UFU 1999

"A divisão do trabalho e a mecanização complementam-se e reforçam-se mutuamente. (...) somente com a introdução da maquinaria, com seu ritmo constante, é possível realizar o sonho - ou o pesadelo - de uma administração exata do tempo e dos movimentos do operário, sem a onerosa necessidade de colocar um capataz e um cronometrador atrás de cada um."

ENGUITA, Mariano F. "Tecnologia e sociedade: a ideologia da racionalidade técnica, a organização do trabalho e a educação". In: SILVA, Tomaz T. da.(org.)Trabalho, Educação e Prática Social. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. p. 235.

 

Tomando como referência a citação acima, podemos afirmar que

I- o Taylorismo, concepção produtivista desenvolvida por Frederick Taylor nos Estados Unidos, entre o final do século XIX e início do século XX, tinha como características o controle sobre os gestos e comportamentos do trabalhador, com o intuito de evitar o "desperdício de tempo" e a decomposição da produção em movimentos monótonos, causando tédio e idiotização do trabalhador.

II- o Fordismo, desenvolvido por Henry Ford, seguiu a trilha aberta por Taylor ao utilizar a linha de montagem na fabricação em massa de automóveis, ao fixar o operário em um mesmo posto, subordinando-o à máquina.

III- no mundo contemporâneo, a chamada "desindustrialização" - processo de utilização da microeletrônica para a criação de novos postos de trabalho - substituiu os antigos robôs, provocando a diminuição do desemprego, melhorando a distribuição de renda em países emergentes como o Brasil, e criando novas oportunidades de lazer aos trabalhadores.

 

Assinale

Escolha uma das alternativas.