UEG 2004

“É crime vender mulheres? Mas e os jogadores de futebol? Eles são vendidos, não são?” Milorad Milakovic, depois de ver seus prostíbulos invadidos pela polícia, reclamou que as mulheres libertadas haviam lhe custado caro[...] E pediu ressarcimento.

A citação acima integra a reportagem “Escravos do Século 21”, publicada na revista National Geographic – Brasil, de setembro de 2003, a qual denuncia que cerca de 27 milhões de pessoas são exploradas, compradas e vendidas, mantidas em cativeiros e agredidas, física e psicologicamente.

Sobre o tema acima, considere as seguintes proposições:

 

I. A venda de crianças é muito comum em países onde a população sofre com a miséria provocada pelas crises econômicas. Em alguns casos, essas crianças são vendidas pelos pais a proprietários de pequenas oficinas e elas chegam a trabalhar até 10 horas por dia.

II. Mulheres da antiga URSS, ludibriadas por promessas de uma vida melhor, são vendidas a donos de prostíbulos que as espancam, estupram-nas e ameaçam-nas. Em sua maioria são vendidas para estabelecimentos localizados em Israel, na Alemanha, na Suíça, no Japão e nos EUA.

III. Entre as várias formas de escravidão, existem algumas que são oriundas de dívidas. Em alguns casos, famílias inteiras são condenadas à servidão como forma de pagamento de dinheiro que pediram emprestado para tratamento de saúde, por exemplo. Há cerca de 20 milhões de pessoas escravas por dívida na Índia, no Paquistão, em Bangladesh e no Nepal.

IV. Diversos são os motivos da escravidão contemporânea em todo o mundo: trabalhos forçados na África Oriental e na Amazônia; dívidas herdadas dos pais na Índia; comércio de mulheres para a prostituição na Grécia.

V. A escravidão contemporânea movimenta bilhões de dólares. Um exemplo no Brasil é a utilização de escravos para produção de carvão. Na China, crianças produzem fogos de artifício; no Egito, colhem algodão. Em todos esses países, os traficantes de escravos raramente são punidos.

 

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