Stoodi

João do Rio produziu sua obra a partir da observação direta da vida e da linguagem de diferentes grupos sociais do Rio de Janeiro do começo do século 20. Seu olhar atento faz de presidiários, trabalhadores braçais, prostitutas, barões, dândis, cocotes e outros seres urbanos tema de investigação. Os espaços sociais - terreiros de umbanda e candomblé, igrejas, cabarés, cortiços, favelas, minas, palácios, presídios - em que se movimentam essas criaturas são expostos com realismo e sensibilidade. Especialmente nos contos e peças teatrais ambientados nos círculos da elite, sua linguagem combina preciosismo e inovação e incorpora estrangeirismos da moda, o que lhe confere um sabor próprio de refinamento quase esnobe. João do Rio tematizou a cidade moderna, seja em sua ausência de limites morais, seja em suas facetas técnicas, como o automóvel, a luz elétrica e o cinema. 

(João do Rio, repórter maldito da noite carioca. Disponível em http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/joao-rio-reporter-maldito-noite-carioca-634371.shtml)

Com o trabalho realizado por João do Rio (Paulo Barreto), o Brasil tomou consciência da

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