Correção de Redação Enem

As perspectivas ambientais e sociais da catástrofe de Brumadinho Stoodi

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "As perspectivas ambientais e sociais da catástrofe de Brumadinho", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.

TEXTO I
Uma semana após a tragédia socioambiental que atingiu Brumadinho (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte, o pesadelo causado pelo rompimento da Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, operada pela Vale, parece estar longe do fim. Pelo menos 110 pessoas foram mortas e cerca de 240 continuam desaparecidas após serem atingidas pelo mar de lama composta de rejeito de minérios.
(...)
O impacto ambiental do rompimento de sexta-feira (25/01) ainda é imensurável, mas, segundo informou em nota o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), os 12 milhões de m3 de lama vazados da barragem destruíram cerca de 270 hectares e inviabilizaram o consumo de água do Rio Paraopeba. “Os rejeitos devastaram 133,27 hectares de vegetação nativa de Mata Atlântica e 70,65 hectares de Áreas de Proteção Permanente (APP) ao longo de cursos d'água afetados pelos rejeitos de mineração”, diz a nota.
(Disponível em: https://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2019/02/uma-semana-apos-tragedia-em-brumadinho-consequencias-ainda-sao-incalculaveis - Acesso em: 4 fev. 2019).

TEXTO II
O rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, operada pela Vale, deixa também um rastro de calamidade econômica em Brumadinho. Dos cerca de R$ 36 milhões que o município recebe anualmente referentes aos royalties da mineração (Compensação Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais, Cfem) R$ 21,41 milhões (60%) vêm da mina, cujas operações foram suspensas pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas na sexta-feira –sem previsão de retomada.
“A situação é de desespero porque o impacto será enorme. Brumadinho é uma cidade mineradora, dependemos da Cfem”, lamenta o prefeito, Avimar de Melo (PV). Segundo ele, a Cfem é o principal recurso da cidade. Restante é receita de impostos como ISS e ICMS, além de repasses da União e do Estado.
O reflexo vai ainda mais longe. Mais de 800 pessoas trabalhavam na mina, a maioria morador de Brumadinho. Como o município tem 39.520 habitantes, sendo 8.783 ocupados, é possível dizer que 10% dos trabalhadores da cidade são empregados diretos da mineradora. Há, ainda, os indiretos e aqueles que eram empregados de prestadores de serviços para a mineradora.
(Disponível em: https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/prefeito-de-brumadinho-se-desespera-com-os-impactos-na-economia-1.689756 - Acesso em: 4 fev. 2019).

TEXTO III
“Dessa vez é uma tragédia humana. Porque estamos falando de uma quantidade grande de vítimas. Possivelmente, o dano ambiental é menor do que o da Mina do Fundão, em Mariana” Fabio Schvartsman, presidente da Vale
(Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/01/25/Barragens-da-Vale-se-rompem-em-Brumadinho-o-que-se-sabe-at%C3%A9-agora - Acesso em: 4 fev. 2019).

TEXTO IV

(Disponível em: https://www.otempo.com.br/charges/charge-o-tempo-28-01-2019-1.2127867 - Acesso em: 4 fev. 2019).

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