OBB 2009

No ano de 2009 comemoramos o segundo centenário do nascimento de Charles Darwin (1809-1882) e o sesquicentenário de publicação do livro “The origin of species” (1859). Segundo o professor Nélio Bizzo (USP), Darwin conseguiu mostrar que, para explicar uma característica de um ser vivo hoje, é preciso entender a história evolutiva dela.

"Essa é a ideia sobre a árvore da vida. Um dos mitos frequentes é que ela seria uma árvore direcionada, que teria o homem como principal produto, e isso não é verdade", diz Bizzo. De acordo com o professor, hoje todos os seres vivos são evoluídos e têm uma longa história. "As bactérias têm uma longa história, os tubarões, os elefantes, o ser humano. Dizer que o homem é o mais evoluído é uma perspectiva muito egocêntrica, muito antropocêntrica."

A diversidade América do Sul foi o eixo central da teoria de Darwin, mas, de acordo com pesquisadores, por aqui, não foi apenas a natureza brasileira que o impressionou: abolicionista convicto, o jovem, com 23 anos à época, ficou chocado com um contexto escravocrata no Brasil do século 19.

"Há três coisas marcantes para Darwin naquele momento: a diversidade da fauna e flora, a distribuição delas na América do Sul e o contexto escravocrata. Naquele momento, o pensamento liberal estava mudando, com o progresso do humanismo. Em vários momentos nas suas anotações, ele cita o tratamento dado aos negros e se posiciona fortemente contra a escravidão", afirma Ildeu de Castro Moreira, diretor do Departamento de Popularização do Ministério da Ciência e Tecnologia.

(fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/)

 

A respeito das idéias expostas no texto acima pode-se afirmar que:

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