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Violência contra os indígenas e ameaça às florestas no Brasil Stoodi

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Violência contra os indígenas e ameaça às florestas no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Uma pesquisa da MapBiomas aponta que a área ocupada pelo garimpo dentro de terras indígenas cresceu 495% nos últimos dez anos. Na terra Kayapó, no Pará, ameaçada por garimpeiros, foi realizada uma megaoperação da Polícia Federal visando ao desmonte da estrutura de exploração ilegal de ouro no local.

Acompanhados por agentes da PF e agente do Ibama, os repórteres Sônia Bridi e Paulo Zero sobrevoaram a região e viram quilômetros e quilômetros de floresta devastada pelo garimpo clandestino.

(Disponível em: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2021/08/29/brasil-colapso-ambiental-garimpo-em-terras-indigenas-cresce-495percent-nos-ultimos-10-anos.ghtml- Acesso em: 11 mar. 2022. Adaptado).

TEXTO II

(Disponível em: https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2021/12/01/destruicao-rios-garimpo-ilegal.htm - Acesso em: 11 mar. 2022).

TEXTO III

"Chegando com combustível para queimar. Estão todos aqui, armados", a fala é de áudio de uma indígena anunciando mais um ataque de garimpeiros na aldeia Munduruku, no Pará. Este episódio foi em 26 de maio de 2021 e é só mais um dos vários ataques a aldeias indígenas que ocorreram naquele mês.

Os conflitos expõem uma realidade do Brasil: o garimpo ilegal na Amazônia. Em meio à pandemia, a atividade cresceu, em média, 30%. Só no ano passado, a devastação provocada pela ação atingiu uma área equivalente a 500 campos de futebol no meio da Amazônia.

Os dados são do relatório Cicatrizes na Floresta - Evolução do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY) em 2020. O relatório aponta que o crescimento se deu por um "afrouxamento dos mecanismos de proteção territorial, estimulada pelo discurso oficial de apoio à atividade e a consequente expectativa de não impedimento e eventual legalização".

(Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2021/06/4927900-ataques-de-garimpeiros-a-indigenas-refletem-crescimento-da-atividade-ilegal.html - Acesso em: 11 mar. 2022. Adaptado).

TEXTO IV

O governo federal já finalizou a minuta de um projeto de lei que prevê a regulamentação da mineração em terras indígenas, uma das principais promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PSL). De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), o projeto prevê que os povos indígenas terão poder para vetar a exploração em suas terras e receberão royalties sobre o que for extraído. Lideranças indígenas ouvidas pela reportagem, no entanto, criticam a forma como o governo conduziu a elaboração do projeto. Argumentam que não foram consultadas e que pode haver coação nas aldeias.

(...)

A preocupação de ambientalistas em relação ao assunto é que haja um aumento na ocorrência de garimpos ilegais em terras indígenas. Um relatório divulgado no fim de 2018 pela Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (Raisg) identificou pontos de garimpos ilegais em 18 áreas reservas indígenas no Brasil.

(Disponível em: https://www.amazoniasocioambiental.org/es/radar/projeto-de-lei-do-governo-regulamenta-garimpo-nas-reservas-indigenas/ - Acesso em: 11 mar. 2022. Adaptado).

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