UFU 2001

• Após a descolonização, o nacionalismo e o xenofobismo contra os europeus levaram às tentativas, fracassadas, de criação de alternativas próprias de desenvolvimento, baseadas na valorização das tradições seculares de cada região.

• O desenvolvimento econômico e social da região, com a criação de indústrias, meios de transportes e mecanização da agricultura, capaz de melhorar o padrão de vida africano, encontrou forte resistência entre as populações locais, presas às crenças, mitos e ritos do passado.

• Durante séculos, o domínio estrangeiro utilizou a África como fonte fornecedora de riquezas e mão-deobra escrava, alimentando a acumulação de capital na Europa e Estados Unidos, impedindo que se criassem condições para um desenvolvimento local, que atendesse aos interesses de seus habitantes.

• Na contra-mão da história, os governos africanos mantêm uma política nacionalista, com protecionismo econômico e forte regulação do mercado, o que tem provocado a transferência de empresas e capitais para a Ásia e América Latina, aumentando, ainda mais, o desemprego e a miséria na região.