ACAFE 2014

Santa Catarina tem bons indicadores sociais, mas ainda está distante do alto nível de desenvolvimento humano, aponta estudo.

 

Santa Catarina é o estado brasileiro que mais tem reduzido proporcionalmente o combate à pobreza. O índice caiu de 19% da população em 1990 para 11% em 2009. Contudo, ainda há cerca de 800 mil pessoas nessa condição, e destas, 102 mil têm renda inferior a R$ 70 mensais. Estas e outras constatações estão presentes no estudo "Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) – Santa Catarina", lançado em dezembro de 2011 pelo Movimento Nós Podemos Santa Catarina (MNPSC), que reúne diversas entidades públicas, empresas, organizações da sociedade civil, universidades e prefeituras.

A proposta da publicação é mobilizar a sociedade catarinense para que as Metas do Milênio – também conhecidas como "Oito Jeitos de Mudar o Mundo" – sejam atingidas até 2015, conforme preconiza a Organização das Nações Unidas (ONU). Oito grandes temas são abordados com recorte por regiões e por segmentos sociais: acabar com a fome; melhorar a educação; promover a igualdade entre os sexos; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde materna; combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças; garantir a sustentabilidade ambiental, e estabelecer uma parceria mundial para garantir as condições de desenvolvimento.

O estudo aponta que Santa Catarina tem bons indicadores sociais, mas está longe de ser a "Europa brasileira". Um dos capítulos trata especificamente disso. Quando o estado é comparado aos países da OCDE – Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico, que reúne 34 países com economias de alta renda –, está em boa situação quanto ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), escolaridade e mortalidade infantil. Mas não está bem em termos de emprego para as mulheres, saneamento e acesso à internet. Em resumo, há conquistas importantes, mas muito a avançar.

No ODM 2, Educação, o estado atingiu a meta de acesso ao ensino fundamental, entretanto 25% dos jovens não o concluem. Existe igualdade entre sexos nas escolas, o que atende parcialmente ao ODM 3, mas as mulheres, mesmo com mais escolaridade, recebem menores salários do que os homens. Santa Catarina precisará de grande esforço da sociedade para atingir o ODM 4, cuja meta é chegar a 2015 com 7,5 óbitos por mil nascidos. Também será preciso investir na redução da mortalidade materna e na reversão da tendência de crescimento da Aids, principalmente entre jovens. A situação do acesso à água é muito positiva, próxima à universalização, mas o saneamento tratado é um dos piores do Brasil.

O estudo faz diversas recomendações ao governo do estado, empresas, prefeituras e outras instituições para uma ampla mobilização social que contribua para a melhoria das condições de vida da população.

Disponível em: http://www.nospodemos.org.br/noticias_detalhe/290/santacatarina-tem-bons-indicadores-sociais-mas-ainda-estadistante-do-alto-nivel-de-desenvolvimento-humano-apontaestudo. Acesso em: 17 abr. 2014 (adaptado).

 

Assinale a alternativa em que a substituição do termo sublinhado pelo termo sugerido entre parênteses não modifica o sentido da frase no texto.

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