UEG 2004

•   As pressões no limite norte da floresta Amazônica são provocadas pela crescente urbanização, o que favoreceu a ampliação das rodovias e o surgimento de novos núcleos urbanos. A tensão na área é constante entre índios que disputam com rizicultores a posse de áreas em Roraima.

•   O impacto maior vem do leste, com a presença de madeireiras e de pecuaristas, que associam o corte ilegal de árvores à ocupação desordenada da Amazônia, pois instalam infra-estrutura para a ocupação posterior e ao mesmo tempo garantem a posse da terra, na maioria das vezes grilada.

•   O mais novo foco de desmatamento da Amazônia está no sul, com a introdução das lavouras de soja, que tem grande poder de expansão, porque os produtores estão capitalizados e querem aumentar a área plantada. A ação dos agricultores de soja não seria um problema ecológico se não estivesse associado ao desmatamento improdutivo, muitas vezes ilegal, e também à pecuária.

•   No centro da Amazônia, a mata permanece intacta, graças ao constante monitoramento por satélite de toda a região, que ajuda a impedir até mesmo a ação dos garimpos ilegais.

•   O mais novo processo de destruição da Amazônia obedece a uma dinâmica de exploração econômica: a madeireira chega primeiro, o gado segue-a e depois introduz-se a soja.