UFSJ 2006

"Tomemos, por exemplo, esse pedaço de cera que acabo de tirar da colméia; ele não perdeu ainda a doçura do mel que continha, retém ainda algo do odor das flores... sua cor, sua figura, sua grandeza são patentes; é duro, é frio, tocamo-lo e, se nele batermos, produzirá algum som. (...). Mas eis que,enquanto falo é aproximado do fogo: o que nele restava de sabor exala-se, o odor se esvai, sua cor se modifica, sua figura se altera, sua grandeza aumenta, ele torna-se líquido, esquenta-se... Embora nele batamos , nenhum som produzirá. A mesma cera permanece após essa modificação?"

(DESCARTES, R. Meditação Segunda. In. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1979, p. 96 (Coleção Pensadores)).

Considerando-se as meditações de Descartes, no trecho acima, é CORRETO dizer que a cera

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