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  1. 91

    UNIOESTE 2009

    Jean-Paul Sartre é um dos filósofos mais representativos do Existencialismo, com sua defesa incondicional da liberdade e do sentido ético da existência do ser humano. Assinale a alternativa que NÃO corresponde à concepção de liberdade deste filósofo.

  2. 92

    UPE 2016

    Sobre a ‘condição humana’, atente ao texto a seguir:   Há grande abismo entre o comportamento dos animais e o dos seres humanos. Mesmo o chimpanzé mais evoluído apresenta, apenas, rudimentos do raciocínio, que permitiriam a construção da linguagem simbólica e de tudo o que dela resulta. COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia, 2002, p. 12.   Com base no texto de Cotrim, analise as afirmativas a seguir:   I. O ser humano já nasce pronto, de acordo com a natureza. A linguagem simbólica é secundária na sua evolução. II. A dimensão subjetiva é significativa na ação do homem sobre a natureza. III. A linguagem é característica básica dos seres humanos com uma função específica na comunicação, embora não exprima pensamentos e raciocínios evidentes. IV. À condição humana é dada uma abertura para criar novas ferramentas e objetos com o intuito de satisfazer as necessidades existenciais do homem.   Estão CORRETAS, apenas,

  3. 93

    UNIOESTE 2012

    “O que significa aqui o dizer-se que a existência precede a essência? Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. O homem, tal como o concebe o existencialista, se não é definível, é porque primeiramente não é nada. Só depois será alguma coisa e tal como a si próprio se fizer. (...) O homem é, não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência; o homem não é mais que o que ele faz. (...) Assim, o primeiro esforço do existencialismo é o de pôr todo o homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir a total responsabilidade de sua existência. (...) Quando dizemos que o homem se escolhe a si, queremos dizer que cada um de nós se escolhe a si próprio; mas com isso queremos também dizer que, ao escolher-se a si próprio, ele escolhe todos os homens. Com efeito, não há de nossos atos um sequer que, ao criar o homem que desejamos ser, não crie ao mesmo tempo uma imagem do homem como julgamos que deve ser”. Sartre. Considerando a concepção existencialista de Sartre e o texto acima, é INCORRETO afirmar que

  4. 94

    CEPERJ 2013

    Nas Investigações filosóficas, Ludwig Wittgenstein indaga quantas espécies de frases existem na linguagem. De acordo com o que ele define nesta obra, 

  5. 95

    UNIOESTE 2012

    Leia o excerto seguinte de autoria do filósofo contemporâneo Michel Onfray no qual defende uma “nova maneira de filosofar” na atualidade e, depois, assinale apenas a alternativa que NÃO corresponde à tal maneira de filosofar: “O que é essa nova maneira de filosofar? Uma maneira muito antiga... pois é a da ágora e a do fórum. Ela define a maneira antiga de praticar uma filosofia aberta destinada ao passante comum: Protágoras o doqueiro, Sócrates o escultor, Diógenes o bancário, Pírron o pintor, Aristipo o professor, embora sejam verdadeiros filósofos – criadores de uma visão do mundo, autores de obras teóricas, vivem seu pensamento no cotidiano e levam uma vida filosófica –, não são profissionais da profissão do tipo pós-moderno. Também não se dirigem a especialistas que se destinam ao ensino ou à pesquisa filosófica. Falam ao peixeiro, ao carpinteiro, ao tecelão que passa por ali e que, às vezes, para, ouve, adere, depois se converte a um modo de existência tendente à criação de si como uma subjetividade feliz num mundo dominado pela negatividade”.

  6. 96

    UNIMONTES 2015

    Se as palavras tivessem sempre um sentido óbvio e único, não haveria literatura, não haveria mal-entendido e controvérsia. Se as palavras tivessem sempre o mesmo sentido e se indicassem diretamente as coisas nomeadas, como seria possível a mentira? Para elucidar o sentido dos textos e das palavras, desenvolveu-se, na filosofia, uma área de conhecimento responsável pelo discurso sobre a interpretação, denominada:

  7. 97

    UEMA 2011

    O tema da liberdade é discutido por muitos filósofos. No existencialismo francês, Jean-Paul Sartre, particularmente, compreende a liberdade enquanto escolha incondicional. Entre as afirmações abaixo, a única que está de acordo com essa concepção de liberdade humana é:

  8. 98

    UNICENTRO 2014

    A estética em filosofia traz conceitos em torno do belo e da arte, resultando em reflexões que atravessam a história da humanidade.    Com base nessa afirmativa, relacione os pensadores, na coluna superior, com a concepção que ele desenvolveu, na coluna inferior. (I) Platão (427-347 a.C.) (II) Aristóteles (385-322 a.C.) (III) Immanuel Kant (1724-1804) (IV) Friedrich Nietzsche (1844-1900) (V) Herbert Marcuse (1898-1979)   (A) Detecta na arte uma ameaça inseparável de seu próprio modo de operar e proceder, pois os prazeres que proporciona destroem as condições de acesso ao conhecimento verdadeiro. (B) A arte é um domínio bem particular e isto porque, em vez de desembocar no reino dos fins e do conhecimento da natureza, desemboca em um domínio próprio da liberdade. (C) A arte é o fundamento do mundo e isso se justifica graças ao caráter criativo do nosso intelecto, que nos envolve e nos prende a todos em uma perpétua ilusão presente nas formas. (D) A arte, contra todo o fetichismo das forças produtivas e da escravidão dos indivíduos, representa o objetivo de todas as revoluções: a liberdade e a felicidade dos indivíduos. (E) No que toca à arte, a função catártica opera uma transformação das emoções humanas e essa transformação é algo mais importante que a expressão dos próprios valores da moralidade. Assinale a alternativa que contém a associação correta.

  9. 99

    UNIOESTE 2011

    “Só pelo fato de que tenho consciência dos motivos que solicitam minha ação, esses motivos já são objetos transcendentes para minha consciência, estão fora; em vão buscaria agarrar-me a eles, escapo disto por minha existência mesma. Estou condenado a existir para sempre além de minha essência, além dos móveis e dos motivos de meu ato: estou condenado a ser livre. Isto significa que não se poderia encontrar para a minha liberdade outros limites senão ela mesma, ou, se se prefere, não somos livres de cessar de ser livres. (...) O sentido profundo do determinismo é o de estabelecer em nós uma continuidade sem falha da existência em si. (...) Mas em vez de ver transcendências postas e mantidas no seu ser por minha própria transcendência, supor-se-á que as encontro surgindo no mundo: elas vêm de Deus, da natureza, da ‘minha’ natureza, da sociedade. (...) Essas tentativas abortadas para sufocar a liberdade – elas desmoronam quando surge, de repente, a angústia diante da liberdade – mostram bastante que a liberdade coincide no fundo com o nada que está no coração do homem”. Sartre. Com base no texto e no pensamento de Jean-Paul Sartre, seguem as seguintes afirmativas: I. No homem, a existência precede a essência. II. Em sua essência, o homem é um ser determinado quer seja, ou por Deus, ou pela natureza, ou pela sociedade. III. Os limites da minha liberdade são estabelecidos pelos valores religiosos, estéticos, políticos e sociais. IV. “O homem não está livre de ser livre”, pois não é possível “cessar de ser livre”. V. A liberdade humana, em suas escolhas, se orienta por valores objetivos e pré-determinados. Assinale a alternativa correta.

  10. 100

    UFU 2007

    Leia com atenção a seguinte afirmação de Hegel. “A filosofia começa quando um povo saiu da sua vida concreta, quando vão surgindo divisões e diferenciações nas classes; quando o povo se aproxima do ocaso; quando vai se cavando um abismo entre as tendências internas e a realidade externa, e as formas antiquadas da religião etc., já não satisfazem; quando o espírito se manifesta indiferente pela sua existência real, ou então, permanecendo nela, só experimenta insatisfação e incômodo, e a sua vida moral se vai dissolvendo.” HEGEL. Introdução à História da Filosofia. Trad. de Antonio Pinto de Carvalho. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1989. p. 120. A Filosofia é o ponto culminante do movimento dialético que desencadeia as mudanças descritas acima. Segundo Hegel, tal movimento é provocado:  

  11. 101

    UNICENTRO 2015

    Leia o texto a seguir.   Sabe-se que o tempo estatístico médio de permanência de um espectador diante de cada quadro de uma exposição se mede mais em segundos do que em minutos. Tal circunstância magoa profundamente qualquer artista. Ser artista significa aspirar ao juízo estético competente que liberta dessa humilhação e permite que se faça justiça à sua própria obra: não apenas em termos de “eu gosto”, mas em termos de “sim, a obra é grandiosa”. É certo que o relativismo genérico do gosto é condição de existência da arte moderna, mas é certo que os artistas não o suportam, por mais que o defendam. Se não quisessem mais do que encarnar qualquer gosto, nem precisariam manifestar-se. (Adaptado de: TÚRCKE, C. O Belo Irresolvido: Kant e a tirania do relativismo na arte. In: CERÓN, I.; REIS, P. (orgs.) Kant – Crítica e Estética na Modernidade. São Paulo: SENAC, 1999. p.80.)   Sobre essa situação, considere as afirmativas a seguir.   I. O gosto estético transita entre a subjetividade e a intersubjetividade. II. O texto reflete a antinomia do gosto: é um contrassenso brigar pelo gosto, pois cada um tem o seu; é necessário defender um gosto, pois ele é passível de anuência universal. III. O texto compreende o caráter social da obra de arte, que faz do artista uma figura central na vida política. IV. Tal como na ciência, é possível estabelecer métodos para que a verdade da obra – a beleza – seja atingida.   Assinale a alternativa correta

  12. 102

    UFU

    Para responder a questão, leia o seguinte texto.   O universal é o conceito, a ideia, a essência comum a todas as coisas (por exemplo, o conceito de ser humano). Em outras palavras, pergunta-se se os gêneros e as espécies têm existência separada dos objetos sensíveis: as espécies (por exemplo, o cão) ou os gêneros (por exemplo, o animal) teriam existência real? Ou seriam apenas ideias na mente ou apenas palavras? (ARANHA, M. L. A. & MARTINS, M. H. Filosofando. 3ª edição. São Paulo: Moderna, 2003, p. 126.) A resposta correta à pergunta formulada no texto acima, sobre os universais, é:

  13. 103

    UPE 2011

    A violência em diversas modalidades é um fenômeno presente em todas as culturas. Essa questão é abordada pela filosofia, conferindo-lhe os seguintes sentidos:   I. Toda ação provocada pelo desconhecimento do sujeito às diretrizes da moral. II. Uma ação contra a pessoa, percebida como exercício da força física e da coação psíquica, para obrigar alguém a fazer alguma coisa contrária a si, contrária aos seus interesses e desejos, contrária ao seu corpo e à sua consciência, causando-lhe danos, como a morte, a loucura, a autoagressão. III. Uma ação do indivíduo contra o grupo, isto é, quando uma cultura e uma sociedade definem o que entendem por mal, crime e vício. IV. Uma violação da integridade física e psíquica, da dignidade humana de alguém. V. Tudo aquilo que reduz um sujeito à condição de objeto.   Estão CORRETAS apenas

  14. 104

    UFU 2006

    “(...) não encontramos, já prontos, valores ou ordens que possam legitimar a nossa conduta. Assim, não teremos nem atrás de nós, nem na nossa frente, no reino luminoso dos valores, nenhuma justificativa e nenhuma desculpa. Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz”. SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. 3ª ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 9.   Tomando o texto acima como referência, assinale a alternativa correta.

  15. 105

    UNB 2014

    Eliminamos o mundo verdadeiro: que mundo restou? O aparente, talvez?... Mas não! Ao eliminar o mundo verdadeiro, também eliminamos o aparente! Friedrich Nietzsche. Crepúsculo dos ídolos ou como se filosofa com o martelo. Porto Alegre: L&PM, 2009, p. 41.     Segundo Nietzsche,

  16. 106

    UFU 2015

    De acordo com a filosofia de Hegel, é INCORRETO afirmar que

  17. 107

    UPE 2012

    Sobre o pensamento filosófico, analise o texto a seguir:   Que representa a filosofia? – é uma das raras possibilidades de existência criadora. Seu dever inicial é tornar as coisas mais refletidas, mais profundas. HEIDEGGER. M. Apud: BUZZI, Arcângelo. Introdução ao pensar: o ser, o conhecimento, a linguagem, 1991, p. 147.   Coloque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas, em acordo com o pensamento expresso no texto.   ( ) O pensar filosófico busca a verdade nas diversas significações do ser verdadeiro. Busca e possui o significado e a substância da verdade única. ( ) O pensamento filosófico se distingue do conhecimento científico pela sua dimensão de profundidade e radicalidade. ( ) A filosofia deseja conhecer as raízes da realidade, penetrando nela, no mais íntimo e investigando-lhe o sentido, o valor, a finalidade. ( ) O pensar filosófico é caracterizado pela busca cessante do sentido último das coisas e também por ser um saber particular acerca das questões fundamentais. ( ) A filosofia não é sophia em si mesma, nem ciência e sabedoria ao mesmo tempo. É o desejo, a procura, o amor dessa sophia.   Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

  18. 108

    UPE 2011

    No âmbito da ação humana, põe-se, com frequência, dúvidas acerca da liberdade e das condições que a determinam. Alguns defendem que o homem é um ser de consciência e liberdade, o que lhe permite agir de modo transformador. Acerca da concepção da liberdade na história da filosofia, analise as proposições abaixo:   I. Expressa-se na ação daquele que tem em si mesmo o princípio para agir ou não agir, isto é, aquele que é causa interna de sua ação ou da decisão de não agir. (Aristóteles). II. É uma escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo. (Sartre). III. Não somos livres, porque não escolhemos nascer numa determinada época, num determinado país, numa determinada família, com um corpo determinado. (Platão). IV. A liberdade é determinada pela razão ou pela inteligência e causada pelo raciocínio ou pelo pensamento. V. Não sou livre, porque sou determinado pelo momento, pelo meio e pela raça. (Comte).   Estão CORRETAS

  19. 109

    UPE 2012

    Atente ao texto a seguir sobre Liberdade e Responsabilidade:   É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz. (Jean Paul Sartre).   Com relação a esse assunto, analise os itens abaixo:   I. O termo responsabilidade pode ser sinônimo de ‘cumprimento de dever’. Assim, é responsável quem cumpre com seus deveres. Em filosofia, responsabilidade constitui a consequência necessária – o corolário – da liberdade. II. No âmbito das experiências cotidianas, o conceito de liberdade pode ser entendido como possibilidade, ausência de interferência e realização de uma necessidade. III. O homem tem capacidade de discernimento, o que lhe possibilita fazer escolhas voluntárias, autônomas e independentes de qualquer pressão interna ou externa. IV. O mundo explicado pelo princípio do determinismo é o mundo da liberdade, e não o da necessidade. V. A teoria da liberdade incondicional enfatiza que o homem não tem o poder de escolher um ato moral; ele é dependente das forças que o constrangem.   Assinale a alternativa que contém os itens CORRETOS.

  20. 110

    UPE 2014

    É próprio da filosofia, precisamente, investigar aquilo que se supõe conhecido, quer dizer, o que cada um pensa que já sabe o bastante. (HEGEL, Introdução à História da Filosofia, 1976, p. 32. Adaptado.)   Com relação a esse assunto, analise os itens a seguir:   I. O saber filosófico pensa a realidade presente. A realidade estimula o pensamento a investigar e a fazer filosofia. II. O amor à sabedoria é próprio da filosofia. O saber filosófico tende a conhecer a realidade na sua inteireza, no seu significado universal e indispensável. III. É próprio da filosofia o procurar, e não a posse definitiva do conhecimento. A investigação filosófica é de ordem reflexiva. IV. O saber filosófico é uma atividade constante, que desperta o interesse do pensamento a pensar o já conhecido. V. O conhecimento filosófico investiga o sentido, o valor e a finalidade do conhecido, ou seja, a filosofia se põe a si mesma como o primeiro e fundamental problema.   Estão CORRETOS

  21. 111

    UNIOESTE 2009

    Sobre os impulsos estéticos que se unem de modo específico na Tragédia, diz Nietzsche: “Teremos ganho muito a favor da ciência estética se chegarmos não apenas à intelecção lógica mas à certeza imediata da intuição [Anschauung] de que o contínuo desenvolvimento da arte está ligado à duplicidade do apolíneo e do dionisíaco, da mesma maneira como a procriação depende da dualidade dos sexos, em que a luta é incessante e onde intervêm periódicas reconciliações”. Sobre o pensamento trágico de Nietzsche, é INCORRETO afirmar que

  22. 112

    UNICENTRO 2015

    Cada vez mais quer me parecer que o filósofo, sendo por necessidade um homem do amanhã e do depois de amanhã, sempre se achou e teve de se achar em contradição com seu hoje: seu inimigo sempre foi o ideal de hoje. Até agora todos esses extraordinários promovedores do homem, a que se denominam filósofos, e que raramente se viram a si mesmos como amigos da sabedoria, antes como desagradáveis tolos e perigosos pontos de interrogação – encontraram sua tarefa, sua dura, indesejada, inescapável tarefa, mas afinal a grandeza de sua tarefa, em ser a má consciência de seu tempo. (NIETZSCHE, F. Além do Bem e do Mal. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p.106.)   Sobre essa descrição da Filosofia, considere as afirmativas a seguir.   I. A atenção em relação à origem dos conceitos e ideais vigentes faz parte da atividade filosófica. II. A Filosofia tem como uma de suas características a atividade crítica. III. A Filosofia tem como tarefa o fornecimento de conceitos e análises para a melhoria da sociedade. IV. A Filosofia estuda a essência humana, logo algo que sempre existiu, e não o homem de hoje.   Assinale a alternativa correta.

  23. 113

    UNICENTRO 2011

    A experiência filosófica varia entre uma postura idealista mais metafísica, ou totalmente metafísica, e outra mais materialista ou totalmente materialista.   Dentre essas doutrinas ou correntes filosóficas, aquela que se desenvolveu como uma teoria embasada no concreto, no real, e que consiste em buscar um conhecimento com base na experiência prática e na eficácia dos modelos, em qualquer realidade, é

  24. 114

    ENADE 2011

    Wittgenstein emprega a estratégia de interpelar as formas de vida através de situações regionais teoricamente organizadas: os jogos de linguagem. A descrição gramatical dos usos incide, exclusivamente, sobre aspectos das formas de vida em que diferentes práticas estão envolvidas com a linguagem; a linguagem é uma parte apenas, mas determinante dessas situações teoricamente organizadas. MORENO, A. R. W. Através das Imagens. 2 edição. Campinas/SP: Editora da UNICAMP, 1995, p. 112. Com base no texto e nos conhecimentos sobre Wittgenstein, avalie as afirmações que se seguem acerca da linguagem em Wittgenstein. I. Procede a substituição de formas a priori por formas de vida convencionais e instáveis. II. Mantém a dimensão transcendental kantiana como possibilidade de fundamentação da significação. III. Assegura a explicação da semântica com base no uso da linguagem na variabilidade das formas de vida. IV. Consubstancia a perenidade da semântica, em seu caráter ontológico, com base na pragmática. É correto apenas o que se afirma em

  25. 115

    UNB 2010

    A minha ideia é que podemos dizer, racional e argumentativamente, que a estrutura da vida humana, em seu ser mesmo, tem um valor sensível negativo. Acredito que a totalidade dos seres humanos, quando confrontada autenticamente com a sua condição e sem contrabandos religiosos, admite que a situação estrutural da vida humana não é boa. Essa ideia decorre de a vida ter uma estrutura estável, consistente, pelo menos nos seguintes quatro elementos: um nascimento mortal, que carrega em si seu próprio fim; um desenvolvimento que envolve degeneração constante, como envelhecimento; o estar sujeito a inúmeros sofrimentos e doenças; um espaço intramundano no qual se está plenamente consciente dos elementos anteriores. Julio Cabrera. Sentido da vida e valor da vida: uma diferença crucial. In: Philosophos revista de filosofia, vol. 9, nº 1/2004, p. 16-8 (com adaptações).     O autor desse texto defende a ideia de que a vida tem, em seu ser mesmo, um valor profundamente negativo. As ideias expostas acima têm consequências importantes na maneira pela qual se pode enxergar a vida e contrastam fortemente com a maneira como a vida, tradicionalmente, vem sendo percebida ao longo dos tempos.   As pessoas amam, trabalham, creem, estudam e, como se costuma dizer, vão vivendo suas vidas, com maior ou menor grau de felicidade. Com base nas ideias apresentadas no texto, esses comportamentos de amar, trabalhar, crer, estudar podem ser entendidos como  

  26. 116

    UNICENTRO 2013

    Leia o enunciado a seguir, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma nas assertivas e assinale a alternativa com a sequência correta.   “Um filósofo alemão do século XIX, Hegel, criticou o inatismo, o empirismo e o kantismo. A todos endereçou a mesma crítica, qual seja, a de não haverem compreendido o que há de mais fundamental e de mais essencial à razão: a razão é histórica.” (CHAUI, M. Convite à filosofia, Editora Ática: São Paulo, 1994 - p. 80).   ( ) A fenomenologia aproxima-se da tese hegeliana, pois admite que as formas e os conteúdos da razão mudam no tempo e com o tempo, ou seja, transformam-se por causa do tempo. ( ) A fenomenologia afasta-se da tese hegeliana, pois não admite que as formas e os conteúdos da razão mudem no tempo e com o tempo. Elas se enriquecem e se ampliam no tempo, mas não se transformam por causa do tempo. ( ) Diferentemente da fenomenologia, os filósofos que criaram a chamada Escola de Frankfurt ou Teoria Crítica, adotaram a tese hegeliana, mas com uma modificação fundamental. Os filósofos dessa Escola, como Theodor Adorno, Max Horkheimer e Herbert Marcuse, têm uma formação marxista e, por isso, recusam a ideia hegeliana de que a história é obra da própria razão, sem que esta seja condicionada ou determinada pelas condições sociais, econômicas e políticas. ( ) Nos anos 60, desenvolveu-se, sobretudo na França, uma corrente científica (iniciada na linguística e na antropologia social) chamada estruturalismo. Para os estruturalistas, o mais importante não é a mudança ou a transformação de uma realidade no tempo, mas a estrutura ou a forma que ela tem no presente. O estruturalismo científico desconsidera, assim, a posição filosófica do tipo hegeliana, tendo maior afinidade com a kantiana.

  27. 117

    UNB 2012

    Crepúsculo dos Ídolos Em todos os tempos, quis-se “melhorar” os homens: este anseio, antes de tudo, chamava-se moral. Sob a mesma palavra, escondem-se tendências diversas. Tanto a domesticação da besta humana quanto a criação de determinado gênero de homem foi chamada “melhoramento”: somente estes termos zoológicos expressam realidades, realidades de que, com certeza, o típico “melhorador” nada sabe — nada quer saber... Chamar a domesticação de um animal seu “melhoramento” soa, para nós, quase como uma piada. Quem sabe o que acontece nos amestramentos em geral duvida de que a besta seja aí mesmo “melhorada”. Ela é enfraquecida, tornam-na menos nociva, ela se transforma em uma besta doentia através do afeto depressivo do medo, através do sofrimento, através das chagas, através da fome. A moral da criação e a moral da domesticação são plenamente dignas uma da outra, no que concerne aos meios de se impor. Podemos apresentar como princípio mais elevado o seguinte: para levar a termo a moral, é necessário ter a vontade incondicionada do contrário. Poder-se-ia dizer: todos os meios pelos quais até aqui a humanidade deveria tornar-se moral foram fundamentalmente imorais. F. W. Nietzsche. Crepúsculo dos ídolos. Ed. Hemus, 1976, p. 49-53 (com adaptações)   Do ponto de vista nietzschiano, a relação entre domesticação e vontade de potência estabelece que a ação de domesticar é

  28. 118

    UNB 2010

    Entramos no quarto. Encurvada em semicírculo sobre o leito, outra criatura que não a minha avó, uma espécie de animal que se tivesse disfarçado com os seus cabelos e deitado sob os seus lençóis, arquejava, gemia, sacudia as cobertas com as suas convulsões. As pálpebras estavam fechadas, e era porque fechavam mal, antes que porque se abrissem, que deixavam ver um canto da pupila, velado, remeloso, refletindo a obscuridade de uma visão orgânica e de um sofrimento interno. Quando meus lábios a tocaram, as mãos de minha avó agitaram-se, ela foi percorrida inteira por um longo frêmito, ou reflexo, ou porque certas afeições possuam a sua hiperestesia, que reconhece, através do véu da inconsciência, aquilo que elas quase não têm necessidade dos sentidos para querer. Súbito, minha avó ergueu-se a meio, fez um esforço violento, como alguém que defende a própria vida. Françoise não pôde resistir, ao vê-lo, e rompeu em soluços. Lembrando-me do que o médico havia dito, quis fazê-la sair do quarto. Nesse momento, minha avó abriu os olhos. Precipitei-me sobre Françoise para lhe ocultar o pranto, enquanto meus pais falassem à enferma. O ruído do oxigênio calara-se, o médico afastou-se do leito. Minha avó estava morta. A vida, retirando-se, acabava de carregar as desilusões da vida. Um sorriso parecia pousado nos lábios de minha avó. Sobre aquele leito fúnebre, a morte, como o escultor da Idade Média, tinha-a deitado sob a aparência de menina e moça. Marcel Proust. Em busca do tempo perdido: o caminho de Guermantes. vol. 3, 3ª ed. rev. Trad. Mario Quintana. São Paulo: Globo, 2006, p. 376-7 (com adaptações).     Para Sartre, os seres dividem-se em seres-em-si e seres-para-si. Os seres-em-si não possuem, segundo esse filósofo, consciência, ao passo que os seres-para-si são dotados de uma consciência que lhes possibilita constituírem-se sempre como projeto, pelo qual dirigem seu presente a partir de sua liberdade. Com base na divisão sartreana entre seres-em-si e seres-para-si e suas relações com a temporalidade, a vida e a morte, verifica-se, na passagem do texto de Proust apresentada, que  

  29. 119

    UNICENTRO 2013

    A noção de estética, quando formulada e desenvolvida nos séculos XVIII e XIX, pressupunha

  30. 120

    UNICENTRO 2015

    Leia o texto a seguir.   A velha Atenas caminhava para o fim. Em toda parte os instintos estavam em anarquia; em toda parte se estava a poucos passos do excesso. Ninguém mais era senhor de si, os instintos se voltavam uns contra os outros. Quando há a necessidade de fazer da razão um tirano, como fez Sócrates, não deve ser pequeno o perigo de que outra coisa se faça de tirano. A racionalidade foi então percebida como salvadora, nem Sócrates nem seus “doentes” estavam livres para serem ou não racionais – isso era obrigatório, seu último recurso. O moralismo dos filósofos gregos a partir de Platão é determinado patologicamente. (Adaptado de: NIETZSCHE, F. Crepúsculo dos Ídolos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p.21.)   Sobre esse diagnóstico, considere as afirmativas a seguir.   I. A plena racionalidade é uma exigência para que a ação seja justa. II. A supressão dos instintos leva a uma vida verdadeiramente livre. III. A racionalidade a qualquer custo é remédio possível para aqueles que não são mais senhores de si. IV. A escravidão frente às forças presentes no próprio homem é um sintoma de decadência.   Assinale a alternativa correta.

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