UNIMONTES 2015

Mais da metade da população vive em 294 arranjos formados por contiguidade urbana e por deslocamentos para trabalho e estudo

Mais da metade da população no Brasil (55,9%) residia, em 2010, em municípios que formavam os arranjos populacionais, ou seja, agrupamentos de dois ou mais municípios com forte integração populacional, devido aos movimentos pendulares para trabalho ou estudo, ou à contiguidade entre manchas urbanas. Isso representava 106,8 milhões de pessoas em 294 arranjos, formados por 938 municípios. Deslocavam-se, entre os municípios do próprio arranjo a que pertencem, 7,4 milhões de pessoas, por motivo de trabalho e/ou estudo. Levando-se em conta que 27 arranjos são fronteiriços, ou seja, formados também por unidades político-administrativas em outros países, o número de residentes totalizava 107,7 milhões.

É o que revela o estudo “Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil”, que mostra, ainda, o Sudeste com o maior número de arranjos (112), que englobam 72,0% da população da região (57,8 milhões) e o Norte com o menor número (17), envolvendo 23,5% da população local (3,7 milhões). Manaus (AM), Campo Grande (MS) e Palmas (TO) são as únicas capitais estaduais que não formam arranjos populacionais. As cinco maiores concentrações urbanas eram São Paulo/SP (19,6 milhões de habitantes), Rio de Janeiro/RJ (11,9 milhões), Belo Horizonte/MG (4,7 milhões), Recife/PE (3,7 milhões) e Porto Alegre/RS (3,6 milhões).

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 25 mar. 2015.

 

Sobre a situação mostrada no texto acima, podemos afirmar:

Escolha uma das alternativas.