Correção de Redação Enem

Obstáculos no aumento dos índices de felicidade e bem-estar na sociedade atual Stoodi

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Obstáculos no aumento dos índices de felicidade e bem-estar na sociedade atual”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
O Brasil caiu 16 posições no ranking global da felicidade entre 2015 e 2019, de acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, elaborado pela empresa de pesquisas Gallup em parceria com a ONU. No ranking, divulgado em 20 de março, considerado o Dia Internacional da Felicidade, o país ocupa a 32a posição de 156 nações.
A "nota" atribuída ao Brasil pelo ranking é de 6.300, a menor média do país desde 2014, quando o país tinha 6.849 pontos. Nas primeiras sete colocações estão apenas países europeus, com a Finlândia ocupando o primeiro lugar com nota 7.769. O primeiro país fora do continente a aparecer é a Nova Zelândia, na oitava posição.
(Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/03/20/brasil-cai-16-posicoes-em-ranking-global-da-felicidade-em-quatro-anos.ghtml - Acesso em 20 set. 2019 - Adaptado).

TEXTO II
No ano passado, um relatório do Conselho Nórdico de Ministros e o Instituto da Pesquisa da Felicidade, em Copenhague, indicou que a fama dos países nórdicos como uma utopia da felicidade acabava encobrindo problemas significativos de parte da população, sobretudo entre os mais jovens.
Os pesquisadores analisaram dados coletados durante cinco anos, entre 2012 e 2016, para tentar construir um retrato mais fiel desses chamados "superpoderes da felicidade".
E descobriram que 12,3% da população que mora nos países nórdicos admitiram estar sofrendo ou tendo dificuldades; entre os jovens nórdicos, essa porcentagem é de 13,5%.
Outra descoberta é que a saúde mental é uma das barreiras mais significativas para o bem-estar subjetivo. "Cada vez mais jovens estão se sentindo solitários e estressados, tendo distúrbios mentais", diz Michael Birkjaer, um dos autores do estudo. "Estamos vendo uma epidemia de problemas mentais e solidão alcançando as costas dos países nórdicos."
Na Dinamarca, 18,3% das pessoas entre 16 e 24 anos afirmaram sofrer de problemas mentais; entre as mulheres nessa faixa etária, a proporção subia para 23,8%.
O relatório também identificou que, na Finlândia, o suicídio foi responsável por um terço de todas as mortes registradas nesse mesmo grupo etário. Esses dados podem parecer sombrios, mas são índices muito inferiores aos registrados em países como Rússia e França. Enquanto 3,9% da população nórdica foi marcada na categoria "em sofrimento" na pesquisa, essa porcentagem subia para 26,9% na Rússia e 17% na França. Ou seja, o retrato da Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia continua sendo relativamente róseo — só não é tão perfeito quanto alguns pintaram.
(Disponível em: https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2019/03/o-que-torna-os-paises-nordicos-tao-felizes.html - Acesso em 20 set. 2019).

TEXTO III
A Finlândia é o país com maior pontuação em seis fatores do ranking: expectativa de vida, apoio social, corrupção, renda, liberdade e confiança e expectativa de vida saudável. O relatório mede o "bem-estar subjetivo" — o quão felizes as pessoas são, e por quê.
Já faz tempo que os países nórdicos lideram rankings do tipo. A explicação mais conhecida para isso é que, embora esses países tenham altas alíquotas de imposto sobre a renda, a população recebe em troca serviços estatais de alta qualidade.
Dinamarqueses, por exemplo, pagam até 51,5% de impostos sobre sua renda, mas conseguem estudar gratuitamente e com qualidade até a universidade, têm sistema de saúde pública de alto nível, licença-maternidade e paternidade generosa e auxílio-desemprego. O país dá amplo apoio a pais e mães, com creches públicas, e tem orgulho de seu legado em direitos femininos. A Finlândia, por sua vez, foi o segundo país do mundo a dar às mulheres o direito ao voto e o primeiro a conceder a elas plenos direitos políticos. Ali, 41,5% dos parlamentares são mulheres; nos EUA, por exemplo, elas ocupam apenas 24% dos assentos do Congresso atual.
(Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47699221 - Acesso em: 20 set. 2019).

TEXTO IV

(Disponível em: https://amarildocharge.wordpress.com/2010/09/13/dinheiro-traz-felicidade/ - Acesso em: 20 set. 2019).

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