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  1. 1

    UTFPR 2013

    Em qual alternativa todas as palavras em negrito devem ser acentuadas graficamente?

  2. 2

    FGV 2007

    Ver é muito complicado. lsso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à fisica. William Blake* sabia disso e afirmou: " A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo. Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.  (Rubem Alves. "A complicada arte de ver". Folha de S. Paulo, 26.10.2004) *William Blake (1757-1827) foi poeta romântico, pintor e gravador inglês. Autor dos livros de poemas Song of Innocence e Gates of Paradise. As palavras que são acentuadas graficamente pelas mesmas regras de "fácil", "científica" e "Moisés", respectivamente, são:

  3. 3

    CPS 2007

    DVD UMA VERDADE lNCONVENlENTE (An lnconvenient Truth, Estados Unidos. 2006. Paramount) - Al Gore passou décadas de sua carreira fazendo papel de chato ao falar insistentemente sobre um problema que parecia distante, o aquecimento global. Ficou com fama de bobão e, como se sabe, perdeu a eleição para George W. Bush de forma NEBULOSA. Enquanto a popularidade do atual presidente despenca, entretanto, a dele anda nas alturas - até em Prêmio Nobel já se fala. Tudo graças a esse bem URDIDO documentário sobre o tema mais caro ao ex-presidente vice-presidente-presidente: as mudanças climáticas. Envolvente, ritmado e didático sem ser condescendente, o filme chega ao DVD com dados atualizados em relação à versão vista no cinema e é um programa quase que obrigatório para quem deseja entender por que o clima anda tão louco e o que se pode fazer, no dia, para não agravar o problema. (Revista Veja, São Paulo, 07 fev. 2007.) Aponte a alternativa em que as palavras estão acentuadas, respectivamente, pela mesma regra das palavras DÉCADAS e PRÊMIO.

  4. 4

    MACKENZIE 1997

    I - Pacaembú - dinamarquêsa -juíz - mêses II - pudico - ítem - moinho - vêz III - Anhangabaú -táxi - mês - estáveis Quanto à acentuação, assinale:

  5. 5

    UFAL 2000

    Língua para inglês ver A incorporação da língua inglesa aos idiomas nativos dos mais diversos países não é novidade. Traduz, no âmbito da linguagem, uma hegemonia que os Estados Unidos consolidaram desde a década de 50. Com a globalização e o encurtamento das distâncias entre as nações obtido pelo avanço dos meios de comunicação, a contaminação das demais línguas pelo inglês ficou ainda mais patente. O fenômeno não é em si mesmo nocivo. Pode até enriquecer um idioma ao permitir que se incorporem informações vindas de fora que ainda não têm correspondência local. A Internet é um exemplo nesse sentido. Outra coisa, porém, bem diferente, é o uso gratuito de palavras em inglês como o que se verifica hoje no Brasil. A não ser pela vocação novidadeira - e caipira - de quem se deslumbra diante de qualquer coisa que o aproxima do "estrangeiro", não há nenhuma razão para que se diga "sale" no lugar de liquidação, ou qualquer motivo para falar "off" em vez de desconto. Tais anomalias são um dos sintomas do subdesenvolvimento e exprimem, no seu ridículo involuntária, a mentalidade de quem confunde modernidade com uma temporada em Miami. Um país como a Alemanha, menos vulnerável a influência da colonização da língua inglesa, discute hoje uma reforma ortográfica para "germanizar" expressões estrangeiras, o que já é regra na França. O risco de se cair no nacionalismo tosco e na xenofobia é evidente. Não é preciso, porém, agir como Policarpo Quaresma, personagem de Lima Barreto, que queria transformar o tupi em língua oficial do Brasil para recuperar o instinto de nacionalidade. No Brasil de hoje já seria um avanço se as pessoas passassem a usar, entre outros exemplos, a palavra "entrega" em vez de "delivery". FOLHA DE S. PAULO - 20/10/97 A acentuação dos dois vocábulos obedece a mesma regra de acentuação do vocábulo LÍNGUA em

  6. 6

    PUC-SP 2006

    A ANIMALIZAÇÃO DO PAÍS Clóvis Rossi, Folha de São Paulo, 21 de fevereiro de 2006 SÃO PAULO - No sóbrio relato de Elvira Lobato, lia-se ontem, nesta Folha, a história de um Honda Fit abandonado em uma rua do Rio de Janeiro "com uma cabeça sobre o capô e os corpos de dois jovens negros, retalhados a machadadas, no interior do veículo". Prossegue o relato: "A reação dos moradores foi tão chocante como as brutais mutilações. Vários moradores buscaram seus celulares para fotografar os corpos, e os mais jovens riram e fizeram troça dos corpos". Os próprios moradores descreveram a algazarra à reportagem. "Eu gritei: Está nervoso e perdeu a cabeça?", relatou um motoboy que pediu para não ser identificado, enquanto um estudante admitiu ter rido e feito piada ao ver que o coração e os intestinos de uma das vítimas tinham sido retirados e expostos por seus algozes. "Ri porque é engraçado ver um corpo todo picado", respondeu o estudante ao ser questionado sobre a causa de sua reação. O crime em si já seria uma clara evidência de que bestas-feras estão à solta e à vontade no país. Mas ainda daria, num esforço de auto-engano, para dizer que crimes bestiais ocorrem em todas as partes do mundo. Mas a reação dos moradores prova que não se trata de uma perversidade circunstancial e circunscrita. Não. O país perde, crescentemente, o respeito à vida, a valores básicos, ao convívio civilizado. O anormal, o patológico, o bestial, vira normal. "É engraçado", como diz o estudante. O processo de animalização contamina a sociedade, a partir do topo, quando o presidente da República diz que seu partido está desmoralizado, mas vai à festa dos desmoralizados e confraterniza com trambiqueiros confessos. Também deve achar "engraçado". Alguma surpresa quando é declarado inocente o comandante do massacre de 111  pessoas, sob aplausos de parcela da sociedade para quem presos não têm direito à vida? São bestas-feras, e deve ser "engraçado" matá-los. É a lei da selva, no asfalto.  Dentre as alternativas a seguir, aponte aquela que apresenta palavras cuja acentuação se deva ao mesmo motivo.

  7. 7

    ITA 2002

    Assinale a sequência de palavras acentuadas pela mesma regra gramatical:

  8. 8

    MACKENZIE 2003

    Em "Gosta de quê?",

  9. 9

    UFAL 1999

    Assinale, a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada. O uso do ..... foi um dos..... apresentados ..... turma.

  10. 10

    G1 1996

    A FUGA   Mal colocou o papel na máquina, o menino começou a empurrar uma cadeira pela sala, fazendo um barulho infernal. - Para com esse barulho, meu filho - falou, sem se voltar. Com três anos, já sabia reagir como homem ao impacto das grandes injustiças paternas: não estava fazendo barulho, só estava empurrando uma cadeira. - Pois então para de empurrar a cadeira. - Eu vou embora - foi a resposta. Distraído, o pai não reparou que ele juntava ação às palavras, no ato de juntar do chão suas coisinhas, enrolando-as num pedaço de pano, era sua bagagem: um caminhão de plástico com apenas três rodas, um resto de biscoito, uma chave (onde diabo meteram a chave da despensa? a mãe mais tarde irá saber), metade de uma tesourinha enferrujada, sua única arma para a grande aventura, um botão amarrado num barbante. A calma que baixou então na sala era vagamente inquietante. De repente o pai olhou ao redor e não viu o menino. Deu com a porta da rua aberta, correu até o portão: - Viu um menino saindo desta casa? - gritou para o operário que descansava diante da obra, do outro lado da rua, sentado no meio-fio. - Saiu agora mesmo com uma trouxinha - informou ele. Correu até a esquina e teve tempo de vê-lo ao longe, caminhando cabisbaixo ao longo do muro. A trouxa, arrastada no chão, ia deixando pelo caminho alguns de seus pertences: o botão, o pedaço de biscoito e - saíra de casa prevenido - uma moeda de um cruzeiro. Chamou-o mas ele apertou o passinho e abriu a correr em direção à avenida, como disposto a atirar-se diante do ônibus que surgia à distância. - Meu filho, cuidado! O ônibus deu uma freada brusca, uma guinada para a esquerda, os pneus cantaram no asfalto. O menino, assustado arrepiou carreira. O pai precipitou-se e o arrebanhou com o braço como um animalzinho: - Que susto você me passou, meu filho - e apertava-o contra o peito comovido. - Deixa eu descer, papai. Você está me machucando. Irresoluto, o pai pensava agora se não seria o caso de lhe dar umas palmadas: - Machucando, é? Fazer uma coisa dessas com seu pai. - Me larga. Eu quero ir embora. Trouxe-o para casa e o largou novamente na sala - tendo antes o cuidado de fechar a porta da rua e retirar a chave, como ele fizera com a da despensa. - Fique aí quietinho, está ouvindo? Papai está trabalhando. - Fico, mas vou empurrar esta cadeira. E o barulho recomeçou.   FERNANDO SABINO   Observe a palavra "Distraído". Está acentuada porque: 

  11. 11

    EEAR 2017

    Leia: “Diante dos fatos marcantes da infância, eu não podia acreditar na inocência de meu pai.” As palavras podia e pai apresentam, respectivamente, 

  12. 12

    IME 2020

    A primeira publicação do conto O Alienista, de Machado de Assis, ocorreu como folhetim na revista carioca A Estação, entre os anos de 1881 e 1882. Nessa mesma época, uma grande reforma educacional efetuou-se no Brasil, criando, dentre outras, a cadeira de Clínica Psiquiátrica. É nesse contexto de uma psiquiatria ainda embrionária que Machado propõe sua crítica ácida, reveladora da escassez de conhecimento científico e da abundância de vaidades, concomitantemente. A obra deixa ver as relações promíscuas entre o poder médico que se pretendia baluarte da ciência e o poder político tal como era exercido em Itaguaí, então uma vila, distante apenas alguns quilômetros da capital Rio de Janeiro. O conto se desenvolve em treze breves capítulos, ao longo dos quais o alienista vai fazendo suas experimentações cientificistas até que ele mesmo conclua pela necessidade de seu isolamento, visto que reconhece em si mesmo a única pessoa cujas faculdades mentais encontram-se equilibradas, sendo ele, portanto, aquele que destoa dos demais, devendo, por isso, alienar-se. Capítulo IV UMA TEORIA NOVA 1Ao passo que D. Evarista, em lágrimas, vinha buscando o Rio de Janeiro, Simão Bacamarte estudava por todos os lados uma certa ideia arrojada e nova, própria a alargar as bases da psicologia. 2Todo o tempo que lhe sobrava dos cuidados da Casa Verde era pouco para andar na rua, ou de casa em casa, conversando as gentes, sobre trinta mil assuntos, e virgulando as falas de um olhar que metia medo aos mais heroicos. Um dia de manhã, – eram passadas três semanas, – estando Crispim Soares ocupado em temperar um medicamento, vieram dizer-lhe que o alienista o mandava chamar. – Tratava-se de negócio importante, segundo ele me disse, acrescentou o portador. 3Crispim empalideceu. Que negócio importante podia ser, se não alguma notícia da comitiva, e especialmente da mulher? 4Porque este tópico deve ficar claramente definido, visto insistirem nele os cronistas; Crispim amava a mulher, e, desde trinta anos, nunca estiveram separados um só dia. 5Assim se explicam os monólogos que fazia agora, e que os fâmulos lhe ouviam muita vez: – “Anda, bem feito, quem te mandou consentir na viagem de Cesária? Bajulador, torpe bajulador! Só para adular ao Dr Bacamarte. Pois agora aguenta-te; anda; aguenta-te, alma de lacaio, fracalhão, vil, miserável. Dizes amém a tudo, não é? Aí tens o lucro, biltre!”. – E muitos outros nomes feios, que um homem não deve dizer aos outros, quanto mais a si mesmo. Daqui a imaginar o efeito do recado é um nada. 6Tão depressa ele o recebeu como abriu mão das drogas e voou à Casa Verde.  7Simão Bacamarte recebeu-o com a alegria própria de um sábio, uma alegria abotoada de circunspeção até o pescoço. – Estou muito contente, disse ele. 8– Notícias do nosso povo?, perguntou o boticário com a voz trêmula. O alienista fez um gesto magnífico, e respondeu: 9– Trata-se de coisa mais alta, trata-se de uma experiência científica. 10Digo experiência, porque não me atrevo a assegurar desde já a minha ideia; nem a ciência é outra coisa, Sr. Soares, senão uma investigação constante. Trata-se, pois, de uma experiência, mas uma experiência que vai mudar a face da terra. A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar que é um continente. 11Disse isto, e calou-se, para ruminar o pasmo do boticário. 12Depois explicou compridamente a sua ideia. No conceito dele a insânia abrangia uma vasta superfície de cérebros; e desenvolveu isto com grande cópia de raciocínios, de textos, de exemplos. 13Os exemplos achou-os na história e em Itaguaí mas, como um raro espírito que era, 14reconheceu o perigo de citar todos os casos de Itaguaí e refugiou-se na história. Assim, apontou com especialidade alguns célebres, Sócrates, que tinha um demônio familiar, Pascal, que via um abismo à esquerda, Maomé, Caracala, Domiciano, Calígula etc., uma enfiada de casos e pessoas, em que de mistura vinham entidades odiosas, e entidades ridículas. 15E porque o boticário se admirasse de uma tal promiscuidade, o alienista disse-lhe que era tudo a mesma coisa, e até acrescentou sentenciosamente: 16– A ferocidade, Sr. Soares, é o grotesco a sério. – Gracioso, muito gracioso!, exclamou Crispim Soares levantando as mãos ao céu. 17Quanto à ideia de ampliar o território da loucura, achou-a o boticário extravagante; mas a modéstia, principal adorno de seu espírito, não lhe sofreu confessar outra coisa além de um nobre entusiasmo; 18declarou-a sublime e verdadeira, e acrescentou que era “caso de matraca”. Esta expressão não tem equivalente no estilo moderno. 19Naquele tempo, Itaguaí, que como as demais vilas, arraiais e povoações da colônia, não dispunha de imprensa, tinha dois modos de divulgar uma notícia: ou por meio de cartazes manuscritos e pregados na porta da Câmara, e da matriz; – ou por meio de matraca. Eis em que consistia este segundo uso. 20Contratava-se um homem, por um ou mais dias, 21para andar as ruas do povoado, com uma matraca na mão. De quando em quando tocava a matraca, reunia-se gente, 22e ele anunciava o que lhe incumbiam, – um remédio para sezões, umas terras lavradias, um soneto, um donativo eclesiástico, a melhor tesoura da vila, o mais belo discurso do ano etc. O sistema tinha inconvenientes para a paz pública; mas era conservado pela grande energia de divulgação que possuía. Por exemplo, um dos vereadores, – aquele justamente que mais se opusera à criação da Casa Verde, – desfrutava a reputação de perfeito educador de cobras e macacos, e aliás nunca domesticara um só desses bichos; mas, tinha o cuidado de fazer trabalhar a matraca todos os meses. 23E dizem as crônicas que algumas pessoas afirmavam ter visto cascavéis dançando no peito do vereador; afirmação perfeitamente falsa, mas só devida à absoluta confiança no sistema. 24Verdade, verdade, nem todas as instituições do antigo regime mereciam o desprezo do nosso século. – Há melhor do que anunciar a minha ideia, é praticá-la, respondeu o alienista à insinuação do boticário. E o boticário, não divergindo sensivelmente deste modo de ver, disse-lhe que sim, que era melhor começar pela execução. 25– Sempre haverá tempo de a dar à matraca, concluiu ele. Simão Bacamarte refletiu ainda um instante, e disse: – Suponho o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair a pérola, que é a razão; por outros termos, demarquemos definitivamente os limites da razão e da loucura. A razão é o perfeito equilíbrio de todas as faculdades; fora daí insânia, insânia e só insânia. O Vigário Lopes, a quem ele confiou a nova teoria, declarou lisamente que não 26chegava a entendê-la, que era uma obra absurda, e, se não era absurda, era de tal modo colossal que não merecia princípio de execução. – Com a definição atual, que é a de todos os tempos, acrescentou, a loucura e a razão estão perfeitamente delimitadas. Sabe-se onde uma acaba e onde a outra começa. Para que transpor a cerca? 27Sobre o lábio fino e discreto do alienista roçou a vaga sombra de uma intenção de riso, em que o desdém vinha casado à 28comiseração; mas nenhuma palavra saiu de suas egrégias entranhas. A ciência contentou-se em estender a mão à teologia, – com tal segurança, que a teologia não soube enfim se devia crer em si ou na outra. Itaguaí e o universo à beira de uma revolução. ASSIS, Machado de. O Alienista. Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro / USP. Disponível em: . Acesso em: 12/08/2019.   “Quanto à ideia de ampliar o território da loucura, achou-a o boticário extravagante; mas a modéstia, principal adorno de seu espírito, não lhe sofreu confessar outra coisa além de um nobre entusiamo, declarou-a sublime e verdadeira, e acrescentou que era “caso de matraca”.” (ref. 17) Assinale a alternativa na qual o(s) vocábulo(s) acentuado(s) recebe(m) o acento gráfico com base na mesma justificativa gramatical utilizada na palavra em destaque: 

  13. 13

    UEL 1999

    A sílaba tônica de RECÉM está na mesma posição que a da palavra   

  14. 14

    UFMS 2020

    “Olhai, oh Senhor, os jovens nos postos de gasolina. Apiedai-vos dessas pobres criaturas, a desperdiçar as mais belas noites de suas juventudes sentadas no chão, tomando Smirnoff Ice, entre bombas de combustível e pães de queijo adormecidos. Ajudai-os, meu Pai: eles não sabem o que fazem. [...] As ruas são violentas, é verdade, mas nem tudo está perdido. [...] Salvai-me do preconceito e da tentação, oh Pai, de dizer que no meu tempo tudo era lindo, maravilhoso. [...] Talvez exista alguma poesia em passar noite após noite sentado na soleira de uma loja de conveniência, e desfilar com a chave do banheiro e sua tabuinha, em gastar a mesada em chicletes e palha italiana. Explica-me o mistério, numa visão, ou arrancai-os dali. É só o que vos peço, humildemente, no ano que acaba de nascer. Obrigado, Senhor.” PRATA, Antônio. Conveniência. O Estado de S. Paulo, 11 jan. 2008.  A palavra “após” recebe acento gráfico por ser: 

  15. 15

    Espcex (Aman) 2019

    Assinale a alternativa em que todos os vocábulos do enunciado são acentuados pela mesma regra.   

  16. 16

    IME 2019

    TEXTO I Becos de Goiás Beco da minha terra... Amo tua paisagem triste, ausente e suja. Teu ar sombrio. Tua velha umidade andrajosa. Teu lodo negro, esverdeado, escorregadio. E a réstia de sol que ao meio-dia desce, fugidia, e semeia polmes dourados no teu lixo pobre, calçando de ouro a sandália velha, jogada no teu monturo. Amo a prantina silenciosa do teu fio de água, descendo de quintais escusos sem pressa, e se sumindo depressa na brecha de um velho cano. Amo a avenca delicada que renasce na frincha de teus muros empenados, e a plantinha desvalida, de caule mole que se defende, viceja e floresce no agasalho de tua sombra úmida e calada. Amo esses burros-de-lenha que passam pelos becos antigos. Burrinhos dos morros, secos, lanzudos, malzelados, cansados, pisados. Arrochados na sua carga, sabidos, procurando a sombra, no range-range das cangalhas. E aquele menino, lenheiro ele, salvo seja. Sem infância, sem idade. Franzino, maltrapilho, pequeno para ser homem, forte para ser criança. Ser indefeso, indefinido, que só se vê na minha cidade. Amo e canto com ternura todo o errado da minha terra. Becos da minha terra, discriminados e humildes, lembrando passadas eras... Beco do Cisco. Beco do Cotovelo. Beco do Antônio Gomes. Beco das Taquaras. Beco do Seminário. Bequinho da Escola. Beco do Ouro Fino. Beco da Cachoeira Grande. Beco da Calabrote. Beco do Mingu. Beco da Vila Rica... Conto a estória dos becos, dos becos da minha terra, suspeitos... mal afamados onde família de conceito não passava. “Lugar de gentinha” - diziam, virando a cara. De gente do pote d’água. De gente de pé no chão. Becos de mulher perdida. Becos de mulheres da vida. Renegadas, confinadas na sombra triste do beco. Quarto de porta e janela. Prostituta anemiada, solitária, hética, engalicada, tossindo, escarrando sangue na umidade suja do beco. Becos mal assombrados. Becos de assombração... Altas horas, mortas horas... Capitão-mor - alma penada, terror dos soldados, castigado nas armas. Capitão-mor, alma penada, num cavalo ferrado, chispando fogo, descendo e subindo o beco, comandando o quadrado - feixe de varas... Arrastando espada, tinindo esporas... Mulher-dama. Mulheres da vida, perdidas, começavam em boas casas, depois, baixavam pra o beco. Queriam alegria. Faziam bailaricos. - Baile Sifilítico - era ele assim chamado. O delegado-chefe de Polícia - brabeza - dava em cima... Mandava sem dó, na peia. No dia seguinte, coitadas, cabeça raspada a navalha, obrigadas a capinar o Largo do Chafariz, na frente da Cadeia. Becos da minha terra... Becos de assombração. Românticos, pecaminosos... Têm poesia e têm drama. O drama da mulher da vida, antiga, humilhada, malsinada. Meretriz venérea, desprezada, mesentérica, exangue. Cabeça raspada a navalha, castigada a palmatória, capinando o largo, chorando. Golfando sangue. (ÚLTIMO ATO) Um irmão vicentino comparece. Traz uma entrada grátis do São Pedro de Alcântara. Uma passagem de terceira no grande coletivo de São Vicente. Uma estação permanente de repouso - no aprazível São Miguel. Cai o pano. CORALINA, Cora. Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. 21ª ed. - São Paulo: Global Editora, 2006. TEXTO II O elefante Fabrico um elefante de meus poucos recursos. Um tanto de madeira tirado a velhos móveis talvez lhe dê apoio. E o encho de algodão, de paina, de doçura. A cola vai fixar suas orelhas pensas. A tromba se enovela, é a parte mais feliz de sua arquitetura. Mas há também as presas, dessa matéria pura que não sei figurar. Tão alva essa riqueza a espojar-se nos circos sem perda ou corrupção. E há por fim os olhos, onde se deposita a parte do elefante mais fluida e permanente, alheia a toda fraude. Eis o meu pobre elefante pronto para sair à procura de amigos num mundo enfastiado que já não crê em bichos e duvida das coisas. Ei-lo, massa imponente e frágil, que se abana e move lentamente a pele costurada onde há flores de pano e nuvens, alusões a um mundo mais poético onde o amor reagrupa as formas naturais. Vai o meu elefante pela rua povoada, mas não o querem ver nem mesmo para rir da cauda que ameaça deixá-lo ir sozinho. É todo graça, embora as pernas não ajudem e seu ventre balofo se arrisque a desabar ao mais leve empurrão. Mostra com elegância sua mínima vida, e não há cidade alma que se disponha a recolher em si desse corpo sensível a fugitiva imagem, o passo desastrado mas faminto e tocante. Mas faminto de seres e situações patéticas, de encontros ao luar no mais profundo oceano, sob a raiz das árvores ou no seio das conchas, de luzes que não cegam e brilham através dos troncos mais espessos. Esse passo que vai sem esmagar as plantas no campo de batalha, à procura de sítios, segredos, episódios não contados em livro, de que apenas o vento, as folhas, a formiga reconhecem o talhe, mas que os homens ignoram, pois só ousam mostrar-se sob a paz das cortinas à pálpebra cerrada. E já tarde da noite volta meu elefante, mas volta fatigado, as patas vacilantes se desmancham no pó. Ele não encontrou o de que carecia, o de que carecemos, eu e meu elefante, em que amo disfarçar-me. Exausto de pesquisa, caiu-lhe o vasto engenho como simples papel. A cola se dissolve e todo o seu conteúdo de perdão, de carícia, de pluma, de algodão, jorra sobre o tapete, qual mito desmontado. Amanhã recomeço. ANDRADE, Carlos Drummond de. O ElefanteO. 9ª ed. - São Paulo: Editora Record, 1983.  Assinale a alternativa em que os vocábulos são acentuados de acordo com as mesmas regras de acentuação gráfica das palavras abaixo transcritas, respectivamente: sandália (verso 7, texto 1); úmida (verso 17, texto 1); só (verso 28, texto 1); sensível (verso 55, texto 2); conteúdo (verso 95, texto 2). 

  17. 17

    UNICENTRO 2010

    Assinale a alternativa cujas palavras estão acentuadas conforme a mesma regra.

  18. 18

    FGV-SP 2004

    A palavra que está graficamente acentuada pela mesma regra que determina o acento em inadimplência é:

  19. 19

    UEMS 2006

    As palavras “aquário”, “táctil” e “páginas” recebem acento gráfico porque são, respectivamente:

  20. 20

    UNESP 2013

    A questão toma por base uma passagem da crônica O pai, hoje e amanhã, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).     A civilização industrial, entidade abstrata, nem por isso menos poderosa, encomendou à ciência aplicada a execução de um projeto extremamente concreto: a fabricação do ser humano sem pais.   A ciência aplicada faz o possível para aviar a encomenda a médio prazo. Já venceu a primeira etapa, com a inseminação artificial, que, de um lado, acelera a produtividade dos rebanhos (resultado econômico) e, de outro, anestesia o sentimento filial (resultado moral).   O ser humano concebido por esse processo tanto pode considerar-se filho de dois pais como de nenhum. Em fase mais evoluída, o chamado bebê de proveta dispensará a incubação em ventre materno, desenvolvendo-se sob condições artificiais plenamente satisfatórias. Nenhum vínculo de memória, gratidão, amor, interesse, costume – direi mesmo: de ressentimento ou ódio – o ligará a qualquer pessoa responsável por seu aparecimento. O sêmen, anônimo, obtido por masturbação profissional e recolhido ao banco especializado, por sua vez cederá lugar ao gerador sintético, extraído de recursos da natureza vegetal e mineral. Estará abolida, assim, qualquer participação consciente do homem e da mulher no preparo e formação de uma unidade humana. Esta será produzida sob critérios políticos e econômicos tecnicamente estabelecidos, que excluem a inútil e mesmo perturbadora intromissão do casal. Pai? Mito do passado.   Aparentemente, tal projeto parece coincidir com a tendência, acentuada nos últimos anos, de se contestar a figura tradicional do pai. Eliminando-se a presença incômoda, ter-se-ia realizado o ideal de inúmeros jovens que se revoltam contra ela – o pai de família e o pai social, o governo, a lei – e aspiram à vida isenta de compromissos com valores do passado.   Julgo ilusória esta interpretação. O projeto tecnológico de eliminação do pai vai longe demais no caminho da quebra de padrões. A meu ver, a insubmissão dos filhos aos pais é fenô- meno que envolve novo conceito de relações, e não ruptura de relações. (De notícias e não notícias faz-se a crônica, 1975.)     [...] e aspiram à vida isenta de compromissos com valores do passado.   Na frase apresentada, a colocação do acento grave sobre o “a” informa que

  21. 21

    UNICENTRO 2016

    Uma vida humana Cada um de nós nasce enquadrado. Acordamos do nada e nos encontramos jogados dentro de uma classe, de uma raça, de uma nação, de uma cultura, de uma época. Nunca mais conseguimos nos desvencilhar completamente desse enquadramento. Ele nos faz o que somos. Mas não tudo o que somos. O indivíduo sente e sabe também ser mais do que essa situação ao mesmo tempo definidora e acidental. Ela nos quer aprisionar num destino específico. Contra esse rebela-se, em cada pessoa, o espírito, que se reconhece como infinito acorrentado pelo finito. E tudo o que quer o espírito é encontrar uma moradia no mundo que lhe faça justiça, respeitando-lhe a vocação para transgredir e transcender. Por isso, as raízes de um ser humano deitam mais no futuro do que no passado. Entretanto o indivíduo cedo precisa abandonar a ideia de ser tudo para que possa ser alguém. Escolhendo e abrindo um caminho ou aceitando o caminho que lhe é imposto, ele se mutila. Suprime muitas vidas possíveis para construir uma vida real. Essa mutilação é o preço de qualquer engajamento fecundo. Para que ela não nos desumanize, temos de continuar a senti-la: a dor no ponto da amputação e os movimentos fantasmas dos membros que cortamos fora. Precisamos imaginar a experiência das pessoas que poderíamos ter sido. Depois, já mutilados e lutando, vemo-nos novamente presos dentro de uma posição que, por melhor que seja, ainda não faz jus àquele espírito dentro de cada pessoa que é o infinito preso no finito. Rendemo-nos, por descrença e desesperança, a essa circunstância, começamos a morrer. Uma múmia se vai formando em volta de cada um de nós. Para continuar a viver até morrer de uma só vez, em vez de morrer muitas vezes e aos poucos, temos de romper a múmia de dentro para fora. A única maneira de fazê-lo é nos desproteger, provocando embates que nos devolvam à condição de incerteza e abertura que abandonamos quando aceitamos nos mutilar. É do hábito de imaginar como outros sofrem a mesma trajetória que surge a compaixão. Aliada ao interesse prático, ela nos permite cooperar no enfrentamento das condições que tornam o mundo 45 inóspito ao espírito. E é para torná-lo mais hospitaleiro ao espírito que precisamos democratizar sociedades e reinventar instituições. Temos de desrespeitar e reconstruir as estruturas para poder respeitar e divinizar as pessoas. UNGUER, Roberto Mangabeira. Uma vida Humana. Folha de São Paulo, São Paulo, 11 setembro [2001]. Opinião, Tendências/Debates.   Marque V ou F, conforme sejam as afirmativas verdadeiras ou falsas. (  ) Em “Cada um de nós nasce enquadrado.”, o termo qualificador “enquadrado” poderia ser usado no plural concordando com o pronome “nós”. (  ) As palavras “época”, “indivíduo”, “espírito” e “raízes” são acentuadas pela mesma razão. (  ) Em “Para que ela não nos desumanize, temos de continuar a senti-la”, o pronome "ela" e a contração "la" são termos anafóricos que retomam a palavra “mutilação”. (  ) As vírgulas em “Depois, já mutilados e lutando, vemo-nos novamente presos” são aplicadas pelo mesmo motivo que em “Rendemo-nos, por descrença e desesperança, a essa circunstância”. A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

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    UFABC 2007

    A regência e o emprego do sinal indicativo de crase estão de acordo com a norma culta em:

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    FGV-SP 2010

    – São pouquíssimas as empresas que se propõem ___ fazer mudanças significativas. – Os níveis de consumo excedem ___ capacidade de regeneração dos sistemas naturais. – Embora as empresas venham fazendo alusões ___ palavra "sustentabilidade"...   Considerando o uso correto da crase, as lacunas nas frases podem ser completadas, respectivamente, por

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    FGV-SP 2004

    As palavras que correspondem, respectivamente, à sequência - oxítona, oxítona, paroxítona, proparoxítona, proparoxítona e oxítona - são:

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    IME 2016

    CONSUMIDORES COM MAIS ACESSO À INFORMAÇÃO QUESTIONAM A VERDADE QUE LHES É VENDIDA   Se você é mulher, talvez já tenha observado com mais atenção como a publicidade de produtos de beleza, especialmente os voltados a tratamentos de rejuvenescimento, usualmente possuem novíssimos "componentes anti-idade" e "micro-cápsulas" que ajudam "a sua pele a ter mais firmeza em oito dias", por exemplo, ou mesmo que determinados organismos "vivos" (mesmo depois de envazados, transportados e acondicionados em prateleiras com pouco controle de temperatura) fervilham aos milhões dentro de um vasilhame esperando para serem ingeridos ajudando a regular sua flora intestinal. Homens, crianças, e todo tipo de público também não estão fora do alcance desse discurso que utiliza um recurso cada vez mais presente na publicidade: a ciência e a tecnologia como argumento de venda.   Silvania Sousa do Nascimento, doutora em didática da ciência e tecnologia pela Universidade Paris VI e professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), enxerga nesse processo um resquício da visão positivista, na qual a ciência pode ser entendida como verdade absoluta. "A visão de que a ciência é a baliza ética da verdade e o mito do cientista como gênio criador é amplamente difundida, mas entra, cada vez mais, em atrito com a realidade, principalmente em uma sociedade informacional, como ( 1 ) nossa", acrescenta.   Para entender esse processo numa sociedade pautada na dinâmica da informação, Ricardo Cavallini, consultor corporativo e autor do livro O marketing depois de amanhã (Universo dos Livros, 2007), afirma que, primeiramente, devemos repensar a noção de público específico ou senso comum. "Essas categorizações estão sendo postas de lado. A publicidade contemporânea trata com pessoas e elas têm cada vez mais acesso ( 2 ) informação e é assim que vejo a comunicação: com fronteiras menos marcadas e deixando de lado o paradigma de que o público é passivo", acredita. Silvania concorda e diz que a sociedade começa ( 3 ) perceber que a verdade suprema é estanque, não condiz com o dia a dia. "Ao se depararem com uma informação, as pessoas começam a pesquisar e isso as aproxima do fazer científico, ou seja, de que a verdade é questionável", enfatiza.   Para a professora da UFMG, isso cria o "jornalista contínuo", um indivíduo que põe a verdade à prova o tempo todo. "A noção de ciência atual é a de verdade em construção, ou seja, de que determinados produtos ou processos imediatamente anteriores à ação atual, são defasados".   Cavallini considera que ( 4 ) três linhas de pensamento possíveis que poderiam explicar a utilização do recurso da imagem científica para vender: a quantidade de informação que a ciência pode agregar a um produto; o quanto essa informação pode ser usada como diferencial na concorrência entre produtos similares; e a ciência como um selo de qualidade ou garantia. Ele cita o caso dos chamados produtos "verdes", associados a determinadas características com viés ecológico ou produtos que precisam de algum tipo de "auditoria" para comprovarem seu discurso. "Na mídia, a ciência entra como mecanismo de validação, criando uma marca de avanço tecnológico, mesmo que por pouquíssimo tempo", finaliza Silvania.   O fascínio por determinados temas científicos segue a lógica da saturação do termo, ou seja, ecoar algo que já esteja exercendo certo fascínio na sociedade. "O interesse do público muda bastante e a publicidade se aproveita desses temas que estão na mídia para recriá-los a partir de um jogo de sedução com a linguagem" diz Cristina Bruzzo, pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e que acompanhou ( 5 ) apropriação da imagem da molécula de DNA pelas mídias (inclusive publicidade). "A imagem do DNA, por exemplo, foi acrescida de diversos sentidos, que não o sentido original para a ciência, e transformado em discurso de venda de diversos produtos", diz.   Onde estão os dados comprovando as afirmações científicas, no entanto? De acordo com Eduardo Corrêa, do Conselho Nacional de Auto Regulamentação Publicitária (Conar) os anúncios, antes de serem veiculados com qualquer informação de cunho científico, devem trazer os registros de comprovação das pesquisas em órgãos competentes. Segundo ele, o Conar não tem o papel de avalizar metodologias ou resultados, o que fica a cargo do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou outros órgãos. "O consumidor pode pedir uma revisão ou confirmação científica dos dados apresentados, contudo em 99% dos casos esses certificados são garantia de qualidade. Se surgirem dúvidas, quanto a dados numéricos de pesquisas de opinião pública, temos analistas no Conar que podem dar seus pareceres", esclarece Corrêa. Mesmo assim, de acordo com ele, os processos investigatórios são raríssimos. RODRIGO, Ênio. Ciência e cultura na publicidade. Disponível em: .Acesso em 22 abr. 2015.   Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas existentes no texto, respectivamente.

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    MACKENZIE 2011

    O leão e a raposa Um leão envelhecido, não podendo mais procurar alimento por sua própria conta, julgou que devia arranjar um jeito de fazer isso. E, então, foi a uma caverna, deitou-se e se fingiu de doente. Dessa forma, quando recebia a visita de outros animais, ele os pegava e os comia. Depois que muitas feras já tinham morrido, uma raposa, ciente da armadilha, parou a certa distância da caverna e perguntou ao leão como ele estava. Como ele respondesse: “Mal!” e lhe perguntasse por que ela não entrava, disse a raposa: “Ora, eu entraria se não visse marcas de muitos entrando mas de ninguém saindo”. (Esopo - escritor grego do século VI a.C.).   Assinale a melhor paráfrase do trecho abaixo, considerando a manutenção dos sentidos, a clareza, a concisão e o uso da norma culta. "Depois que muitas feras já tinham morrido, uma raposa, ciente da armadilha, parou a certa distância da caverna e perguntou ao leão como ele estava".

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    MACKENZIE 2014

    A cultura não existe em seres humanos genéricos, em situações abstratas, mas em homens e mulheres concretos, pertencentes a este ou àquele povo, a esta ou àquela classe, em determinado território, num regime político A ou B, dentro desta ou daquela realidade econômica.   Somente se poderá conceituar cultura como autorrealização da pessoa humana no seu mundo, numa interação dialética entre os dois, sempre em dimensão social. Algo que não se cristaliza apenas no plano do conhecimento teórico, mas também no da sensibilidade, da ação e da comunicação.   Na verdade, o ser humano não se caracteriza, exclusivamente, como conhecedor de dados e informações culturais. Ele é também e principalmente um agente de cultura, ainda que, muitas vezes, não tenha consciência disso. E agente cultural de atividade incessante, seja caçando, para matar a fome, seja recorrendo a divindades, em oração, seja ordenhando vacas, seja operando computadores. Aldo Vannucchi, Cultura Brasileira, Ed. Loyola, p. 21   Considere as afirmações abaixo.   I. A palavra incessante pode ser substituída por “contínua”, sem alteração do sentido original do trecho. II. O acento indicador de crase àquele é opcional, considerando que se trata de palavra masculina. III. Ao introduzir um novo período, para denota sentido de finalidade.   Assinale a alternativa correta.

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    PUC-RS 2008

    esentam diferenças significativas com- 2. forme a cultura e o país. Os universitários brasilei- 3. ros, por exemplo, se preocupam mais com o suces- 4. so  pessoal  e  profissional  do  que  os  argentinos  e 5. uruguaios,  sentimento  que  predomina  também 6. entre os homens, independentemente da nacionali- 7. dade, enquanto as mulheres valorizam a simplicida- 8. de e a segurança. Os brasileiros dão mais valor 9. ______ uma vida confortável, feliz e prazerosa. Um 10. mundo de beleza (apreciação da arte e do que é belo) 11. e paz, a igualdade e a segurança familiar são desta- 12. cados pelos argentinos, e os uruguaios priorizam a 13. liberdade e também a segurança familiar. 14. Essas conclusões fazem parte da dissertação do 15. professor de Administração do Campus Uruguaiana 16. Elvisnei Camargo Conceição, defendida no Mestrado 17. em Administração e Negócios da PUCRS e orienta- 18. da por Paulo Fernando Burlamaqui. Os resultados 19. surgiram  de  questionários  respondidos  por  624 20. estudantes de universidades situadas na fronteira, 21. no interior ou nas capitais. 22. Os valores, explica o autor, expressam crenças 23. duradouras, menos sujeitas ______ influências do 24. ambiente. Foram investigados dois grupos de valo- 25. res: os relacionados aos objetivos de vida (terminais) 26. e os que assumimos como orientadores de conduta 27. social (instrumentais). Segurança familiar, felicida- 28. de e liberdade são prioridades para os universitários 29. das três nacionalidades. Como valores instrumen- 30. tais,  honestidade,  responsabilidade  e  capacidade 31. lideraram o ranking. Ambição está em sexto lugar 32. entre  os  brasileiros  e  em  12º  entre  argentinos  e 33. uruguaios. Quanto ______ obediência, o autor com- 34. sidera que a sociedade moderna enxerga esse valor 35. como subserviência e submissão, não condizente 36. com a liberdade de escolha. (...) 37. Conforme o professor, os resultados científicos 38. não são generalizáveis para toda a população, mas 39. apontam  indicativos  para  os  meios  acadêmicos  e 40. empresarial. Camargo ressalta que a aplicação é 41. multidisciplinar, podendo interessar à Administração, 42. à  Psicologia,  à  Antropologia  e  à  Sociologia.  O 43. estudo pode contribuir para a elaboração de planos 44. de marketing e de programas de relacionamento com 45. o cliente, para a definição de estratégias e de ações 46. de endomarketing. As palavras que preenchem correta e respectivamente as lacunas das linhas 09, 23 e 33 estão reunidas em

  29. 29

    FGV-SP 2012

    A regra que determina a acentuação, respectivamente, de consciência, intrínseco e levá-lo-iam, se aplica também às palavras:

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    FASEH 2014

    Complete as lacunas do trecho a seguir.   Com vistas ____ acabar com _____ fome, cabe _____ Ação da Cidadania, associação que visa _____ mudança dos rumos do país, o incentivo ____ realizações inovadoras para _____criação de políticas públicas que aspiram _____ satisfação do povo.   A sequência CORRETA é

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