Correção de Redação Enem

O tráfico de animais exóticos no Brasil Stoodi

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O tráfico de animais exóticos no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Segundo a Renctas (Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres), a estimativa é de que todo ano 38 milhões de espécimes sejam retiradas da natureza brasileira. Vítimas do tráfico e da desigualdade social no Brasil, tornam-se bombas-relógio ecológicas que podem afetar todo o equilíbrio do planeta.

(Disponível em https://www.uol.com.br/ecoa/reportagens-especiais/trafico-no-brasil-tira-por-ano-35-milhoes-de-animais-da-floresta-e-gira-r-3-bilhoes/#page1 - Acesso em: 17/08/20).

TEXTO II
O mistério que envolve o caso do jovem picado por uma cobra naja kaouthia continua. O caso desencadeou uma investigação sobre um suposto esquema de tráfico nacional e internacional de animais silvestres e exóticos ; uma prática que movimenta até US$ 20 bilhões em todo o país, segundo a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, no Brasil (Renctas). Devido à repercussão, a Promotoria de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) se manifestou, ontem, e informou que acompanhará, de perto, o desdobramento da apuração policial. O estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck Lehmkuhl segue em recuperação no apartamento onde mora com a família, no Guará 2, e pode prestar depoimento esta semana, em casa.
O tráfico de animais é a terceira atividade clandestina mais lucrativa do mundo, ficando atrás do tráfico de drogas e do de armas. No DF, somente entre janeiro e julho deste ano, 1.408 animais silvestres foram resgatados. No mesmo período de 2019, o número foi de 1.463, de acordo com dados do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). Aves, saruês e serpentes estão entre os bichos mais capturados.
Na avaliação de Líria Queiroz Hirano, professora de animais silvestres da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília (UnB), o tráfico de animais é mais do que ganhar dinheiro. Envolve, segundo ela, uma questão cultural. ;Muitas pessoas sabem que algumas espécies peçonhentas, por exemplo, são proibidas no Brasil, mas, por acharem bonitas, por hobbie ou por exibicionismo, acabam aderindo a essa atividade ilegal;, frisou.

(Disponível em https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2020/07/15/interna_cidadesdf,872187/como-funciona-o-cruel-e-lucrativo-mercado-de-trafico-de-animais.shtml - Acesso em: 18/08/20).

TEXTO III
Parece um ato generoso comprar uma ave recém-nascida ou um filhote de algum mamífero de aparência fofinha com o intuito de cuidá-lo pelo resto da vida. Mas, na verdade, esse é um ato cruel que carrega consigo uma série de crimes e maus tratos aos quais esses animais são submetidos. Assim como quem trafica, quem compra também comete crime.
[...]
Os maus tratos ocorrem desde que o animal é retirado da natureza. Posteriormente, são transportados em condições precárias, geralmente em recipientes pequenos e superlotados, o que pode causar fraturas e até a morte. A alimentação inadequada e a posterior vida em cativeiros nem sempre adequados completam a sentença a que são condenados.
Os danos, no entanto, não se resumem ao sofrimento individual dos animais, que, por si só, já configura um crime. A retirada dos indivíduos da natureza diminui o número de espécies polinizadoras e disseminadoras de sementes. Altera ainda o equilíbrio ambiental, uma vez que as proporções entre presas e predadores fica desregulada.

(Disponível em https://www.upf.br/noticia/tudo-que-voce-precisa-saber-para-nao-comprar-um-animal-traficado. Publicada em 06/12/19 - Acesso em: 18/08/2020).

TEXTO IV

(Campanha de Conscientização feita pela ong Renctas. Disponível em: http://www.renctas.org.br/ - Acesso em: 18/08/2020).

Assine um de nossos planos para enviar a sua redação