_{CONTI, J. B; FURLAN, S. apud ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. 3 ed. São Paulo: Edusp, 2000. p. 155.}

Sobre as formações fitogeográficas brasileiras, pode-se AFIRMAR:

I - As florestas tropicais e subtropicais brasileiras desenvolvem-se em mosaicos com diferentes associações vegetais. As formações de florestas brasileiras possuem enclaves de formações não-florestais, que podem ser caracterizadas como campininha ou cerrado.

II - A Amazônia estende-se pelo Brasil, Venezuela, Guiana Francesa, Suriname, Colômbia, Peru e Bolívia, sendo recoberta, predominantemente, por um mosaico de formações florestais agrupadas em três padrões básicos: as matas de terras firmes, as matas de várzea e os igapós. A floresta amazônica encontra-se hoje sob intensa destruição, provocada por projetos agroindustriais, exploração mineral, dentre outros.

III - No Brasil, além das formações de florestas, ocorrem também os domínios de formação vegetal aberto e semi-aberto, que são os cerrados e as caatingas. Esses dois domínios são caracterizados por climas mais secos que os das florestas e estão localizadas com maior predominância na região nordestina e no Brasil Central.

IV - A formação do mosaico fitogeográfico brasileiro é resultado do movimento de expansão e retração das florestas, cerrados e caatingas provocado pela alternância climática dos períodos glaciais do Quaternário. As glaciações ocorridas nesse período são consideradas responsáveis pela descontinuidade dos espaços florestados e pelo favorecimento da expansão da caatinga e do cerrado.

V - A Floresta Amazônica não é mais considerada “o pulmão do mundo”, conforme se acreditou por vários anos, pois se sabe que, sendo uma floresta madura, absorve, durante a noite, quando se interrompe o processo de fotossíntese, todo o oxigênio que produz. Caso a floresta estivesse em formação, produziria um volume maior de oxigênio do que o necessário para a sua respiração.

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