Correção de Redação Enem

A importância da representatividade negra para se combater o racismo no esporte Stoodi

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A importância da representatividade negra para se combater o racismo no esporte”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Uma das marcas de 2020 são os protestos contra o racismo e a violência racista em todo o mundo. E um dos grandes nomes nessa luta é o britânico Lewis Hamilton, que vem reescrevendo a história das corridas com seus recordes e com o próprio fato de ser negro - o primeiro a competir na Fórmula Um.
"Tem pessoas que acham que não existe um problema pelo mundo afora. Pessoas que não entendem o que é racismo, porque não viveram isso ou não cresceram perto disso. Espero que isso tenha sido um despertar. E agora as pessoas veem que podem usar suas vozes. No mundo de hoje, você apenas não ser racista não é suficiente: você tem que ser antirracista. Se você vê acontecendo, tem que falar, tem que contar, tem que não deixar acontecer", diz o piloto.
(Disponível em: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2020/11/22/lewis-hamilton-sobre-combate-ao-racismo-hoje-apenas-nao-ser-racista-nao-e-suficiente.ghtml - Acesso em: 25 mai. 2021. Adaptado).

TEXTO II
Há ainda quem minimize o impacto de atitudes como estas nos gramados brasileiros. Recentemente, isso ficou bem claro na fala do consagrado técnico Vanderlei Luxemburgo, que alegou não concordar que provocações como chamar o outro de macaco para desestabilizá-lo emocionalmente deva ser considerado racismo. E completou dizendo que racismo puro seria apenas o que ocorreu no polêmico caso de assassinato de George Floyd por policiais americanos.
Absurdo e talvez irônico que, num país com uma das maiores populações negras do mundo (ficando atrás somente da Nigéria) e, principalmente, no campo dos esportes onde o atleta negro se destaca de forma natural, atitudes como estas ainda aconteçam e sejam toleradas.
(Disponível em: https://www.ecodebate.com.br/2021/01/08/racismo-nos-esportes-e-estrutural/ - Acesso em: 25 mai. 2021).

TEXTO III


(Disponível em: https://globoesporte.globo.com/pe/futebol/noticia/levantamento-inedito-quase-metade-dos-atletas-negros-das-series-a-b-e-c-sofreu-racismo-no-futebol.ghtml - Acesso em: 25 mai. 2021).

TEXTO IV
De 2014 a 2019, houve um aumento de 235% no número de casos de preconceito envolvendo jogadores de futebol brasileiros no país, segundo relatório desenvolvido pela Rede Observatórios da Discriminação Racial.
"Os atletas muitas vezes denunciam o caso dentro de campo, de cabeça quente mas, quando vão para o vestiário, já não querem mais falar. Muitas vezes, eles não denunciam o caso à justiça, não fazem nada", disse o diretor do Observatório Racismo no Futebol, Marcelo Carvalho, à CNN.
Em 2015, o ginasta Angelo Assumpção foi alvo dos próprios colegas, dias depois de ganhar o ouro na prova de salto da etapa de São Paulo da Copa do Mundo de Ginástica Artística. Os três agressores foram suspensos. "Ser vítima do racismo, a gente paga muito caro. Eu entrei em depressão, fiquei dois anos muito doente com tudo isso", conta.
Depois de ser demitido após uma auditoria no ano passado ter apontado prática de assédio moral e racismo de treinadores contra ginastas no clube Pinheiros, hoje, o atleta treina sozinho em casa e busca patrocínio e clube para voltar a competir.
"Minha mãe sempre deixou muito claro: 'se você quer fazer algo muito bem na vida, não adianta fazer igual, tem que ser três vezes melhor, porque você é negro, e a sociedade te olha desse jeito".
(Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/esporte/2020/09/20/casos-recentes-mostram-que-o-esporte-ainda-nao-superou-o-racismo - Acesso em: 25 mai. 2021. Adaptado).

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