UFLA 2014

“A tragédia que aconteceu na madrugada do dia 1º de janeiro de 2010, em que 52 pessoas morreram soterradas após morros deslizarem de áreas de encosta em Angra dos Reis e Ilha Grande, no litoral sul do Rio de Janeiro, pode acontecer em praticamente qualquer lugar montanhoso do Brasil. Em Minas Gerais, com sua topografia acidentada, a situação não é diferente. Deslizamentos de terra recentes - como o do paredão da serra do Curral, felizmente sem vítimas - evidenciam o perigo de se construir em morros. 

 

Sem fazer distinção se é uma construção luxuosa ou um barraco no morro, o perigo existe mesmo quando a obra é legalizada. O fato é que os desmoronamentos e quedas de barrancos são exemplos de que a geologia deve ser observada antes de qualquer construção. 

 

Mais que condições geológicas desfavoráveis à ocupação humana, a principal razão para os desastres é
a falta de estudos que identifiquem quais áreas estão sujeitas a deslizamentos ou enchentes. E quando há
mapeamento do solo e leis de regulação que se baseiem nele, a legislação costuma ser desrespeitada.”

Disponível em : http://www.otempo.com.br/capa/brasil/relevo-brasileiro-favorece-desastres-como-o-de-angra-1.377746
Acesso em agosto de 2014 (Adaptado)

 

 

O texto aborda os efeitos de uma ocupação urbana não planejada. Excetuando a ação humana e considerando apenas os aspectos naturais, os deslizamentos tendem a acontecer mais em áreas

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