Correção de Redação Enem

O papel das olimpíadas na desconstrução do machismo no ambiente esportivo Stoodi

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O papel das olimpíadas na desconstrução do machismo no ambiente esportivo”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Palco dos Jogos Olímpicos de 2021, o Japão é pioneiro em áreas como tecnologia e educação. Mas quando se trata do tratamento dado às mulheres, o país asiático ainda tem um longo caminho pela frente. Segundo o ranking global de igualdade de gênero divulgado em março pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), os japoneses ocupam a posição 120 de um total de 156 países analisados.
A nação ainda está à frente de locais onde as mulheres são submetidas a condições muito mais degradantes, como Afeganistão, Irã, Arábia Saudita e Índia, mas ganha manchetes em todo o mundo com frequênia por colocar o sexo feminino em situação desconfortável. Em 2021, a própria organização japonesa dos Jogos de Tóquio foi destaque por polêmicas envolvendo o machismo.
(Disponível em: https://veja.abril.com.br/mundo/olimpiadas-2021-japao-e-medalhista-em-desigualdade-de-genero/ - Acesso em: 4 ago. 2021).

TEXTO II

(Disponível em: https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/250498-historico-mulheres-nas-olimpiadas/ / - Acesso em: 4 ago. 2021).

TEXTO III
"(...) o fato de jogadoras terem trocado o tradicional biquíni utilizado no handebol de praia por shorts fez com que a federação norueguesa tomasse uma multa de 1.500 euros, cerca de R$ 9.200. Já a ginasta alemã Sarah Voss abandonou o maiô cavado numa competição europeia neste ano e apareceu com um macacão de corpo inteiro para se posicionar contra a "sexualização na ginástica", ato seguido por colegas.
As reivindicações em torno das roupas de atletas mulheres não são uma novidade, mas refletem uma tendência que se tornou mais forte nos últimos tempos. Num panorama mais amplo, a discussão sobre uniformes que não erotizem corpos de mulheres é latente no mundo da moda, afirma Dario Caldas, sociólogo e diretor do Observatório de Sinais, escritório especializado em detectar tendências.
"É um debate que remete, sobretudo, a um desejo de autonomia da mulher em relação ao próprio corpo", diz. Para Caldas, o que está em jogo é justamente desestabilizar o que foi - e ainda é - o olhar predominante, do homem branco e cisgênero, na construção das vestimentas."
Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2021/07/atletas-se-voltam-contra-uniformes-sensuais-e-improprios-para-pratica-esportiva.shtml - Acesso: 4 ago. 2021. Adaptado).

TEXTO IV

(Disponível em: https://contramachismo.wordpress.com/2012/08/12/mulheres-nas-olimpiadas-em-londres/ - Acesso em: 4 ago. 2021).

TEXTO V

Apesar de o número de competidoras estar se aproximando cada vez mais do número de competidores homens com o passar do tempo e de a última Olimpíada (Londres, 2012) ter sido a primeira em que todos os países levaram atletas mulheres em suas delegações, elas seguem sendo submetidas a testes hormonais de feminilidade para determinar se se enquadram biologicamente no padrão esperado para uma mulher, denuncia Silvana. Além disso, elas são alvo frequente de questionamentos quanto à sexualidade e têm seus atributos físicos muitas vezes colocados acima da qualidade técnica e do desempenho atlético das esportistas. Baseada nisso, a professora ressalta que “há ainda muitos desafios a enfrentar para que seus corpos performantes possam participar desse espetáculo com mais igualdade, autonomia e liberdade”.

(Disponível em: https://jornal.usp.br/cultura/machismo-prejudica-mulheres-nas-olimpiadas-diz-professora/ - Acesso em: 4 ago. 2021).

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