UFABC 2009

Os bondes elétricos começaram a chegar em 1892, também pelo Rio de Janeiro, e mudaram radicalmente ocotidiano urbano. Poucas foram as capitais que não tiveram sua linha. Eram o passaporte para o mundo, mesmo que este se restringisse aos limites do município. Foram vistos com medo e admiração. Em “O Bonde e a Cidade”, o paulistano Oswald de Andrade narra: “Eu tinha notícia pelo pretinho Lázaro, filho da cozinheira de minha tia, vinda do Rio, que era muito perigoso esse negócio de eletricidade. Quem pusesse os pés nos trilhos ficava ali grudado e seria esmagado facilmente pelo bonde. Precisava pular.” (...)

O tal do bonde era meio de transporte democrático. Em uma época em que poucos tinham carro, e outros preferiam deslizar sobre trilhos a sacolejar em ruas esburacadas, diversas classes sociais o compartilhavam. No Rio de Janeiro do início do século passado, propalava-se que a cidade não tinha uma rua sequer sem trilhos. O lema era: “Onde chega o bonde, chega o progresso”.

(Mariana Albanese: Para não perder o bonde da História)

 

Observe a frase – Ondechega o bonde, chega o progresso.”– e assinale a alternativa em que o emprego da palavra destacada está de acordo com a norma padrão

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