UFLA 2012

SETE BILHÕES DE CONSUMIDORES, UM PLANETA

A nova geração dos países emergentes quer mais confortos modernos. Mas esbarra nos limites naturais da Terra. Como viveremos num mundo lotado?

Como um todo, a humanidade não parou de crescer. Desde Thomas Malthus (1776-1834), passaram 130 anos até a humanidade chegar ao segundo bilhão, em 1930. No século passado, com a queda na mortalidade infantil e as conquistas da medicina, o ritmo acelerou. Em 1960, éramos três bilhões. Em 1974, quatro bilhões. Em 1987, cinco bilhões. Em 1998, seis bilhões. E bastaram 13 anos para crescermos o último bilhão. Se as projeções (conservadoras) das Nações Unidas se confirmarem, e o crescimento mantiver o ritmo atual, seremos oito bilhões em 2025 e nove bilhões em 2043. É verdade que, aos poucos, a taxa de natalidade tenderá a cair nos países que hoje mais crescem. Segundo as previsões dos demógrafos, em algum momento em torno de 2100, a população se estabilizaria pouco acima de 10 bilhões e depois declinaria lentamente. Os políticos saudaram a conquista na televisão. Agora, a marca dos sete bilhões inspira uma reação mais ambígua. São sete bilhões com potencial criativo, capazes de produzir riqueza e progresso. Mas exigirão mais recursos naturais de um planeta que chegou ao limite. O desafio para as próximas décadas é desenvolver novas formas de produção e criar novos padrões de consumo, para garantir que a humanidade caiba na Terra com conforto.

Fonte: Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI238604-15228,00-BILHOES+DE+CONSUMIDORES+PLANETA.html

 

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