UFG 2008

“Não corram tanto ou pensarão que estamos fugindo! “

REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL.Rio de Janeiro, ano 1, n. 1, jul. 2005, p. 24.

 

"Preferindo abandonar a Europa, D. João procedeu com exato conhecimento de si mesmo. Sabendo-se incapaz de heroísmo, escolheu a solução pacífica de encabeçar o êxodo e procurar no morno torpor dos trópicos a tranquilidade ou o ócio para que nasceu."

MONTEIRO, Tobias. História do Império: a elaboração da Independência. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1981. p. 55. [Adaptado].

 


O embarque da família real para o Brasil, em 1807, deu origem a contraditórias narrativas. A primeira frase, atribuída à rainha D. Maria I, tornou-se popular, passando a constituir uma versão narrativa ainda vigorosa. Nos anos de 1920, os estudos sobre a Independência refizeram o percurso do embarque, assegurando uma interpretação republicana sobre esse acontecimento, tal como exemplificado no segundo trecho, do jornalista e historiador Tobias Monteiro.

 

Pode-se inferir que essa versão narrativa em torno do embarque pretendia

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