Correção de Redação Enem

Consequências da nomofobia no contexto mundial contemporâneo Stoodi

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Consequências da nomofobia no contexto mundial contemporâneo”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
O termo “nomofobia” se originou na Inglaterra a partir da expressão “no-mobile” que significa sem telefone celular. Essa expressão uniu-se à palavra “fobos” do grego que significa fobia, medo. A associação das palavras resultou no nome nomofobia – a fobia de ficar sem o celular. O mundo moderno viu a necessidade de criar uma nomenclatura específica que pudesse representar os sentimentos e sensações que estavam sendo observados nos indivíduos relacionados às novas tecnologias.
Entretanto, o termo nomofobia teve seu significado ampliado e encontrou o seu lugar para designar o desconforto ou angústia causados pela fobia de ficar desconectado (off-line), de ficar incomunicável ou pela impossibilidade de comunicação por intermédio do celular, computador ou outro aparelho de comunicação digital.
(Disponível em: http://www.anm.org.br/conteudo_view.asp?id=2405&descricao=NOMOFOBIA:+UMA+NOVA+PATOLOGIA+OU+ADAPTA%C3%87%C3%83O+AO+NOVO? - Acesso em: 15 abr. 2020).

TEXTO II
Descrita pela primeira vez em 2000 pelo estrategista de marketing Dan Herman, o FoMO é uma síndrome que afeta milhares de pessoas no mundo todo. A tradução literal da sigla já nos diz muito: medo de estar perdendo algo (Fear of Missing Out). Ou seja, o sentimento constante de que deveríamos estar vivendo, sentindo ou tendo algo que não temos, não estamos vivendo ou sentindo. E essa percepção é agravada atualmente pelo alto consumo de informações nas redes sociais.
Pessoas que desenvolvem o FoMO costumam estar o tempo todo conectadas na internet. O infindável feed – no qual acompanhamos as atualizações das pessoas que seguimos – é um frequente causador de sensações que levam a um diagnóstico de FoMO. Naqueles que sofrem com essa síndrome são identificados aspectos como ansiedade, frustração, baixa autoestima e até depressão.
(Disponível em: https://www.selecoes.com.br/saude/voce-tem-fomo-saiba-tudo-sobre-essa-sindrome-tecnologica - Acesso em: 15 abr. 2020).

TEXTO III
Um estudo publicado pela City University de Hong Kong no periódico Cyberpsychology, Behavior and Social Networking entrevistou 301 estudantes universitários entre 18 e 37 anos na Coreia do Sul e concluiu que eles enxergam smartphones, tablets e notebooks como parte de sua identidade, uma extensão de seus corpos. Quando incapacitados de se comunicarem utilizando tais aparelhos, os entrevistados acabaram manifestando desconforto, angústia e ansiedade – alguns dos sintomas da nomofobia.
Esses sinais também são cada vez mais comuns entre os brasileiros, que, segundo dados de uma pesquisa feita pela Millward Brown Brasil em parceria com a NetQuest, passam em média 3h14 por dia conectados ao smartphone. Entre os jovens da geração millennial, o tempo médio apegado ao gadget é ainda maior: 4h diariamente. Apesar de o tempo excessivo que o indivíduo gasta usando o aparelho despertar curiosidade, são os prejuízos que esse uso ocasiona na vida que realmente preocupam.
(Disponível em: https://canaltech.com.br/saude/nomofobia-vicio-em-dispositivos-moveis-pode-levar-a-depressao-135043/ - Acesso em: 15 abr. 2020).

TEXTO IV
No Brasil, foi criado o Instituto Delete, que funciona na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Desde que foi inaugurado, em 2013, o primeiro núcleo do país especializado em pesquisa, prevenção e tratamento da dependência digital já atendeu, toda sexta-feira, a partir das 8 horas da manhã, mais de 4 mil pessoas (a maior parte delas com idade entre 13 e 35 anos).
De cada 100 pessoas atendidas, 80 fazem uso abusivo de tecnologia. Dessas, 20 sofrem de algum transtorno, como depressão, fobia social ou síndrome do pânico. “Não somos contra a tecnologia. Apenas defendemos seu uso consciente”, explica a psicóloga Anna Lúcia Spear King, diretora do Delete e autora do livro Nomofobia – Dependência de Computador, Internet e Redes Sociais.
Doutora em saúde mental, Anna Lúcia explica que, de acordo com o questionário respondido na primeira consulta, os pacientes são classificados em três categorias: consciente, que usa a tecnologia de forma racional; abusivo, que usa os gadgets de forma exagerada; ou dependente, que perdeu o controle sobre os dispositivos eletrônicos. Em tese, os abusivos são tratados com psicoterapia e os dependentes, também com medicamentos.
(Disponível em: https://saude.abril.com.br/blog/saude-e-pop/ja-pensou-em-fazer-um-detox-digital/ - Acesso em: 15 abr. 2020).

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