ITA 2009

Leia o poema abaixo, “O anel de vidro”, de Manuel Bandeira.

 

Aquele pequenino anel que tu me deste,
Ai de mim – era vidro e logo se quebrou...
Assim também o eterno amor que prometeste,
Eterno! era bem pouco e cedo se acabou.

 

Frágil penhor que foi do amor que me tiveste,
Símbolo da afeição que o tempo aniquilou –
Aquele pequenino anel que tu me deste,
Ai de mim – era vidro e logo se quebrou...

 

Não me turbou, porém, o despeito que investe
Gritando maldições contra aquilo que amou.
De ti conservo na alma a saudade celeste...
Como também guardei o pó que me ficou
Daquele pequenino anel que tu me deste.


Nesse texto,

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