CEFET-MG 2013
SONETO DE SEPARAÇÃO
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Oceano Atlântico, a bordo do Highland Patriot, a caminho da Inglaterra, setembro de 1938.
Sobre os recursos de linguagem empregados na construção do poema, afirma-se:
I. As semelhanças sonoras entre palavras como “espalmadas” e “espanto”, “branco” e “bruma” exemplificam o uso de aliterações no texto.
II. A repetição, ao longo do poema, da expressão “de repente”, acentua a ideia do espanto trazido pela separação.
III. O uso de algumas antíteses no texto demonstra o contraste entre os momentos antes e depois da separação.
IV. No primeiro verso da segunda estrofe, a palavra “vento” metaforiza a tranquilidade anterior à separação.
Estão corretas apenas as afirmativas:
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