UNICENTRO 2009

Leia o texto.

“Leonardo foi o curioso mais insistente da história. Perguntava o porquê e o como de tudo o que via. [...] Descobre, anota; quando pode ver, desenha. Copia. Faz a mesma pergunta uma, duas, várias vezes. A curiosidade de Leonardo unia-se a uma energia mental incansável. Chega a ser cansativa a leitura de suas intermináveis anotações. Não se contenta com um sim por resposta. Não deixa nada de lado: preocupa-se, expõe, responde a interlocutores imaginários. De todas as perguntas, a mais insistente é a questão sobre o homem – não o homem ‘de espírito, razão e memória como um deus imortal’ de Alberti, mas o homem como mecanismo. Como anda? E ensina como se desenha um pé de dez maneiras diferentes, cada uma revelando componentes diversos na sua estrutura. Como o coração bombeia o sangue? O que acontece quando o homem  espirra ou boceja?

Como vive, quando feto, no útero? Por que morre de velhice? Leonardo descobriu um centenário num hospital de Florença, e esperou alegremente que ele morresse para examinar-lhe as veias. Cada pergunta exigia uma dissecação e cada dissecação era desenhada com precisão maravilhosa.” [...]

(CLARK, Kenneth. Civilização. São Paulo: Martins Fontes, 1980. p. 155.)

 

Todas as alternativas abaixo expressam a postura de Leonardo da Vinci, personagem destacada do Renascimento, EXCETO:

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