UEL 2005

Em sua obra Leviatã, o filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679) descreveu uma sociedade marcada pela ausência de uma liderança que se mostrasse capaz de reunir os indivíduos sob um comando soberano. Hobbes constatou a falência do Estado monárquico absolutista e reconheceu que da anarquia da guerra civil deveria se erguer uma sociedade de normas, regida por leis comuns, e sob a liderança de uma autoridade soberana que não conheceria limites para o exercício de seu poder. A vantagem evidente da passagem do estado de natureza ao estado civil, segundo Thomas Hobbes, estava no fato de que a nova ordem pública, a ser instituída por meio de um contrato social (entre todos os indivíduos) e por um pacto político (entre os indivíduos e o governante), levaria à completa superação de aspectos peculiares à vida precária no estado de natureza como, por exemplo, a morte prematura e violenta.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar que a nova forma de representação do poder político proposta por Hobbes:

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