UEL 2009

O princípio de toda ação está na vontade de um ser livre, não poderíamos remontar além disso. [...] não há verdadeira vontade sem liberdade. O homem, portanto, é livre em suas ações [...]. Se o homem é ativo e livre, ele age por si mesmo. Tudo o que faz livremente não entra no sistema ordenado da Providência e não lhe pode ser imputado.

[...]

A consciência é a voz da alma, as paixões são a voz do corpo. [...] [A consciência] é o verdadeiro guia do homem; ela está para a alma assim como o instinto está para o corpo: quem a segue obedece à natureza e não tem medo de se perder. [...] Existe, pois, no fundo das almas um princípio inato de justiça e de virtude a partir do qual, apesar de nossas próprias máximas, julgamos nossas ações e as de outrem como boas ou más, e é a esse princípio que dou o nome de consciência.

(ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 2004. p. 396; 405; 409.)

 

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento moral de Jean-Jacques Rousseau, é correto afirmar.

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