam quando morressem e fossem para o céu. Com isso, a Igreja Medieval conseguia controlar todo o povo.

Para termos uma ideia, até mesmo a organização da sociedade era influenciada pelo catolicismo, pois era dividia em Clero, Nobreza e Servos, como referência à Santíssima Trindade. Dessa maneira, ela justificava o modelo como o vindo de Deus, e as pessoas aceitavam.

O papel da Igreja Católica Medieval não era apenas religioso: ela também tinha domínio político e material — tanto que possuía muitas propriedades de terra, que era algo que demonstrava riqueza e poder.

Com o Feudalismo — sistema político, econômico e social, em que o dono da propriedade cedia terras para que os servos produzissem em troca de parte da produção e de outros favores —, a Igreja, que ficava na cidade, foi obrigada a migrar para o campo.

Foi assim que ela se tornou tão poderosa, já que era proprietária de vários feudos, acumulando bens por meio de doações de aristocratas e de alguns imperadores.

Inclusive, foi por esse motivo que a exigência do celibato foi imposta, já que antes disso, os filhos dos padres herdavam os feudos. Se os padres não pudessem se casar ou ter herdeiros, os bens se mantinham na Igreja.

Todo esse poder material e político da Igreja não agradou a todos os representantes da religião. Alguns viam essa influência política e econômica da instituição como um problema aos princípios religiosos. Foi então que eles iniciaram as ordens religiosas que negavam qualquer tipo de regalia ou conforto.

Com o fim da Idade Média e o início do Protestantismo, a Igreja Católica se viu diante de diversas crises, o que levou à diminuição do seu poder.

Inquisição

A Inquisição foi o período em que houve perseguição às pessoas consideradas hereges. As heresias eram as seitas ou os dogmas contrários à Igreja Católica Medieval. Com a ascensão desse tipo de movimento, a Igreja se viu obrigada a tomar uma atitude para manter o controle e o poder.

Para isso, os inquisidores condenavam os hereges a punições terríveis, como ficar preso sem comida, passar por instrumentos de tortura e queimarem vivos na fogueira. Em algum momento, a Igreja percebeu que isso poderia ser lucrativo e passou também a confiscar bens dos suspeitos.

Cruzadas

As Cruzadas, retratadas em alguns filmes, eram jornadas com fins religiosos, econômicos e militares. Elas ocorreram entre os séculos XI e XIII, partindo da Europa Ocidental para a Terra Santa e Jerusalém.

A intenção era conquistar esses locais, com o objetivo de ocupá-los e dominá-los. Se do ponto de vista da religião as cruzadas não foram bem-sucedidas, na parte econômica elas tiveram certo êxito e foram responsáveis pelo desenvolvimento comercial.

A Igreja Medieval exerceu grande influência em todos os âmbitos da vida das pessoas na Idade Média. Por meio da promessa de uma boa vida nos céus, ela conseguiu poderes que lhe permitiram acumular uma quantidade enorme de bens. Tudo isso causou o descontentamento que resultou no Protestantismo e na decadência da Igreja Católica.

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