PUC-SP 1999

O fim último, causa final e desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela miséria condição de guerra que é a conseqüência necessária (conforme se mostrou) das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis de natureza (...)(Hobbes, T. "Das causas, geração e definição de um Estado". In: Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 2. ed.,1979, p. 103.)

Considerando o fragmento anterior, pode-se dizer que Thomas Hobbes, pensador inglês do séc.XVII, defende a noção de que

 

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