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Quer colocar o estudo em prática? O Stoodi tem exercícios de Neoclassicismo (ou Arcadismo) dos maiores vestibulares do Brasil.

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  1. 1

    UEL 2010

    Leia o texto a seguir e responda à questão. Lira 83 Que diversas que são, Marília, as horas, que passo na masmorra imunda e feia, dessas horas felizes, já passadas na tua pátria aldeia! Então eu me ajuntava com Glauceste; e à sombra de alto cedro na campina eu versos te compunha, e ele os compunha à sua cara Eulina. Cada qual o seu canto aos astros leva; de exceder um ao outro qualquer trata; o eco agora diz: Marília terna; e logo: Eulina ingrata. Deixam os mesmos sátiros as grutas: um para nós ligeiro move os passos, ouve-nos de mais perto, e faz a flauta cos pés em mil pedaços. — Dirceu — clama um pastor — ah! bem merece da cândida Marília a formosura. E aonde — clama o outro — quer Eulina achar maior ventura? Nenhum pastor cuidava do rebanho, enquanto em nós durava esta porfia; e ela, ó minha amada, só findava depois de acabar-se o dia. À noite te escrevia na cabana os versos, que de tarde havia feito; mal tos dava e os lia, os guardavas no casto e branco peito. Beijando os dedos dessa mão formosa, banhados com as lágrimas do gosto, jurava não cantar mais outras graças que as graças do teu rosto. Ainda não quebrei o juramento; eu agora, Marília, não as canto; mas inda vale mais que os doces versos a voz do triste pranto. (GONZAGA, T. A. Marília de Dirceu & Cartas Chilenas. São Paulo: Ática, 1997. p. 126-127.) Assinale a alternativa que enumera corretamente as características do Arcadismo brasileiro presentes no poema de Tomás Antônio Gonzaga.

  2. 2

    UNESP 2012

    Leia o poema de Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810). 18 Não vês aquele velho respeitável, que à muleta encostado, apenas mal se move e mal se arrasta? Oh! quanto estrago não lhe fez o tempo, o tempo arrebatado, que o mesmo bronze gasta! Enrugaram-se as faces e perderam seus olhos a viveza: voltou-se o seu cabelo em branca neve; já lhe treme a cabeça, a mão, o queixo, nem tem uma beleza das belezas que teve. Assim também serei, minha Marília, daqui a poucos anos, que o ímpio tempo para todos corre. Os dentes cairão e os meus cabelos. Ah! sentirei os danos, que evita só quem morre. Mas sempre passarei uma velhice muito menos penosa. Não trarei a muleta carregada, descansarei o já vergado corpo na tua mão piedosa, na tua mão nevada. As frias tardes, em que negra nuvem os chuveiros não lance, irei contigo ao prado florescente: aqui me buscarás um sítio ameno, onde os membros descanse, e ao brando sol me aquente. Apenas me sentar, então, movendo os olhos por aquela vistosa parte, que ficar fronteira, apontando direi: — Ali falamos, ali, ó minha bela, te vi a vez primeira. Verterão os meus olhos duas fontes, nascidas de alegria; farão teus olhos ternos outro tanto; então darei, Marília, frios beijos na mão formosa e pia, que me limpar o pranto. Assim irá, Marília, docemente meu corpo suportando do tempo desumano a dura guerra. Contente morrerei, por ser Marília quem, sentida, chorando meus baços olhos cerra. (Tomás Antônio Gonzaga. Marília de Dirceu e mais poesias. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1982.) No conteúdo da quinta estrofe do poema encontramos uma das características mais marcantes do Arcadismo:

  3. 3

    UFLAVRAS 2000

    Leia com atenção os juízos estéticos transcritos abaixo e marque: Juízo I. "Intérprete dos anseios do homem seiscentista solicitado por ideais em conflito. O fusionismo é a sua tendência dominante - tentativa de conciliar, incorporando contrários." Juízo II. "Procurando libertar a língua de termos espúrios, restituindo-lhe uma sobriedade castiça e o rigor de sentido, é a revitalização do pastoralismo e bucolismo."

  4. 4

    IFSP 2012

    "Eu, Marilia, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado; De tosco trato, de expressões grosseiro, Dos frios gelo e dos sóis queimado. Tenho próprio casal e nele assisto; Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas lãs de que me visto. Graças, Marilia bela, Graças à minha estrela! (fredb.sites.uoI.com.br/Iusdecam.htm. adaptado) Pode-se afirmar que se destaca no poema

  5. 5

    UFRGS 1997

    LIRA III Tu não verás, Marília, cem cativos Tirarem o cascalho, e a rica terra, Ou dos cercos dos rios caudalosos,     Ou da minada serra. Não verás separar ao hábil negro Do pesado esmeril a grossa areia, E já brilharem os granetes de ouro     No fundo da bateia. Não verás derrubar os virgens matos; Queimar as capoeiras ainda novas; Servir de adubo à terra a fértil cinza;     Lançar os grãos nas covas. Não verás enrolar negros pacotes Das secas folhas do cheiroso fumo; Nem espremer entre as dentadas rodas     Da doce cana o sumo. Verás em cima da espaçosa mesa Altos volumes de enredados feitos: Ver-me-ás folhear os grandes livros,     E decidir os pleitos. Enquanto revolver os meus consultos, Tu me farás gostosa companhia, Lendo os fastos da sábia mestra história,     E os cantos da poesia. Lerás em alta voz a imagem bela, E eu, vendo que lhe dás o justo apreço, Gostoso tornarei a ler de novo     O cansado processo.                 (...) NOTA: fastos = anais, registros. O autor dos versos citados é

  6. 6

    UNIFESP 2009

    Texto extraído de Formação da Literatura Brasileira, de Antonio Candido. No Brasil, o homem de estudo, de ambição e de sala, que provavelmente era, encontrou condições inteiramente novas. Ficou talvez mais disponível, e o amor por Dorotéia de Seixas o iniciou em ordem nova de sentimentos: o clássico florescimento da primavera no outono. Foi um acaso feliz para a nossa literatura esta conjunção de um poeta de meia idade com a menina de dezessete anos. O quarentão é o amoroso refinado, capaz de sentir poesia onde o adolescente só vê o embaraçoso cotidiano; e a proximidade da velhice intensifica, em relação à moça em flor, um encantamento que mais se apura pela fuga do tempo e a previsão da morte: Ah! enquanto os destinos impiedosos não voltam contra nós a face irada, façamos, sim, façamos, doce amada, os nossos breves dias mais ditosos. Em seu texto, Antonio Candido refere-se ao poeta__________, que tornou_________como tema de sua lírica. Os espaços da frase devem ser preenchidos com:

  7. 7

    UFSM 2012

    A beleza da forma física feminina constituiu assunto predileto da poesia arcádica brasileira. Leia as seguintes estrofes da Lira 27 de Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga: Vou retratar a Marília, a Marília, meus amores; porém como? se eu não vejo quem me empreste as finas cores: dar-mas a terra não pode; não, que a sua cor mimosa vence o lírio, vence a rosa, o jasmim e as outras flores. Ah! socorre, Amor, socorre ao mais grato empenho meu! Voa sobre os astros, voa, Traze-me as tintas do céu. [...] Entremos, Amor, entremos, entremos na mesma esfera; venha Palas, venha Juno, Venha a deusa de Citera. Porém, não, que se Marília no certame antigo entrasse, bem que a Páris não peitasse, a todas as três vencera. Vai-te, Amor, em vão socorres ao mais grato empenho meu: para formar-lhe o retrato não bastam tintas do céu. Vocabulário Certame: disputa Juno: deusa da mitologia romana, esposa de Júpiter Palas: deusa da mitologia romana, presidia a guerra Deusa de Citera: Afrodite, deusa do amor Páris: príncipe troiano, responsável por escolher a deusa mais bela do Olimpo Relacione as colunas e, na sequência, assinale a alternativa correspondente. 1. Estética barroca 2. Estética árcade (     ) Apresenta texto poético claro, conciso, objetivo, com estrutura frasal geralmente em ordem direta. (     ) Caracteriza-se por figuras de linguagem, tais como: metáfora, antítese, hipérbole, alegoria. (     ) Registra a ambiguidade, valorizando os detalhes, os jogos de palavras, a tensão entre os opostos e o conflito exposto pelos contrastes. (     ) Retoma o ideal de simplicidade, herdado do modelo clássico greco-romano, correspondente à tradição do equilíbrio e da racionalidade: a justa medida. A sequência correta é

  8. 8

    UEL 1997

    Tomás Antônio Gonzaga certamente adotou os valores da poesia neoclássica, mas em MARÍLlA DE DIRCEU

  9. 9

    UFRGS 2005

    Com base nos fragmentos a seguir, extraídos da Lira II, da obra "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações que seguem. "Pintam, Marília, os Poetas A um menino vendado, Com uma aljava de setas, Arco empunhado na mão; Ligeiras asas nos ombros, O tenro corpo despido, E de Amor ou de Cupido São os nomes, que lhe dão." [...] "Tu, Marília, agora vendo De Amor o lindo retrato, Contigo estarás dizendo Que é este o retrato teu. Sim, Marília, a cópia é tua, Que Cupido é Deus suposto: Se há Cupido, é só teu rosto, Que ele foi quem me venceu." (     ) Na primeira estrofe, o poeta descreve uma figura representativa do amor na mitologia clássica. (     ) Na primeira estrofe, a amada Marília é alertada sobre a violência que se esconde por detrás da superfície do amor. (     ) Na segunda estrofe, o poeta transfere o retrato de Cupido para o rosto vencedor de Marília. (     ) Na segunda estrofe, o poeta confessa à amada a sua rendição em relação aos poderes do amor. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

  10. 10

    UCS 2012

    As obras literárias marcam diferentes visões de mundo, não apenas dos autores, mas também de épocas históricas distintas. Reflita sobre isso e leia os fragmentos dos poemas de Gregório de Matos e de Tomás Antônio Gonzaga. Arrependido estou de coração, de coração vos busco, dai-me abraços, abraços, que me rendem vossa luz. Luz, que claro me mostra a salvação, a salvação pretendo em tais abraços, misericórdia, amor, Jesus, Jesus! (MATOS, Gregório. Pecador contrito aos pés do Cristo crucificado. In: TUFANO, Douglas. Estudos de literatura brasileira. 4 ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 1988. p. 66.) Minha bela Marília, tudo passa; a sorte deste mundo é mal segura; se vem depois dos males a ventura, vem depois dos prazeres a desgraça. Estão os mesmos deuses sujeitos ao poder do ímpio fado: Apolo já fugiu do céu brilhante, já foi pastor de gado. (GONZAGA, Tomás António. Lira XIV. In: TUFANO, Douglas Estudos de literatura brasileira. 4 ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 1988. p. 77.) Em relação aos poemas, analise a veracidade (V) ou a falsidade (F) das proposições abaixo. (     ) O poema de Gregório de Matos apresenta um sujeito lírico torturado pelo peso de seus pecados e desejoso de aproximar-se do Divino. (     ) Tomás Antônio Gonzaga, embora pertença ao mesmo período literário de Gregório de Matos, revela neste poema um sujeito lírico consciente da brevidade da vida. (     ) Em relação às marcas de religiosidade, a visão antagônica que se coloca entre os dois poemas reflete, no Barroco, a influência do cristianismo e, no Arcadismo, a da mitologia grega. Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.

  11. 11

    MACKENZIE 2015

    Soneto VI Brandas ribeiras, quanto estou contente De ver-vos outra vez, se isto é verdade! Quanto me alegra ouvir a suavidade, Com que Fílis entoa a voz cadente! Os rebanhos, o gado, o campo, a gente, Tudo me está causando novidade: Oh! como é certo que a cruel saudade Faz tudo, do que foi, mui diferente! Recebi (eu vos peço) um desgraçado, Que andou até agora por incerto giro, Correndo sempre atrás do seu cuidado: Este pranto, estes ais com que respiro, Podendo comover o vosso agrado, Façam digno de vós o meu suspiro. Cláudio Manoel da Costa Soneto Estes os olhos são da minha amada, Que belos, que gentis e que formosos! Não são para os mortais tão preciosos Os doces frutos da estação dourada. Por eles a alegria derramada Tornam-se os campos de prazer gostosos. Em zéfiros suaves e mimosos Toda esta região se vê banhada. Vinde olhos belos, vinde, e enfim trazendo Do rosto do meu bem as prendas belas, Dai alívio ao mal que estou gemendo. Mas ah! delírio meu que me atropelas! Os olhos que eu cuidei que estava vendo, Eram (quem crera tal!) duas estrelas. Cláudio Manoel da Costa É traço relevante na caracterização do estilo de época a que pertencem os poemas de Cláudio Manoel da Costa, EXCETO:

  12. 12

    UEL 1994

    Os poemas de Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga foram escritos:

  13. 13

    UFV 1996

    Sobre o Arcadismo no Brasil, podemos afirmar que:

  14. 14

    UFRRJ 2003

    LIRA XI Não toques, minha musa, não, não toques Na sonorosa lira, Que às almas, como a minha, namoradas Doces canções inspira: Assopra no clarim que apenas soa, Enche de assombro a terra! Naquele, a cujo som cantou Homero, Cantou Virgílio a guerra. GONZAGA, T. A. "Marília de Dirceu". Rio de Janeiro: Anuário do Brasil, s/d. p. 30. "Marília de Dirceu" apresenta um dos principais traços do arcadismo. A opção que aponta esta característica temática, presente no texto, é

  15. 15

    UNIFESP 2007

    Leia o poema de Bocage para responder às questões. Olha, Marilia, as flautas dos pastores Que bem que soam, como estão cadentes! Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes Os Zéfiros brincar por entre flores? Vê como ali, beijando-se, os Amores lncitam nossos ósculos ardentes! Ei-las de planta em planta as inocentes, As vagas borboletas de mil cores. Naquele arbusto o rouxinol suspira, Ora nas folhas a abelhinha para, Ora nos ares, sussurrando, gira: Que alegre campo! Que manhã tão clara! Mas ah! Tudo o que vês, se eu te não vira, Mais tristeza que a morte me causara. O soneto de Bocage é uma obra do Arcadismo português, que apresenta, dentre suas características, o bucoIismo e a valorização da cultura greco-romana, que estão exemplificados, respectivamente, em

  16. 16

    UEPA 2012

    Gregório de Matos Guerra apresenta, ao lado de versos líricos amorosos e religiosos. versos de uma forte postura crítica diante dos fatos ocorridos na Bahia do século XVII. Nestes poemas, a ironia corrosiva do poeta expõe os hábitos hipócritas da sociedade da época. Neles invadiu a vida privada dos cidadãos baianos, mesmo a dos grupos de mais prestígio, apurando fatos, investigando, esquadrinhando a moral e costumes daquela sociedade imortalizando seu discurso denunciador como o "Boca do Inferno". Com base nesta afirmação, marque a alternativa que demonstra claramente o discurso irônico de Gregório de Matos.

  17. 17

    Espcex (Aman) 2014

    Leia os versos abaixo: "Se não tivermos lãs e peles finas, podem mui bem cobrir as carnes nossas as peles dos cordeiros mal curtidas, e os panos feitos com as lãs mais grossas. Mas ao menos será o teu vestido  por mãos de amor,por minhas mãos cosido." A característica presente na poesia árcade, presente no fragmento acima, é

  18. 18

    ENEM 2008

    Torno a ver-vos, ó montes: o destino Aqui me toma a pôr nestes outeiros, Onde um tempo os gabões deixei grosseiros Pelo traje da Corte, rico e fino. Aqui estou entre Almendro, entre Corino, Os meus fiéis, meus doces companheiros, Vendo correr os míseros vaqueiros Atrás de seu cansado desatino. Se o bem desta choupana pode tanto, Que chega a ter mais preço, e mais valia Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto. Aqui descanso a louca fantasia, E o que até agora se tornava em pranto Se converta em afetos de alegria. Cláudio Manoel da Costa. In: Domício Proença Filho. A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 78/9. Assinale a opção que apresenta um verso do soneto de Claudio Manoel da Costa em que o poeta se dirige ao seu interlocutor.

  19. 19

    CFTMG 2010

    O arcadismo brasileiro I - apresentou o procedimento que se caracterizava por imitar modelos. II - utilizou padrões artísticos do Renascimento e da Antiguidade Clássica. III - enfatizou as tensões na relação entre o "eu lírico" e a paisagem campestre. IV - procurou a naturalidade racional, através da simplicidade estilística e da clareza das ideias. Estão corretos os itens

  20. 20

    UFSM 2012

    A luta é um dos assuntos preferidos da literatura épica. Leia o seguinte trecho do poema épico O Uraguai, de Basílio da Gama, que trata desse assunto: Tatu-Guaçu mais forte na desgraça Já banhado em seu sangue pretendia Por seu braço ele só pôr termo a guerra. Caitutu de outra parte altivo e forte Opunha o peito à fúria do inimigo, E servia de muro à sua gente. Fez proezas Sepé naquele dia. Conhecido de todos, no perigo Mostrava descoberto o rosto e o peito Forçando os seus co'exemplo e co'as palavras. Assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em cada uma das afirmações relacionadas com O Uraguai. (   ) O assunto d'O Uraguai é a expedição mista de portugueses e espanhóis contra as missões jesuíticas do Rio Grande do Sul, para executar as cláusulas do tratado de Madrid, em 1756. (   ) Mesmo se posicionando favoravelmente aos vencedores europeus, o narrador de O Uraguai deixa perceber, em passagens como a citada, sua simpatia e admiração pelo povo indígena. (   ) No fragmento referido, Tatu-Guaçu, Sepé e Caitutu têm exaltadas suas forças fisicas e morais, lembrando os heróis épicos da antiguidade. (   ) A análise formal dos versos confirma que Basílio da Gama imita fielmente a epopeia clássica, representada pelo modelo vernáculo da época: Os Lusíadas, de Camões. (   ) A valorização do índio e da natureza brasileira corresponde aos ideais iluministas e arcades da vida primitiva e natural e prenuncia uma tendência da literatura romântica: o nativismo. A sequência correta é

  21. 21

    UPF 2012

    Na poesia de Cláudio Manuel da Costa verifica-se um conflito entre as solicitações da poética neoclássica ou arcade, que o levam a conceber artificialmente uma paisagem __________ e o sentimento nativista do escritor, que o impele a aproveitar artisticamente a paisagem __________ de sua pátria. A alternativa que completa corretamente as lacunas do texto anterior é:

  22. 22

    CFTMG 2011

    Torno a ver-vos, o montes; o destino Aqui me toma a por nestes oiteiros; Onde um tempo os gabões deixei grosseiros Pelo traje da Corte rico, e fino. Aqui estou entre Almendro, entre Corino, Os meus fiéis, meus doces companheiros, Vendo correr os míseros vaqueiros Atrás de seu cansado desatino. Se o bem desta choupana pode tanto, Que chega a ter mais preço, e mais valia, Que da cidade o lisonjeiro encanto; Aqui descanse a louca fantasia; E o que te agora se tornava em pranto, Se converta em afetos de alegria. Com relação a esse poema. não é correto afirmar que

  23. 23

    UFV 1996

    Leia o fragmento de texto a seguir e faça o que se pede: Esprema a vil calúnia muito embora Entre as mãos denegridas, e insolentes, Os venenos das plantas, E das bravas serpentes. Chovam raios e raios, no seu rosto Não hás de ver, Marília, o medo escrito: O medo perturbador, Que infunde o vil delito. [...] Eu tenho um coração maior que o mundo. Tu, formosa Marília, bem o sabes: Eu tenho um coração maior que o mundo. Tu, formosa Marília, bem o sabes: Um coração .... e basta, Onde tu mesma cabes.     (TAG, MD, Parte II, Lira II) Sobre o fragmento de texto de Tomás Antônio Gonzaga, Marília de Dirceu, assinale a alternativa FALSA:

  24. 24

    UFLAVRAS 2000

    Apresentam-se em seguida, três proposições I, II e III. I. "O momento ideológico, na literatura dos Setecentos, traduz a crítica da burguesia culta aos abusos da nobreza e do clero." II. "O momento poético, na literatura do Arcadismo, nasce de um encontro, embora ainda amaneirado, com a natureza e os afetos comuns do homem." III. "Façamos, sim, façamos, doce amada, Os nossos breves dias mais ditosos." A característica que está presente nestes versos de Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, é o "carpe diem" ("gozar a vida"). Marque:

  25. 25

    UFRGS 2004

    Leia os excertos abaixo, extraídos de "Marília de Dirceu" (Lira XIV), de Tomás Antônio Gonzaga. "Minha bela Marília, tudo passa; A sorte deste mundo é mal segura; Se vem depois dos males a ventura, Vem depois dos prazeres a desgraça." "Ornemos nossas testas com as flores E façamos de feno um brando leito; Prendamo-nos, Marília, em laço estreito, Gozemos do prazer de sãos Amores. Sobre as nossas cabeças, Sem que o possam deter, o tempo corre; E para nós o tempo, que se passa, Também, Marília, morre." "Ah, não, minha Marília, Aproveite-se o tempo, antes que faça O estrago de roubar ao corpo as forças, E ao semblante a graça." Considere as seguintes afirmações sobre esses excertos. I - Os versos chamam a atenção para a passagem do tempo e expressam um convite aos prazeres de um amor sadio. II - Os versos 05 a 12 descrevem uma cena amorosa ambientada na paisagem mineira da cidade então chamada de Vila Rica. III - Marília é um nome literário adotado para referir a noiva do poeta inconfidente, cujo nome verdadeiro era Maria Dorotéia de Seixas Brandão. Quais estão corretas?

  26. 26

    UFV 1999

    Considere as afirmações a respeito do Arcadismo brasileiro. Todas as alternativas estão corretas, EXCETO:

  27. 27

    UFV 1996

    Leia o texto a seguir e faça o que se pede: Ornemos nossas testas com as flores E façamos de feno um brando leito; Prendamo-nos, Marília, em laço estreito, Gozemos do prazer de sãos amores. Sobre as nossas cabeças, Sem que o possam deter, o tempo corre, E para nós o tempo, que se passa, Também, Marília, morre.  (TAG, MD, Lira XIV) Todas as alternativas a seguir apresentam características do Arcadismo, presentes na estrofe anterior, EXCETO:

  28. 28

    CESGRANRIO 2011

    Formas sinuosas, flores, folhagens, desenho delicado facilmente reconhecido em objetos, móveis, esculturas, pinturas e edifícios. Esse estilo, que, se estendendo a todas as formas de arte, procurou promover a unidade de todo o fazer artístico do início do século XX é denominado estilo

  29. 29

    UNESP 2016

    Os autores deste movimento pregavam a simplicidade, quer nos temas de suas composições, quer como sistema de vida: aplaudindo os que, na Antiguidade e na Renascença, fugiam ao burburinho citadino para se isolar nas vilas, pregavam a “áurea mediocridade”, a dourada mediania existencial, transcorrida sem sobressaltos, sem paixões ou desejos. Regressar à Natureza, fundir-se nela, contemplar-lhe a quietude permanente, buscar as verdades que lhe são imanentes – em suma, perseguir a naturalidade como filosofia de vida.   (Massaud Moisés. Dicionário de termos literários, 2004. Adaptado.)  O comentário do crítico Massaud Moisés refere-se ao seguinte movimento literário:  

  30. 30

    UNIFESP 2020

    O lema do carpe diem sintetiza expressivamente o motivo de se aproveitar o presente, já que o futuro é incerto. Tal lema manifesta-se mais explicitamente nos seguintes versos de Tomás Antônio Gonzaga:  

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