Síria: entenda mais sobre esse país!

Confira tudo sobre a atual guerra na Síria: saiba a história do país, como a guerra teve início, causas, consequências e muito mais!

Síria: entenda mais sobre esse país!

Alguns locais no sudoeste da Ásia são famosos por sua riqueza, turismo de luxo e ostentação como Dubai, outros por guerras muito longas e interferência dos países ocidentais em seus entraves como é o caso do Iraque. No entanto, hoje você conhecerá a Síria, um país situado no Oriente Médio, nos últimos anos tem aparecido com frequência no noticiário internacional por causa de seu conflito interno. Mas você conhece a História da Síria? Entenda a origem da guerra e saiba os motivos e as consequências desse conflito para o país e sua população.

Aprenda sobre essas e outras perguntas que caem no Enem e vestibulares do Brasil neste artigo. Boa leitura!

História da Síria

O início

Na Antiguidade, a Síria era a junção de diversos Estados (Gesur, Zobá, Arã e Damasco). Naquele tempo, os habitantes sírios lutavam para tomar as terras de Israel. Os Estados da Síria se unificaram pelo comando de Damasco. A Mesopotâmia (Iraque e Líbano, atualmente) fazia parte do país. Mas, depois que foi constituída por assírios e arameus, se contrapôs às civilizações egípcia e mesopotâmica.

No século I a.C., a Síria passou a fazer parte do Império Romano. Se você pesquisar mais profundamente a História, vai verificar que esse país sofreu invasões por diversos povos, como:

  • caanitas;
  • fenícios;
  • hebreus;
  • egípcios;
  • arameus;
  • sumérios;
  • assírios;
  • babilônios;
  • gregos;
  • persas;
  • bizantinos.

O desenvolvimento

Depois de muitos conflitos, por volta do ano 630 d.C. os sírios conseguem se libertar dos bizantinos e tem início o domínio árabe. Naquela época, o califa conquistou terras que se estendiam do rio Eufrates até onde atualmente se localiza o Paquistão. Entre vitórias e derrotas, no século XVI a Síria simplesmente faz parte do Império Otomano.

Essa civilização entra em decadência durante a Primeira Guerra Mundial e o país passa a ser comandado pela França. No entanto, comparado com o que vemos em outros lugares, as pessoas querem sua independência e buscam por ela. Em 1946, eles conseguem alcançar seu sonhado objetivo, a independência.

Os dias atuais

Depois de se tornar independente, a Síria passa por diversos golpes que retiram os governantes do poder. Em 1958, acontece um plebiscito que une Síria e Egito (República Árabe Unida), mas em 1961 um novo golpe dissolve a união. Em 1963, um outro golpe muda o governo mais uma vez.

Em 1967, após a Guerra dos Seis Dias, isto é um conflito armado que envolveu Israel e os países árabes Síria, Egito, Jordânia e Iraque, a Síria perde parte de seu território para Israel. No entanto, a relação com a Rússia torna-se mais próxima. A ditadura tem início em 1970, quando o general Hafiz al-Assad aplica um golpe e toma o poder. No ano 2000, seu filho Bashar al-Assad assume a presidência após a morte do pai. Ele continua governando a Síria até os dias atuais.

Estados Unidos atacam Síria

Em 2018, os Estados Unidos comandam um ataque à Síria após ameaças à Casa Branca. Unido com França e Reino Unido, Donald Trump alega que a ofensiva em Damasco ocorreu devido ao suposto ataque químico em Duma. Já o presidente Bashar al-Assad nega ter usado armas químicas.

damasco síria

Onde fica a Síria?

A Síria fica localizada no sudoeste da Ásia, no Oriente Médio. Observe um mapa e veja que ela faz divisa com Líbano, Israel, Jordânia, Iraque, Turquia e Mar Mediterrâneo.

Qual a capital da Síria?

Localizada na parte sudoeste do território, Damasco é a capital da Síria e a cidade mais importante do país. Foi fundada há mais ou menos 2500 a.C. Sendo uma das capitais mais antigas do mundo, Damasco foi povoada continuamente desde sua criação. O seu governador é indicado pelo Ministro do Interior.

Antes do período de guerra que se instalou no país, as principais atividades econômicas de Damasco eram o comércio, os serviços e o turismo. Atualmente, o país está imerso em uma profunda crise econômica. O petróleo, que era extraído em abundância, hoje já não sustenta nem 30% do consumo interno.

O governo de Damasco retomou o poder da cidade de Alepo, segunda maior cidade da Síria. Cerca de 80% da população se encontra abaixo da linha da pobreza. E a quantidade de pessoas diminuiu, pois estão fugindo da violência e da difícil condição de vida.

Guerra na Síria

Qual o motivo da guerra na Síria?

A guerra na Síria teve início no ano de 2011, quando manifestações pacíficas contra o governo de Bashar al-Assad foram oprimidas com violência. A população estava descontente com a corrupção por parte dos governantes e a falta de medidas para melhorar a economia. Reflita por um momento!

A insatisfação gera uma revolta nas pessoas que não conseguem ficar somente observando de braços cruzados a decadência de seu país. Então, os cidadãos do local manifestam sua indignação: vão para as ruas e se mostram insatisfeitos. Esse fato não ocorre isoladamente na Síria. Na verdade, os protestos começaram na Tunísia, mas também envolveram Egito, Líbia, Iêmem, Argélia, Marrocos, Omã, Bahrein, Jordânia, Sudão e Iraque.

A exteriorização do sentimento populacional ficou conhecido como Primavera Árabe. Porém, os governantes não ficaram satisfeitos com a proporção que as manifestações estavam tomando. E, logo se prepararam com medidas para conter os tais atos. No entanto, quando nos colocamos no lugar dessas pessoas, o sentimento de revolta é idêntico.

Para evitar um grande conflito, Marrocos, Omã e Jordânia realizam novas eleições e atendem parte das reivindicações do povo. Nesses locais, os ânimos se amenizam e se previne uma guerra. Já nos demais países, o governo repreende a população de forma agressiva, o que gera revolta e têm início os conflitos.

Qual a consequência dessa guerra?

Conforme disse Newton, “toda ação gera uma reação”. E é claro que os conflitos tiveram consequências. Na Síria e Argélia, os conflitos duram até os dias de hoje. Os países estão destruídos economicamente e fisicamente, com milhões de mortos e refugiados. Os governantes censuram os veículos de comunicação.

Mas a população usa as redes sociais para marcar os momentos de manifestação e também para divulgar a situação em que se encontra. E os repórteres aproveitam para espalhar para o mundo todas as informações. Já os países europeus não estavam preparados para a chegada de tantos refugiados. Isso leva ao sofrimento dessas pessoas, que estão buscando uma vida em paz.

Agora que aprendeu um pouco mais sobre a História da Síria, pode entender o que levou o país a mergulhar numa guerra tão dura que tem graves consequências.

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