Correção de Redação Enem

A cultura da paz em oposição à violência nas escolas Stoodi

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A cultura da paz em oposição à violência nas escolas”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.

TEXTO I
A Lei no 13.663, sancionada em maio de 2018, incluiu a promoção da cultura de paz e da não-violência nas escolas. Para o coordenador do Núcleo de Estudos e Formação de Professores em Educação para a Paz e Convivências (NEP), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Nei Alberto Salles Filho, o ensino do tema é uma forma de mudar o cenário de intolerâncias [...]
(Disponível em: https://www.institutonetclaroembratel.org.br/educacao/nossas-novidades/reportagens/aplicar-cultura-de-paz-na-escola-exige-praticas-combinadas-entre-diversas-disciplinas/ - Acesso em: 28 out. 2019).

TEXTO II
Em todo o mundo, metade dos estudantes entre 13 e 15 anos de idade – cerca de 150 milhões de jovens – já foram vítimas de violência por parte de seus colegas. Episódios de agressão aconteceram dentro e fora do ambiente escolar. É o que revela um relatório divulgado neste mês (6) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
Globalmente, entre a faixa etária analisada, pouco mais de um em cada três alunos sofre bullying. De acordo com a agência da ONU, a mesma proporção está envolvida em brigas corporais. Em 39 países ricos, três em cada dez estudantes industrializados admitem ter praticado bullying com seus colegas.
Embora meninas e meninos tenham o mesmo risco de sofrer bullying, as estudantes estão mais propensas a ser vítimas de violência psicológica, ao passo que os rapazes enfrentam um risco maior de agressões físicas e ameaças.
(Disponível: https://nacoesunidas.org/unicef-metade-dos-adolescentes-no-mundo-sao-vitimas-de-violencia-na-escola/ - Acesso em: 28 out. 2019).

TEXTO III

ESTUDANTES PROTESTAM CONTRA ARMAS EM LOS ANGELES, EM ABRIL DE 2018, NO 19o ANIVERSÁRIO DO MASSACRE DE COLUMBINE

(Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/03/14/O-problema-da-ideia-de-que-armar-professor-evita-massacre - Acesso em: 28 out. 2019).

TEXTO IV
[...]Em 1999, no 50o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Unesco sintetizou os princípios no Manifesto 2000, documento criado por um grupo de premiados com o Nobel da Paz, com nomes como Nelson Mandela e o Dalai Lama. O manifesto estabelece seis alicerces básicos, que passaram a orientar os programas desenvolvidos pela Unesco junto a governos do mundo inteiro: respeitar a vida, rejeitar a violência, ser generoso, ouvir para compreender, preservar o planeta e redescobrir a solidariedade. As ideias defendidas pela cultura de paz ganham formas mais ou menos semelhantes entre diferentes pensadores e regiões do mundo. A Unesco, quando se refere à aplicação desses princípios à escola, fala em “Educação Para a Paz”. Já no Brasil e em países como a Espanha, prefere-se utilizar expressões como “convivência democrática” e “convivência positiva”.
A Espanha, aliás, tornou-se referência internacional, nos últimos 30 anos, na construção de políticas públicas de Educação voltadas à paz e à melhora do clima escolar. E esse fato não é mero acaso. Durante boa parte do século 20, o país foi dilacerado por revoluções, guerras e governos autoritários. De 1936 a 1975, a Espanha permaneceu sob a ditadura franquista, e mesmo após o fim do regime os conflitos eclodiam em forma de lutas separatistas, como a do ETA (Euskadi Ta Askatasuna, ou “Pátria Basca e Liberdade”, em tradução livre). “Esse empenho da Espanha veio de baixo para cima: as escolas e a população sentiram a necessidade de mudar essa realidade”, conta Telma Vinha, pesquisadora da Faculdade de Educação da Unicamp e coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (Gepem). Todas as escolas do país são obrigadas a formular, junto à comunidade, um plano de convivência que inclui projetos de combate ao bullying, além da formação de grupos treinados para lidar com conflitos. Em algumas instituições, uma equipe de alunos mais velhos, identificados com coletes amarelos, é preparada para mediar conflitos entre os mais novos.
(Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/17039/como-promover-a-cultura-de-paz-nas-escolas - Acesso em: 28 out. 2019).

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