UFU 2014

No mundo dos séculos XII e XIII, o setor de produção é essencialmente agrícola e inscreve-se no contexto do modo de produção feudal. Esse modo de produção baseia-se na exploração da terra por camponeses submetidos a um senhor. O senhor vive da renda feudal que os camponeses lhe entregam, seja em produtos, seja em dinheiro. Com o dinheiro dos censos dos camponeses e a venda dos produtos da terra, o senhor adquire os bens de que tem necessidade e que aumentam durante o período em função do custo crescente do
equipamento militar e da totalidade das despesas necessárias à “vida nobre”. O camponês, por sua vez, para pagar a parte monetária de censos ao seu senhor e obter o mínimo de bens de que precisa e que ele não produz, compra e vende, também ele, no mercado.
LE GOFF, Jacques. O apogeu da cidade medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1992, p.55,(adaptado)

 

Durante muito tempo, a historiografia considerou que a revolução comercial e burguesa, iniciada já no século XI, constituía, desde logo, um fenômeno radicalmente alheio à lógica do feudalismo e levava à justaposição de dois sistemas econômicos e culturais distintos. Porém, análises como a de Jacques Le Goff indicam que o desenvolvimento urbano e comercial

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