UNESP 2014

Rodo Cotidiano

 

A ideia lá comia solta
Subia a manga amarrotada social
No calor alumínio nem caneta nem papel
Uma ideia fugia

 

Era o rodo cotidiano

 

Espaço é curto quase um curral
Na mochila amassada uma quentinha abafada

 

Meu troco é pouco, é quase nada

 

Ô Ô Ô Ô Ô my brother

 

Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
Ela some é lá no ralo de gente
Ela é linda mas não tem nome
É comum e é normal

 

Sou mais um no Brasil da Central
Da minhoca de metal que corta as ruas
Da minhoca de metal
É... como um concorde apressado cheio de força
Que voa, voa mais pesado que o ar
E o avião, o avião, o avião do trabalhador

 

Ô Ô Ô Ô Ô my brother

 

 

A letra da canção Rodo Cotidiano, do grupo O Rappa, oferece um olhar crítico sobre as condições de vida

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