UFJF 2014
Texto I
Epitáfio à mesma beleza sepultada
Vemos a luz (ó caminhante espera)
De todas, quantas brilham, mais pomposa,
Vemos a mais florida Primavera,
Vemos a madrugada mais formosa:
Vemos a gala da luzente esfera,
Vemos a flor das flores mais lustrosa
Em terra, em pó, em cinza reduzida:
Quem te teme, ou te estima, ó morte, olvida.
Matos, Gregório de. Crônica do viver baiano seiscentista. In: Obras completas de Gregório de Matos e Guerra. Salvador: Janaína, 1969,7 volumes, tomo III, p. 528. Adaptado.
Texto II
Cristãos, pagãos, maometanos,
A qual de vós fará o Mistério a vontade?
A incerteza do que é a morte é o que nos vale na vida.
O desconhecimento do que é a morte é o sentido da vida.
O desconhecermos a morte é que faz a beleza da vida.
Quem sabe o valor exato de uma vida?
Sei que há uma vida, e que apagam essa vida — não sei é quem apaga
Mas sei que de cada vida que passa há um universo em mim.
Pessoa, Fernando. Poesia/Álvaro de Campos. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 258. Adaptado.
Sobre a questão da transitoriedade da vida retratada nos dois poemas, é CORRETO afirmar:
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