UNCISAL 2016

As vacinas são classificadas em três grandes grupos (ou gerações) em razão das estratégias ou dos conceitos utilizados na preparação do princípio ativo [...]. Nas vacinas de primeira geração o agente patogênico é inativado ou atenuado. Nesse grupo, destacam-se vacinas de prevenção da coqueluche, contra varíola, poliomielite, sarampo, rubéola, adenovírus [...].

 

Na segunda geração, a indução de anticorpos é voltada para um único alvo, uma toxina, ou açúcares de superfície, que permite ao sistema imune neutralizar o agente infeccioso. Nesse grupo, destacam-se vacinas acelulares que empregam toxoides (toxinas purificadas e inativadas por tratamento químico), proteínas e polissacarídeos purificados, como as antitetânica, antidiftérica, hepatite B e as vacinas para o controle da meningite meningocócica e da pneumonia.

 

[...]

 

Na terceira geração, o conceito vacinal surgiu da observação de células em que o DNA injetado conseguiu penetrar as membranas citoplasmática e nuclear e utilizar o maquinário enzimático necessário à transcrição e tradução, produzindo o antígeno que desencadeará uma série de respostas imunológicas. Embora as perspectivas depositadas nas vacinas de DNA tenham sido frustradas pela baixa imunogenicidade de diversas vacinas submetidas a testes clínicos, os resultados indicam que essas vacinas podem ser instrumentos excelentes para a ativação de respostas imunológicas citotóxicas e, consequentemente, controle de patógenos de replicação intracelular como vírus, algumas bactérias e certos tipos de câncer.

 

DINIZ, M.O. & FERREIRA, L.C.S. Biotecnologia aplicada ao desenvolvimento de vacinas. Estudos Avançados, v. 24, n. 70, 2010 (adaptado).

 

Dadas as afirmativas sobre a tecnologia do DNA recombinante na produção de vacinas,

 

I. As estratégias de clonagem e de introdução de mutações em genes específicos têm permitido a produção de vírus e bactérias inativos de forma mais precisa e segura do que os métodos convencionais das vacinas de primeira geração.

II. O aprimoramento das técnicas de produção de proteínas recombinantes, através de sistemas de expressão heterólogos, permite que bactérias, leveduras, células de mamíferos e insetos sejam utilizados para a produção de antígenos.

III. A tecnologia do DNA recombinante na produção de vacinas de DNA tem representado uma forma alternativa de desenvolver imunoterapias – vacinas com propriedades terapêuticas.

 

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