Correção de Redação Enem

Crise no sistema prisional brasileiro Stoodi

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Crise no sistema prisional brasileiro”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Dados de 2014 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) mostram o crescimento gradual da população carcerária no Brasil. Em 2004, o país tinha 336 mil presos.
Dez anos depois, esse número quase dobrou, com 622 mil, sendo 584,7 mil em prisões estaduais, 37,4 mil em carceragens de delegacias e 397 nas quatro prisões federais em funcionamento no país. A quantidade de vagas, porém, não acompanha o crescimento. Em 2014, o número de vagas era 371,8 mil.
No Amazonas, por exemplo, 62,64% dos presos são provisórios. O número de presos ainda sem julgamento (5,5 mil) supera o número de vagas no estado (3,4 mil). Na Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Rondônia e Sergipe o cenário é o mesmo: não existe cadeia suficiente nem para os presos provisórios.
(Disponível em: http://www.ebc.com.br/especiais/entenda-crise-no-sistema-prisional-brasileiro - Acesso em: 28 mar. 2017).

TEXTO II

TEXTO III
O déficit de vagas é apenas um dos problemas das prisões no Brasil. Além da superlotação, a falta de água e ventilação, os problemas no atendimento médico e na alimentação dos detentos e a ausência de atividades educacionais são outros aspectos que fazem parte da realidade carcerária do país.
– Quem frequenta as penitenciárias sabe que não só as condições sanitárias, mas também humanas, são precárias. Há violência interna entre presos e carcerários. A prisão no Brasil é como um barril de pólvora – afirmou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Wadih Damous.
[...]
Na penitenciária 3 de Franco da Rocha, por exemplo, 1500 detentos estão aglomerados em um local onde só cabem 600 pessoas. Por causa da superlotação, a água no local é racionada e dura três horas por dia. As 72 celas da cadeia, pouco ventiladas e iluminadas, reúnem até 50 homens em um espaço de 20 metros quadrados.
Aline Yamamoto, coordenadora de projetos do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do Delinquente (Ilanud), acredita que se conhece o grau de civilização de uma sociedade pelos seus presídios. Para ela, no Brasil, o sistema penitenciário representa a negação não só da liberdade, mas também dos direitos do indivíduo.
(Disponível em: http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/Texto/Pais/Superlotacao-e-precariedade-dominam-presidios-no-Brasil-6714.html#.WNqaKGjythE - Acesso em: 28 mar. 2017).

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