Tabela periódica: 4 dicas de estudo

Tabela periódica: 4 dicas de estudo

Jovens ou mesmo os adultos que se inserem no universo dos estudos logo descobrem algumas barreiras, seja de disciplina pessoal ou das disciplinas estudadas, como a Química. Neste caso, um dos pontos principais a dominar é a Tabela Periódica.

Inclusive, quando falamos sobre concursos ou mesmo sobre provas tão importantes quanto o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), muita gente esquece de considerar disciplinas transversais, como Física, Biologia e Química.

Porém, seja para quem está saindo da escola ensino fundamental, entrando na faculdade ou simplesmente prestando concursos, a verdade é que essas disciplinas chegam a somar, juntas, 36% de uma prova.

No caso do Enem, é a parte de Ciências da Natureza, que se for somada se torna a mais cobrada da prova toda, segundo dados do próprio Inep, que é o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.

Daí a importância de estudar Química e dominar a Tabela Periódica, pois mesmo que seu foco de estudo não seja as Ciências da Natureza, dominar algumas regrinhas básicas vai ajudar e muito na hora de se sair bem nos resultados práticos.

Já se o seu campo de estudo for especificamente o da Química, então é hora de pegar um caderno de anotacoes personalizado e aproveitar as dicas que traremos aqui. Para ajudar, existem várias bases seguras sobre como proceder.

Por que conhecer esse assunto?

Primeiro, é perfeitamente possível levar em conta exercícios de provas anteriores, pois isso ajuda a se habituar com os formatos possíveis de elaboração das questões, lembrando que interpretação é uma parte fundamental da resolução.

Além disso, é preciso aprender a relacionar os assuntos levando em conta todas as questões da mesma disciplina e, quando for o caso, de outras disciplinas também, enfrentando a prova como uma unidade completa em si mesma.

Inclusive, não podemos nos esquecer de que muitos temas da Química e da Tabela Periódica estão relacionados com outras áreas e com conhecimentos gerais, como uma notícia recente sobre determinada indústria química ou afins.

Também assim, uma impressora a laser colorida pode facilmente ser abordada sob a ótica das relações químicas que ocorrem na aplicação das cores de impressão.

Assim, os tópicos principais que podem acontecer na tomada de questão a respeito da própria Tabela Periódica, são mais ou menos os seguintes:

  • Química Inorgânica;
  • Físico-Química;
  • Eletroquímica;
  • Química Orgânica;
  • Equilíbrio Químico;
  • Termoquímica;
  • Radioatividade;
  • Química Ambiental.

Por isso decidimos escrever este artigo, trazendo aqui os conceitos básicos sobre o assunto, além dos próprios conselhos práticos que não podem faltar na hora dos estudos.

Então, se você está precisando entender melhor a Tabela Periódica e dominar o assunto para garantir notas melhores, basta seguir adiante na leitura.

1. O que é a Tabela Periódica?

O primeiro passo é entender o macrocontexto do que você vai estudar, em vez de começar pelas miudezas e se perder. Assim, essa tabela nada mais é do que uma sistematização de todos os elementos químicos que a ciência atual conhece.

Uma questão básica da Tabela Periódica é que ela tem uma disposição sistemática, cujo ordenamento se dá com base em uma lógica da própria química, que leva em conta propriedades periódicas, configurações eletrônicas e números atômicos.

Portanto, ela serve como um mapa ou manual de introdução ao tema, mais ou menos como um guia de primeiros passos para alguém que fosse fazer aula de pilates classico.

A significação dos seus grupos e períodos, conforme as famosas cores que a compõem (em um modelo tradicional), são as seguintes:

  • Verde: não metais;
  • Verde claro: semimetais;
  • Laranja: metais alcalinos;
  • Amarelo: metais alcalino-terrosos;
  • Azul: gases nobres e outros metais;
  • Azul claro: halogênios e lantanídios;
  • Rosa: metais de transição;
  • Roxo: actinídios.

Certamente, a divisão não apenas em grupos e períodos, mas também em cores pode ajudar bastante na hora de começar a dominar esse assunto mais detalhadamente.

Também é importante lembrar que a primeira versão da Tabela Periódica foi apresentada em 1869, por Dmitri Mendeleiev, um químico russo.

2. As divisões e subdivisões

A próxima dica é aprofundar a apresentação feita acima. Para isso, é preciso compreender melhor por que ocorre a divisão em grupos e períodos, o que também cria as subdivisões, que são igualmente importantes.

Também podemos considerar que a Tabela Periódica foi assim apresentada, desde o seu início, como modo de ajudar na sua manipulação e até nos estudos necessários.

Assim, os períodos são as linhas que correm na horizontal, e os grupos, a parte que corre na vertical, como resultante dos períodos pré-estabelecidos. Lembrando que também podemos chamar esses grupos de famílias.

Os períodos são em número de sete e os grupos chegam a um número de 18 famílias, sendo que o indicado para seus estudos é seguir uma progressão.

Novamente, podemos dar o exemplo prático de uma aula de guitarra avancado, que pegaria o conhecimento prévio das notas musicais (ensinado em aulas básicas) e aprofundaria com a relação entre elas e as próprias cordas do instrumento.

Se tratando da Tabela Periódica, a subdivisão ocorre de acordo com a devida natureza daquele elemento que está em foco, podendo ser:

  • Metal;
  • Semimetal;
  • Ametal;
  • Gás nobre.

Essa apresentação já começa a mostrar como as divisões anteriores têm sua razão de ser, e como facilitam a orientação de quem vai interpretar a Tabela.

De fato, à esquerda ficam os elementos metais, que compreendem dois terços do total, sendo que os semimetais dividem espaço com eles. Já à direita ficam os ametais, que constituem 11 elementos, dividindo espaço com os gases nobres.

Quem já deu uma espiada nela sabe que também há os elementos separados, abaixo da tabela principal: é a série dos lantanídeos e actinídeos, cujos números atômicos vão, respectivamente, de 57 a 71 e de 89 a 103.

3. Saiba aprender brincando

Certamente é preciso levar os estudos muito a sério, caso você não queira se deparar com uma folha cheia de termos e conceitos que você ignora completamente.

Contudo, também é possível utilizar alguns macetes ou regrinhas bem descontraídas que podem ajudar sua memória e seu poder de assimilação.

No caso da Química e da Tabela Periódica não é diferente, então para tornar tudo o que tratamos acima ainda mais claro, vamos a alguns exemplos.

Uma dica básica é usar a famosa “memória espacial”, que consiste em fazer associações ligadas ao seu próprio ambiente de estudo, como uma cortina de quarto sob medida que pode fazer você lembrar do varão metálico, feito de alumínio (elemento Al).

Já as dicas não customizadas são frases que envolvem os elementos químicos mais técnicos, fazendo associações engraçadas. Isso vai permitir a memorização das famílias da tabela, as camadas eletrônicas e os elementos eletronegativos.

Portanto, comece a dividir agora mesmo as estratégias descontraídas entre o que permite e o que não permite a aplicação da memória espacial. Neste segundo caso, basta aplicar a regrinha das frases de associação, que vamos aprofundar adiante.

4. Por dentro dos trocadilhos

Como vimos, várias disciplinas podem usar macetes para aprender a decorar e assimilar fatores que não são tão simples de lidar.

No caso da Química e da Tabela Periódica é possível encontrar soluções bastante engraçadas, como ao tratar das próprias famílias das tabelas.

Para decorar H, Li, Na, K, Rb, Cs e Fr é possível utilizar a seguinte frase: “Hoje Li Na Kama Robinson Crusoé em Francês”. Incrível, não é mesmo?

Para decorar as camadas eletrônicas você precisa se lembrar do tetragrama S, P, D, F, então pode usar algo como “Sapo Pula Dando Facadas”, “SoPa De Feijão” ou ainda “São Paulo Distrito Federal”.

Por fim, os elementos eletronegativos da Tabela giram em torno de F > O > N = Cl > Br > I = S = C = P = H. O modo de dominar tudo isso é com o trocadilho: “Fui Ontem No Clube Brasileiro I Só Comi Pão Holandês”.

Se for o caso, não deixe de usar a criatividade para trazer trocadilhos próprios, que serão decorados ainda mais facilmente por você.

Aula de Tabela Periódica

Considerações finais

Obviamente, precisamos lembrar que o estudo da Química e da Tabela Periódica não é diferente dos demais estudos de Ciências da Natureza ou mesmo de exatas.

Por isso mesmo, é possível contar também com as velhas dicas, como alimentar-se bem, sobretudo no café da manhã e no dia da prova.

Definir um planejamento detalhado de aulas, disciplinas e tempo que você tem até o dia da prova também é essencial. Assim você consegue estabelecer metas e ir ajustando conforme o avanço acontece.

Com isso chegamos ao fim, deixando claro que aprender a Tabela Periódica é algo que passa por muito esforço, mas também por diversão e trocadilhos para melhor fixação. Ademais, saber descansar é tratar bem o seu corpo e a sua mente.

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