UNICENTRO 2008

1755. Por volta das 9h30 da manhã ensolarada do Dia de Todos os Santos, Lisboa saiu de sua rotina ao ser abalada por um terremoto de intensidade nunca vista até então – cientistas estimam que o desastre tenha ultrapassado os oito graus na escala Richter (a escala, cuja graduação vai até nove, ainda não existia na época). Após sete minutos de séries rápidas de vinte e dois tremores, o que restou da capital portuguesa foi o caos. Construções estavam em ruínas ou incendiadas, corpos apareciam sob os destroços e ondas imensas formavam-se na região costeira – como o epicentro do abalo teve lugar no oceano Atlântico, um maremoto atingiu Lisboa, que viu determinados pontos ficarem cinco metros embaixo da água. Não há números precisos sobre a catástrofe, mas estima-se que entre dez mil a cinqüenta mil pessoas tenham sucumbido ao terremoto, que poupou apenas três mil dos cerca de vinte mil prédios que existiam na cidade.

(GORGULHO, Guilherme; CRISTIANINI, Maria Carolina. Novembro na História. Aventuras na História. São Paulo: Abril. 27. ed. , nov. 2005.)

 

A catástrofe descrita pelo texto, o terremoto de Lisboa, registrou-se durante a era Pombalina e teve, como desdobramento,

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